65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sábado, janeiro 08, 2011
Duas informações de economia que interessam a Campos
A primeira está na coluna Negócios & Cia. do jornal O Globo e fala da demissão de 15% da mão de obra da empresa financiada pelo Fundecam, a alemã, Schulz:
“ Mais tubos 1"
O Grupo Schulz é outro que contratou advogado para taratar de sua defesa contra a invasão de produtos da Ásia. Estuda pedir investigação por dumping em tubos com costura e conexões em inox. Alega que o produto chinês custa US$ 7/Kg, enquant a média internacional é de US$ 20. Em 2010, a produção do intem na fábrica em Campos caiu de um milhão para 600 mil peças, diz Marcelo bueno, presidente da Schulz. O grupo demitiu 15% do pessoal."
"Mais tubos 2"
Bueno critica a importação por contratdas da Petrobras. Nesta 4ª, o Ministério de Minas e Energia debaterá conteúdo local. De um lado, a estatal. De outro, os fornecedores."
A segunda sobre os próximos passos na luta dos municípios da região para a manutenção da receita dos royalties, uma entrevista do ministro Edson Lobão que diz que:
"Serão encaminhados simultaneamente três projetos independentes: sobre as regras de exploração do minério, o marco regulatótio em si; um que cria a agência reguladora do setor; e outro que trata dos royalties... Sobre pré-sal, Lobão ratificou que quando o Congresso voltar od recesso, no início de fevereiro, o governo enviará o projeto de lei que estabelece a divisão dos royalties. Poderá ser pedda urgência constitucional - que leva o projeto à pauta de votações em 45 dias, trancando so trabalhos enquanto não houver apreciação".
PS.: Atualização às 20:22.
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Um comentário:
Interessante, Roberto.
Veja você, que a concessão de dinheiro público para atividades privadas, chamadas "de escala", que não podem elaborar um estudo estratrégico que garanta prever a perenidade de suas atividades, e lógico, a manutenção de empregos, que é a contrapartida mais alardeada (embora sempre duvidosa e imprecisa)pelos governantes que adoram "privatizar" lucros e socializar prejuízos, é sempre uma ofensa a nossa inteligência e ao bolso do contribuinte.
Como atuam em setores sempre influenciados pela guerra cambial e pela agressiva e ostensivo ataque de concorrentes de outros países (principalmente da China), esses empresários apostam com nosso dinheiro, e parecem fadados a fracassar.
Só quem não viu isso foram nossos "especialistas" do (a)fundecam(pos).
Ou será que viram e fingiram não ver?
Como a Fábrica de Macarrão(que virou pizza), a fábrica de fraldas (que cheira mal), e quando tranformaram nosso dinheiro em "suco" na Bela Joana, nossos "doutores" seguem dando diplomas de burro para a patuléia.
Não tenho medo de errar: se juntássemos todo o dinheiro dado e desperdiçado com esses mega-investimentos, e distribuíssemos para as famílias, daria para atingir umas 30 mil pessoas com uma renda mensal de 500 reais por dez anos.
Nada impactaria mais a economia local que isso.
O resto é conversa fiada de raposa para tomar conta do galinheiro.
Esse é um bom "alerta" para os "encantados" com o (s)heike das letrinhas.
Um abraço.
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