65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, janeiro 05, 2011
Crescimento da população com o empreendimento do Açu
Muito já se falou sobre a questão no último ano. Também já se disse que este é o impacto que mais problemas deve trazer para os municípios incluídos na Área de Influência Direta (AID) com o empreendimento do Açu.
O aumento da população exige mais creches, salas de aulas, escolas, professores, postos de saúde, hospitais, médicos e outros profissionais da área, mais habitação, saneamento (fornecimento de água e coleta de esgotos), segurança pública, etc.
O crescimento populacional para toda a AID até 2025 é prevista em 722 mil habitantes, sendo 530 mil para Campos dos Goytacazes (que deve superar os 1 milhão de habitantes) e 192 mil habitantes para São João da Barra, onde poderá chegar a 232 mil habitantes. Desta forma, o crescimento populacional anual de Campos aumentaria de 1,22% para 5,78%. O crescimento mais expressivo é previsto para o período entre 2010 e 2020, decaindo no período de 2020 até 2025.
As estimativas acima foram feitas pela LLX no EVTE (Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica) do empreendimento do Açu.
Não é difiícil compreender que quanto menor o crescimento populacional, melhor para a região, pois significará menos pressão sobre o meio ambiente e sobre a qualidade de vida de quem aqui já reside.
Porém, é inegável que não há como a região se fechar para este fluxo de pessoas, embora possa e deva preparar melhor os jovens daqui para ocupar a maior quantidade possível de postos de trabalho, nos empreendimentos previstos para o Complexo Logístico-industrial do Açu.
O aproveitamento de mais pessoas da região é uma das formas de reduzir os impactos negativos com o empreendimento. A conferir!
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Um comentário:
Esse crescimento só se efetivará se a BR 101 for duplicada. Está me parecendo um grande engodo.
Sem a duplicação da BR 101 os empreendimentos previstos não serão viáveis. A BR 101 é um gargalo. Não suporta nem o volume de tráfego atual.
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