65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, janeiro 21, 2011
O quadro que vai se modificando em SJB
"Quatro assaltantes armados, num Santana, levam dinheiro de uma loja de autopeças e produzem vítimas em Mato Escuro, no 5º distrito de São João da Barra."
Os casos vão surgindo diante da realidade que vai se modificando na região do Açu.
Os quatro assaltantes foram detidos pela PM, em Martins Lage, depois de uma longa perseguição. Mais detalhes aqui no site de notícias Ururau.
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5 comentários:
Esse é o ¨progresso¨ que despontei para São João da Barra em conversa com amigos ha cerca de 2 anos atrás.
Um falso Midas se apossa de uma região com a subserviencia do poder político.
Até qdo diremos amem para o capital a qualquer preço?
Esse é apenas o começo visto que medidas preventivas( até qdo ficaremos nesse imediatismo inconsequente?)nunca estão na pauta de obtusos e mesquinhos governantes.
Isso não é nada, em 2 meses na região do 5º distrito houveram 4 assaltos a mão armada que a imprensa não divulgou. O desenvolvimento do mal chega antes do que o tão divulgado desenvolvimento do bem. Até quando?!
Assaltos aos Correios em SJB, agencias bancárias, assassinatos, tráfego de drogas. Isso é desenvolvimento?!
Desenvolvimento é saúde, segurança, educação, em que patamar estamos nesses quesitos?!
Roberto,
Nesse caso, os assaltantes são todos moradores da comunidade Tira-Gosto.
Não há nenhuma relação entre "desenvolvimento" e criminalidade, pelo menos, nesse caso.
Por outro lado, o crime em questão revela vários dados curiosos:
Um dos assaltantes saiu da cadeia faz três meses, e revela como a "cadeia" é só "mais um rito de passagem", ou seja: o cara sai de lá, na maioria das vezes, pior que entrou. Pagamos para torná-los pior. Independentemente da visão que cada um tenha sobre o problema, o fato é: esse modelo não funciona.
Três dos quatro preso já foram "funcionários" do tráfico. Isso nos revela que não há uma "especialização", em geral, quando se trata de pequenos criminosos: eles migram de acordo com a conveniência.
De acordo com um deles, o tráfico hoje, é pouco rentável, por uma estranha lógica de mercado: muita oferta de mão-de-obra, e "pouca" rentabilidade, uma vez que do preço da maconha é baixo, e a chegada do crack(droga muito barata)diminuiu as margens e os "salários".
Há outros temas relacionados que demandam mais profundidade de análise.
Ah, e o assalto foi motivado por "uma informação privilegiada" que obtiveram com alguém ligado à vítima, e pela "facilidade" proporcionada pelo isolamento do local(Mato Escuro), próximo ao 5º distrito.
Um abraço.
Olá Douglas,
Mesmo com estas informações que ajudam e muito na análise, é inegável, que o atrativo do Açu, pelo que se fala vira um elemento que também não deve ser descartado.
Seria o simbólico do que um empreendimento pode trazer, sem ainda estar trazendo.
Quanto ao resto, as informações só reforçam tudo aquilo que já se sabia.
Abs.
Roberto,
É claro que a preocupação sua, e nossa, é a ausência de visão estratégica, no planejamento de ações que diminuam os impactos sociais(o pior deles, é a desigualdade, seguida do aumento de criminalidade).
A expectativa de geração de riqueza é acompanhada pelos criminosos.
Mas veja, não são apenas esses pé-de-chinelo que preocupam.
Eu me preocupo muito mais com a forma predatória de ocupação da região pelo grupo que está à frente do empreendimento.
Esse péssimo exemplo é que abre a chance de que SJB e o entorno(aí incluído nossa cidade)se transforme em cidades-sem-lei, ou pior, sob a lei do mais forte.
Bom, se bem que já é mais ou menos assim.
Um abraço.
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