65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, janeiro 19, 2011
Linha de transmissão Campos-SJB da MPX
A Ascom da MPX informou, ontem, na audiência pública para licenciamento ambiental do projeto da linha de transmissão de energia elétrica que interligará o Porto do Açu ao Sistema Integrado Nacional (SIN), que a rede terá cerca de 51 quilômetros de extensão e ligará a usina até a subestação de Campos.
Os estudos ambientais que estão sendo apresentados e submetidos à análise do Instituto Nacional do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro (Inea) informa que o mesmo exigirá a implantação da estrutura, com instalação de 129 torres em tensão de 345 kV e terá um custo de aproximadamente R$ 75 milhões.
A MPX projetou duas usinas termelétricas para a região do Superporto do Açu, somando capacidade total de 5.400 MW. A MPX Açu I, movida a carvão mineral, já possui licença de instalação. A MPX Açu II, a gás natural, apresentou o projeto em audiências públicas em outubro de 2010 e aguarda a conclusão do processo de licenciamento.
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5 comentários:
Prezado Roberto. Fui hoje à Audiencia, Campos, sobre o tema em tela. Aberta as perguntas, um cidadão fez a seguinte pergunta à mesa: Como as linhas passarão sobre a zona urbana, 345 kv. considerando que o Plano Diretor atual, limita a 50 kv. Quem errou nos estudos do trajeto? Um projeto desta magnitude, a meu ver, não podería cometer um erro, em tese, primário, sabendo-se tambem, que o Corredor Logísitco é integrado com as linhas de transmissão. Segundo um outro presente, o referido corredor passaría quase ao lado do Shoping Estrada. Pergunto. Pelo seu conhecimento sobre a matéria, procede as questões levantadas? Aguardo.
Caro Barreto,
Não conheço o projeto, nem o EIA e nem o Rima, porém, julgo a questão pertinente de ser observada.
Sds.
E a queima do carvão mineral? Vários países estão abolindo devido a grande poluição que causa, niguém comenta isso. Os navios vão levar nosso minério e trazer carvão mineral para desgraçar nossa região. Cadê o pessoal do meio ambiente que deixou isso passar tão facilmente, enquanto a licença do aeroporto do Farol não sai. Eu queria uma explicação sobre o porque da obra do aeroporto do Farol não ter começado.
È isso mesmo! Será q um aeroporto afeta mais a natureza do q uma usina termoelétrica movida a carvão? O mundo mais desenvolvido está acabando com isso, e os bobos daqui batem palmas pra Eike e esses chineses destruidores da natureza. Cadê os ecologistas q tentaram barrar a construção da ponte Rosinha, pq ia cortar uns pés de manga q tinha ali naquela área?
E o aeroporto do Farol q ninguém fala mais nada, sai ou não sai?
Prezado Roberto. Aproveito o espaço para fazer um comentário a respeito do Aeroporto do Farol, inquirido por dois de seus leitores. Os Embargos, sobre o aludido, teriam sidos indeferidos pelo TJ-RJ recentemente, e as obras, teriam seu inicio logo em Fevereiro do corrente. Até a próxima.
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