65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, dezembro 27, 2010
Partidarização da polícia outra vez, não!
É natural e compreensível que a categoria, seja da Polícia Militar ou Civil, tenha seus candidatos aos cargos de representação popular. O mesmo ocorre com os médicos, os professores e assim por diante.
O que o blog se refere é a esta onda que tenta produzir um candidato majoritário a partir das ações e do sucesso momentâneo das polícias em nosso estado.
O início é sempre assim, sai através de um balão de ensaio, uma notinha numa coluna e, assim testa-se a aceitação e mais adiante...
O blog está se referindo aos comentários sobre a ascenção do José Maria Beltrame, secretário estadual de Segurança, à condição de batman fazendo sucesso na plateia do show de Roberto Carlos e outras insinuações que tendem a levar uma ação de política pública, à hipótese de uma candidatura à sucessão do governador.
Esta mistura não deu certo no passado e não tem nenhum indicativo que possa dar agora, ao contrário, ela pode ser a retomada, de um filme que já vimos. Ela pode partidarizar uma ação que ainda está nos seus primeiros passos.
A comemoração das ações das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs) não significa a sua vitória sobre os problemas de segurança pública dos diversos estados brasileiros, incluindo, o Rio de Janeiro.
A esperança que ela traz é maior do que o indicativo de que ela poderá ser efetivamente vitoriosa.
Porém, a mistura que se está pretendendo fazer certamente será o fim desta expectativa. O início é assim mesmo, o secretário nega, diz que não dá para a coisa, as pessoas vão repetindo que é a hora e mais adiante... o trailler vira mais um replay de um filme bastante conhecido.
Interessante perceber que um dos maiores incentivadores deste frisson, o sistema Globo, era o seu maior crítico no passado, o que parece indicar, que mais uma crítica, o que parecia não lhe agradar era o interlocutor e não o conteúdo do problema.
De qualquer forma, bom, que tenham juízo e respeitem o povo. O povo não é bobo!
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Um comentário:
Quem ainda não viu precisa ver tropa de Elipe II, vai entender tudo. Mas infelizmente, o povo do Rio deve estar satisfeito, pois votou pela continuidade. Cada povo tem o governo que merece, não, não, que escolhe.
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