65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Ciclo de vida
Ciclo de vida é um conceito muito associado aos produtos industrializados. A engenharia de produção costuma identificar os ciclos de vida dos produtos que na sociedade capitalista vai ficando cada vez mais curto.
Para quem como o blogueiro já completou os cinquenta, é relativamente difícil, absorver a ideia do descarte dos produtos, seja pela existência de novas e baratas alternativas, quase sempre com algum algo a mais, seja, pelo custo de eventuais reparos.
A grande questão que foi sendo colocada nesta concepção é o crescente aumento do lixo dos resíduos sólidos e seus respectivos descartes.
Pois agora, diz-se que este conceito de "ciclo de vida" poderia passar a ser usado no Brasil, também para avaliar os impactos dos empreendimentos.
Assim como, hoje, se exige o Relatório e o Estudo de Impacto Ambiental (Eia/Rima) para se fazer os licenciamentos dos emprendimentos, já se especula, sobre a implantação da exigência de informação do ciclo de vida de todo o emprendimento, de seus materiais, equipamentos, etc.
Na prática seria a obrigação de planejar as consequências do uso de materiais mais descartáveis e seus impactos para a sociedade.
Nos estudos de viabiliade técnica e econômica (EVTE) dos empreendimentos já se utiliza este conceito mais ligado à questão econômica do que a ambiental. O Michael Porter, considerado um dos estrategistas da administração, já definia que um empreendimento industrial, de forma similar ao ser humano, atravessa quatro estágios: implantação, crescimento, maturidade e declínio.
Pensar e planejar as consequências, nestas quatro fases, para um empreendimento de grande porte, com previsão de ações e metas, será sempre um trabalho de muito fôlego, porém, mais que isto, o quê as catástrofes que estão aí a se suceder, em tudo em que é canto do planeta, estão a exigir dos técnicos e dos gestores públicos, são planejamentos e projetos mais bem feitos e controlados.
O assunto é mais vasto e tem sido objeto de algumas observações deste blogueiro. Ao postar este breve texto sugiro que ele seja aprofundado por colaboradores e leitores interessados na temática.
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