65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, dezembro 24, 2010
Corredor Ecológico do Muriqui
O macaco muriqui é uma espécie ameaçada extinção que dá nome ao Corredor Ecológico. Ele foi escolhido para representar a diversidade ecológica na região centro-norte do estado do Rio de Janeiro. Pequenas comunidades do animal estão distribuídas entre as zonas de mata.
O acordo de parceria da MPX Energia com o IBio e a Brasil Florestas para o desenvolvimento social e ambientalmente responsável na região de Mata Atlântica no centro-norte do estado do Rio de Janeiro foi assinado em dezembro de 2008. Desde então, estudos locais e planejamentos têm sido feitos em busca do desenvolvimento rural integrado à proteção e restauração de áreas florestais na zona entre os parques estaduais do Desengano e dos Três Picos e a Reserva Biológica União.
A estratégia do Corredor Ecológico do Muriqui inclui a geração de trabalho e renda, através do envolvimento das comunidades locais na cadeia produtiva da restauração florestal, e o apoio ao desenvolvimento de atividades econômicas sustentáveis. São nove os municípios fluminenses com áreas envolvidas no projeto: Bom Jardim, Campos dos Goytacazes, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Macaé, Nova Friburgo, Santa Maria Madalena, São Fidélis e Trajano de Morais.
Um dos objetivos do projeto é promover a integração das florestas para possibilitar o encontro dos muriquis, aumentando as chances de reprodução e preservação da espécie.
Em setembro foi apresentada a segunda fase do projeto Corredor Ecológico do Muriqui, uma iniciativa do IBio para a criação de uma área de desenvolvimento rural sustentável aliada à proteção da biodiversidade.
Com recursos da MPX Energia e a participação da Brasil Florestas, a nova etapa do Corredor Ecológico do Muriqui compreende a implementação das ações planejadas após um diagnóstico socioambiental da região, que se deu durante a primeira fase do projeto e durou um ano.
Ao conectar os fragmentos de florestas de Mata Atlântica entre os parques estaduais do Desengano e dos Três Picos e a Reserva Biológica União, o projeto busca promover a restauração e a conservação da biodiversidade local, em parceria com governos municipais e estadual, organizações e proprietários rurais. Ao todo, a área possui 400 mil hectares, espalhando-se por nove municípios no centro-norte fluminense.
“Na primeira fase, fizemos estudos aprofundados e identificamos um grande potencial de conservação e restauração da biodiversidade, mas havia uma lacuna de iniciativas”, diz Gabriela Viana, coordenadora do programa Serra do Mar do IBio.
A segunda fase começa com uma experiência piloto no município de Santa Maria Madalena. Até o momento, o projeto contou com recursos de aproximadamente R$ 700 mil. Desse montante, cerca de 65% foram investidos pela MPX.
Objetivos do projeto Corredor Muriqui:
1) Ampliar a atual área protegida, inserida dentro do Corredor Muriqui;
2) Restaurar florestas, visando a conservação dos recursos naturais e da biodiversidade;
3) Proteção de Reservas Legais e criação de Reservas Particulares do Patrimônio Natural;
4) Fomentar mudanças nas práticas de uso do solo das propriedades rurais;
5) Gerar créditos de carbono através da restauração florestal;
6) Mobilizar a sociedade local em prol da implantação do Corredor Muriqui.
Fonte: IBio na internet.
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