65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, janeiro 13, 2011
Rio Paraíba do Sul deve atingir 10 metros, ainda hoje, em Campos
Segundo o site de notícias Ururau, a previsão é que o nível do Paraíba do Sul em Campos atinja a cota dos 10,15m nesta quinta-feira (13) à noite. Agora às 14 horas o nível medido foi de 9,4 metros.
“As águas que estão chegando ao Paraíba, em Campos, neste momento são das chuvas de São Paulo. As águas da Região Serrana deverão chegar ao município entre a tarde e noite de hoje. Estamos realizando a medição do rio de duas em duas horas e o nível está subindo 4cm de uma em uma hora.”
As cotas que a Defesa Civil trabalha é de 9,60m para atingir a comunidade da Ilha do Cunha. Daí em diante seguem as comunidades do Tira-Gosto com 10,40, Matadouro, 10,60 e Coroa aos 11m.”
A possibilidade do aumento e transbordamento do rio é complicada, por conta, da ocupação de toda a Defesa Civil do estado que está concentrada na região Serrana, onde os municípios atingidos, em ordem de conseqüências, são Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Rio Preto, Santa Maria Madalena e Bom Jardim.
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5 comentários:
A quantidade de chuvas foi imensurável ,mas para além disso , sabemos que TODO ANO a tragédia se repete em menor ou maior grau.
Independente da natureza , precisamos de políticos sérios, que parem de contabilizar corpos , que deixem seus imediatismos facilitadores de recursos sem licitações e partam para ações preventivas que dêem resultados a longo prazo.
Tragédias , qdo não podem ser evitadas, podem NO MÍNIMO ,ser minoradas qdo as cidades, Estados e Municípios são governados madura e honestamente.
A conversa mais corrente entre empreiteiros e na prefeitura é a sonhada enchente. Muitos fizeram até mandiga no ano novo para a ocorrência de desastres. Não ia nem completar o comentário, mas para os mais inocentes segue aí: enchente = calamidade pública = obras sem licitação em razão da emergência.
Aí a fartura corre solta, preço superfaturados e empresas agraciadas.
Carissimo Roberto e comentaristas,boa tarde, gostaria que vocês discutissem, por favor, como a mídia campista trabalha sobre a questão do povo da Ilha do Cunha e de outras comunidades que moram em áreas de risco.Porque quando os moradores, por exemplo, da Ilha do Cunha voltam para a suas casas, os meios de comunicação dizem que a situação deles estão voltando ao "normal" ou estão "se normalizando".Se entrarmos no campo da sociologia vamos entender que a palavra normal, vem daquilo que está segundo a uma determinada norma ou regra.Pensando assim, será que morar em área de risco deve ser algo normal para aquele povo, deve ser uma condição "normativa" padrão para aquele extrato social?Se para as secretárias que trabalham diretamente no "olho do furação", no que concerne a questão das enchentes pensam assim, estamos "fritos".Eu jamais gostaria de morar num lugar, onde seria tratado como um "iô-iô" humano, na condição de retirado da área de risco e colocado.Creio que a dignidade humana deve prevalecer.Cadê as tão propaladas casas populares prometidas em Campanha pela nossa prefeita?Estão aonde?Tirem essas pessoas desses lugares para colocarem em casas populares ou paliativamente em alugueis sociais, é muito mais barato.Recebemos os Royalties para quê?
Os governos deveriam ter medidas pró-ativas, avisando a população, foi emitido comunicado para Defesa Civil por volta de 16h, foi em cima da hora, mas poderia ter evitado algumas mortes. Tem que haver procedimentos, em casos de enchentes é possível prever, basta criar uma estrutura, procedimentos. Na recente enchente na Austrália, choveu 200mm e apenas 19 mortes, isso mostra organização em caso de catástrofes naturais. Hoje, o que fazemos é gastar muito dinheiro tentando organizar o que a catastrofe deixou, enquanto poderíamos gastar de forma organizada para termos uma infra-estrutura melhor.
Para polícos vigaristas as enchentes são motivo de comemoração na medida em que o dinheiro corre solto e sem licitação.
O triste é que permanecem no poder devido ao voto dos mesmos que são suas maiores vítimas.Trocam-no por cinquentinha!
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