Segundo o atendente é um produto vendido pelos chineses. Ele é pequeno, muto leve e vem já com um colante poderoso o que permite colocá-lo por exemplo neste balcão/vitrine.
O veio central onde se passa a embalagem de ketchup, mostarda ou maiones - sempre difíceis de serem abertas - para serem cortadas em um pequena lâmina dupla de ambos os lados, pode ser puxada e dali se limpar e/ou retirar a parte menor que ali fica guarda também garantindo a limpeza da área.
Gosto de ver e apreciar a criatividade simples a favor das pessoas. Agora procuro um exemplar para facilitar o saboreio das pizzas com o acompanhamento.
7 comentários:
Professor,
Pode ser que seja vendido por chineses, mas esse abridor de sachês é invento de um brasileiro e patenteado em 2008.
Vi outro dia um desse em Grussaí.
Onde vende essa maravilha ?
Até então, a pior invenção da humanidade foi o sachê(ketchup ou maionese).Haja dente pra abrir isso!
Para mim, depois da invenção da roda, essa foi a melhor.
Roberto,
Fico lisongeado com os comentários. Meu nome é Leopoldo Almeida e esse produto é minha invenção. 100% Brasileiro, 100% carioca.
Você poderá ver mais sobre o produto no site www.khort.com.br.
Por acaso, esse da fotografia foi comercializado por nosso parceiro "Bom Sabor", uma indústria de sachê.
Obrigado mais uma vez por suas palavras,
Leopoldo
Roberto, que interessante você ter trazido em seu bolg, uma observação sobre
um "simples" produto (objeto) de nosso dia a dia - uma abridor de embalagens.
Nesse sentido, penso que é cada vez mais importante levar alguns aportes,
para reflexão, sobre uma área profissional em que, independente de sua pujante
inserção midiática, ainda existe muita confusão sobre sua utilização e função
entre nós. É natural. Principalmente se compararmos com a Engenharia ou a
Arquitetura (atividades profissionais de longíssima data na existência
humana), o Design é muito jovem, especialmente aqui em nosso país.
Tenho sustentado em vários artigos ou palestras que o Design, sob uma visão
antropológica, pode ser reconhecido dessa maneira, se o integramos ao processo
de evolução humana, no sentido de que ele é um mediador da produção
existencial do homem. Ou seja, o homem em seu processo de humanização, sai em
busca de satisfazer necessidades próprias - que se materializam no e pelo
TRABALHO -, criando um mundo artificial (que não está posto a este pela
natureza) sob um fazer de viés criativo, ressalta-se. Da mesma maneira, faz-se
necessário recordar que o campo do Design Industrial, por definição, nasceu da
divisão social do trabalho, em meio às muitas contradições da sociedade
industrial; trazido pela necessidade de um tipo específico de atividade
profissional que pudesse adequar o desenvolvimento e a produção dos produtos
oriundos dessa com o progresso tecnológico que ora se implantara.
Isso posto, pode-se salientar que o Design configura-se dentre as atividades
projetivas em dar existência concreta, ou melhor, de materializar em forma de
objetos e processos, ideias abstratas e subjetivas. Ele é para a sociedade
industrial um locus privilegiado para a geração de artefatos. Podemos ponderar
que é, atualmente, um relevante fator que medeia o desenvolvimento de grande
parte da totalidade dos objetos que convivem conosco em nosso dia a dia.
...continua no comentário abaixo...
Marcos Esquef
... continua do comentário acima...
Sobre o trabalho oriundo dos profissionais dessa área em tela - os denominados
designers -, se partirmos de uma concepção humanista em geral, podemos afirmar
que todos os homens possuem, ontologicamente, sensibilidade para exercê-lo,
independentemente de uma formação técnica especial. Há vários indícios e
aportes bibliográficos demonstrando que o homem ao produzir uma paisagem
artificial o faz de modo inventivo e criador. Fato que, sob minha ótica, lhe
confere algumas das características essenciais do trabalho exercido pelos
designers. Tal percepção baseia-se no modelo de trabalho humano mediante o
qual a natureza é transformada, tornando-se adaptável e útil à vida do
indivíduo e do seu grupo social. O que nos conduz a apontar que a esfera
produtiva/conceptiva do Design se encontra mediada, tanto por um aspecto
tecnológico, quanto por um caráter teleológico artístico. E é nesse cadinho
produtivo, amalgamado sob essas duas esferas, que ele visa atender às
necessidades do homem, concebendo e produzindo objetos e sistemas, não somente
por um vetor funcional, mas, ao mesmo tempo, sob uma diretriz também estética
que busca atingir seus sentidos. Contudo, grosso modo, também pertinente levar
em consideração que a práxis humana traz consigo a contradição do caráter
fenomênico alienado do trabalho. Ou seja, mediante uma prática utilitária na
qual o homem se relaciona num sistema em que as "coisas" já estão prontas - um
sistema de aparelhos - pelo qual a humanidade se configura com um objeto de
manipulação, conforme já salientou Karel Kosik.
Cumpre reafirmar que a essência do Desenho Industrial é a sua tendência de
problematização para o relacionamento artefato/usuário; ao encontro da mais
apropriada interface entre ambos. E que interessante você ter percebido tal
caráter em sua observação. Um profissional de Design, em meio ao projeto de
objetos, opera simultaneamente com categorias de valor utilitário e de
fruição, como também, da mesma maneira, com as socioeconômicas; observa o
planejamento adequado à materialização dos produtos, especificando e
detalhando os dados necessários à sua produção. Ademais, ressalto que o
processo formativo dos designers deve se aproximar, de maneira muito íntima,
para uma metodologia que se sensibilize com as necessidades materiais da
maioria da população.
Caro amigo, pedindo desculpas por me alongar demais, exponho uma reflexão do
historiador Giulio Carlo Argan, em que ele sustenta o Design "como processo da
existência finalística não apenas da sociedade, mas de toda a realidade". E
que também é ele "que promove uma coisa ao grau de objeto e coloca o objeto
como perfectível, ou seja, participante do finalismo da existência humana". E,
por fim, há nesse contexto uma também relevante crítica sua sob a qual devemos
pensar, a saber: "o mundo moderno tende a deixar de ser um mundo de objetos e
sujeitos, de coisas pensadas e pessoas pensantes. O mundo de amanhã poderia
não ser mais um mundo de projetistas, mas um mundo de programados".
Grande abraço,
Esquef
Ola, Roberto.
Conforme o anonimo das 6.27 PM comentou, a invencao eh de um brasileiro. o nome do invetor eh Leopoldo Aquino de Almeida. Seu invento , patenteado como KHORT e ganhador de varios premios no exterior, no inicio era um cano de PVC com uma lamina de aparelho de barbear.
Note que o cara eh a cara do Marcos Franca, ex-vereador por Campos e radialista da cidade! :D
Veja o link:http://lulacerda.ig.com.br/leopoldo-almeida-que-inventou-o-abridor-de-saches-ganha-premio-nos-eua/
Abracos!
O leopoldo saiu no pequenas empresas e grandes negócios a pouco tempo. Eu vi e achei bem interessante. Ele criou o produto e hoje está com uma grande fábrica com grande demanda. Engraçado que na materia apareceu a ideia inicial e era algo realmente estranho mas pratico. Agora deram uma melhorada nele.
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