segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Mais uma reclamação contra a Via Cabo

O blog recebeu por e-mail de mais um consumidor que reclama da empresa que opera o sitema de distribuição de canais de TV à cabo e provedor de internet em Campos. Como o próprio reclamante disse ao final: "com a palavra a empresa": "Este mês (fevereiro) fui surpreendido com a fatura enviada por e-mail da viacabo em Campos dos Goytacazes. Em 24 de novembro de 2010, atualizei minha assinatura de internet da viacabo adicionando o pacote de tv plus digital que me foi oferecido na "promoção", onde seria cobrado o valor de R$ 92,21 pelo serviço de internet de 1,5MB e Tv plus digital por 12 meses. Incluído na minha fatura por minha opção e oferecido pela viacabo utilizo o desconto por fatura fácil no valor de R$ 3,50 e débito automático de R$ 4,00, totalizando um desconto de 7,50. Assim com os descontos o valor que eu pago é de R$ 92,21. Ocorre que na fatura deste mês o desconto de débito automático e fatura fácil foi reduzido para R$ 1,00 cada, ou seja o desconto que era de 7,50 passou a ser de R$2,00, onerando a mensalidade em 5,50. Desta forma o valor cobrado na fatura passou a ser de R$ 98,61. Tem outros valores que foram aumentados além da redução do desconto. Entretanto o que ocorre é uma quebra contratual, pois reza o contrato : Onde irá pagar o valor de R$ 92,21, mensal do 1 ao 12 mes. Valor já está incluso o desconto da Fatura fácil equivalente a R$ 3,50 mensal e desconto de débito automático equivalente a R$ 4,00 mensal." Se eu cancelar o contrato eu serei "obrigado" a pagar a multa contratual R$ 300,00 informada no contrato, mas e a quebra contratual desta empresa? Será que eles estão com muito cliente? Se mantiverem esta redução de desconto vou cancelar a assinatura por quebra contratual e quero ver eles me cobrarem a multa de R$ 300,00. Acho bom eles avaliarem bem o que estão fazendo com o consumidor. Vamos ter um bom embate judicial. Com a palavra a Viacabo. Consumidor lesado."

Clip das etapas da construção da Usina Eólica de Gargaú

Produzido pelo Denilson Santos e disponibilizado pelo blog Gargaú News, veja abaixo, o clip de cerca de 5 minutos que registram imagens de algumas etapas da construção do parque eólico de Gargaú:

Cargas para o Açu

Enquanto o porto do Açu, não está pronto, até as cargas que servirão para a instalação do seu funcionamento, depende do uso das rodovias. Com esta finalidade, desde o dia 10 de fevereiro seis caminhões com 22m de comprimento, 6,5m de largura e 7m de altura transportando filtros, que serão usados para o beneficiamento do minério que chegará pelo mineroduto para serem exportados, passaram ontem e hoje pela área urbana de Campos, para seguir em direção ao Açu, em São João da Barra, onde os equipamentos serão instalados. Cada caminhão está transportanto uma carga de aproximadamente 37 mil quilos. Sinais de trânsito, fios de telefone e de energia elétricos instalados mais baixos tiveram que ser removidos para a passagem da carga. Um peso deste certamente causa estragos no piso da rodovia e das vias urbanas utilizadas no transporte.

Movimentação de passageiros em janeiro no Aeroporto de Campos

Mesmo, sem os voos regulares, por conta dos problemas da empresa Team, a movimentação de aeronaves no Aeroporto Bartolomeu Lisandro, (CAW), agora em janeiro de 2011 foi maior do que o de janeiro do ano passado, 2010, segundo os dados da Infraero, divulgado pelo blog Aeroporto de Campos.
Os dados da movimentação em janeiro de 2011 foram de 353 aeronaves e 465 passageiros, contra 315 aeronaves e 437, em janeiro de 2010. Os voos fretados, os ligados ao grupo EBX e os helicópteros que operam o transporte de trabalhadores off-shore na Bacia de Campos foram os responsáveis por estes números.
PS.: Foto do blog Aeroporto de Campos.

Vencimentos dos professores da Uenf serão votados amanhã na Alerj

O blog recebeu da Ascom da Alerj (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) a informação: "A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) votará em discussão única nesta terça-feira (01/03) o projeto de lei 89/11, em que o Poder Executivo reajusta os vencimentos dos servidores públicos titulares dos cargos de Professor Associado e Professor Titular do quadro permanente da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). O mês de referência do aumento será fevereiro de 2011 e ele será pago em seis parcelas mensais e consecutivas de 3,37% sobre o vencimento, o que somará 22% de aumento ao final do primeiro semestre. O reajuste, diz o texto, é extensivo aos integrantes da categoria já aposentados e também aos pensionistas de servidores que a integravam. “A proposta, tal como ora formalizada, acarreta ao erário, tanto no presente exercício, quanto no de 2012, um impacto de cerca de R$ 6,5 milhões. Porém, mostra-se extremamente necessária à valorização e aperfeiçoamento da educação universitária oferecida pelo estado fluminense”, justifica o governador Sérgio Cabral no texto."

O marketing EBX

O grupo do empresário Eike Batista procura sistematicamente informações dos seus empreendimentos ou apoios “ambientais” ou culturais que podem ter destaque no noticiário pelo seu caráter digamos que inusitado, gerando o tal marketing gratuito. Este é o caso da informação de que a área do Complexo do Porto do Açu (Clipa) tem uma área semelhante à ilha de Manhattan. Agora é a página nova da MPX (a empresa de energia do grupo EBX) que informa que “as chaminés da MPX Açu I e MPX Sul serão mais altas que o maior prédio do Brasil – o edifício do Mirante do Vale em São Paulo, que tem 170 metros”.

Heliporto em Serra-ES

A demanda de uso para vôos de helicóptero na Bacia do Espírito Santo, em direção às embarcações que operam no litoral capixaba, fizeram a Petrobras optar por contruir um heliporto naquele estado. O município escolhido é Serra, porém, a área a empresa estatal deve tomar a decisão logo depois do carnaval. PS.: Atualizado às 15:44: A coincidência é que a localidade mais provável da instalação do heiporto do município de Serra também tem o nome de Farol de São Tomé, e fica entre as prais de Nova Almeida e Jacaraípe.

Trote solidário da FMC

Do release da Ascom: "A recepção começa nesta segunda-feira, 28, com três dias de atividades e continua entre os dias 14 e 17 de março, quando acontece a gincana. O evento consta de ações de campanha solidária, doação de sangue, apresentações culturais, espetáculo de humor, além da gincana, que tem como objetivo arrecadar mantimentos, que são doados a instituições de assistência social."

domingo, fevereiro 27, 2011

Plataformas da OSX serão montadas no Paraná

Duas plataformas fixas de petróleo (Wellhead Platforms – WHPs), WHP-1 e WHP-2 que serão instaladas em águas rasas, nos poços descobertos da OSX na Bacia de Campos, e que serão construídas pela Techint vão ser montadas no Pontal do Paraná. O trabalho de contrução das jaquetas deverá gerar 2 mil empregos diretos e 6 mil indiretos no litoral do Paraná.

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Condicionantes estabelecidas pelo Inea/Ceca para a liberação das licenças prévias para a OSX e a MPX no Açu

Junto da liberação do licenciamento prévio para a construção do estaleiro OSX Brasil S.A e a termelétrica a gás Porto do Açu, em São João da Barra, publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, a Secretaria Estadual de Ambiente o Inea exigiram como condicionantes a criação de três unidades de conservação que objetivam assegurar a preservação da biodiversidade e de remanescentes das lagoas no Norte Fluminense: a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Caruara, de propriedade do grupo EBX; o Parque Estadual da Lagoa do Açu, com 8 mil hectares, no Município de Campos; e a Área de Proteção Ambiental (APA) de Grussaí. Os recursos para estas iniciativas, assim como para um programa um amplo programa de saneamento deverão vir, desta condicionante ambiental, com a destinação de 0,9% do custo de cada um desses projetos para saneamento e de 0,1% para a preservação da biodiversidade, totalizando R$ 63 milhões. A conferir!

Os processos de licenciamento ambiental

Embora estabelecidos legalmente por uma resolução do Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente, desde 1997 (Resolução Nº 237/97), só agora, com os grandes empreendimentos do Complexo do Açu, a população está tomando conhecimento mais detalhado de como ocorre este processo. Por conta disto, o blog resolveu trazer a todos os que ainda não conhecem, a legislação com as exigências destas obrigações. Os licenciamentos para projetos de grande porte, obedecem a três estágios distintos: Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). A Licença Prévia é concedida na fase inicial de planejamento do empreendimento e atesta a sua concepção, localização e viabilidade ambiental. Para a obtenção da LP, é elaborado o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Após a elaboração desses documentos, o EIA/RIMA fica disponível para a consulta da população e análise do órgão ambiental competente, que, então, solicita a realização de a audiência pública - um procedimento que consiste em apresentar aos interessados o conteúdo dos estudos ambientais, esclarecendo dúvidas e recolhendo as críticas e sugestões sobre o empreendimento e seus impactos. Após a concessão da Licença Prévia, é preciso elaborar o Plano Básico Ambiental (PBA), que irá detalhar, na forma de programas executivos, as medidas mitigadoras, compensatórias e potencializadoras recomendadas no EIA, além de trazer propostas de monitoramento da ocorrência dos processos impactantes e medidas de controle. A Licença de Instalação autoriza a implantação do empreendimento, devendo esta obedecer às especificações do Plano Básico Ambiental (PBA), assim como dar cumprimento às exigências especificadas pelo órgão ambiental competente. Após a construção do empreendimento, é necessária a obtenção da Licença de Operação para autorizar o seu funcionamento. A LO é concedida após a verificação do cumprimento das medidas exigidas nas licenças anteriores. Além destas licenças, existem outras para investimentos de menor porte que em algums situações podem acontecer de forma simultânea, como exemplo: Licença Ambiental Simplificada – LAS - Concedida em uma única fase, atesta a viabilidade ambiental, aprova a localização e autoriza a implantação e/ou a operação de empreendimentos ou atividades enquadrados na Classe 2, definida na Tabela 1 do Decreto 42.159/09, estabelecendo as condições e medidas de controle ambiental que deverão ser observadas. Licença Prévia e de Instalação – LPI - Atesta a viabilidade ambiental de empreendimentos e, concomitantemente, aprova sua implantação, quando a análise de viabilidade ambiental da atividade ou empreendimento não depender elaboração de EIA/Rima nem RAS, estabelecendo as condições e medidas de controle ambiental que deverão ser observadas. Licença de Instalação e de Operação – LIO - Aprova, concomitantemente, a instalação e a operação de empreendimentos cuja operação represente um potencial poluidor insignificante, estabelecendo as condições e medidas de controle ambiental que devem ser observadas na sua implantação e funcionamento. Licença Ambiental de Recuperação – LAR - Aprova a remediação, recuperação, descontaminação ou eliminação de passivo ambiental existente, na medida do possível e de acordo com os padrões técnicos exigíveis, em especial aqueles em empreendimentos fechados, desativados ou abandonados. Licença de Operação e Recuperação – LOR - Autoriza a operação do empreendimento concomitante à recuperação ambiental de passivo existente em sua área, caso não haja risco à saúde da população e dos trabalhadores. PS.: Publicação oficial: Em nosso estado, as licenças só têm validade quando a sua concessão é publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e em um jornal de grande circulação, no prazo de 30 dias após seu recebimento. A não publicação da licença pode acarretar sua anulação ou a aplicação das penalidades previstas nos artigos 84 e 87 da Lei nº 3.467, de 14 de setembro de 2000.

Um novo choque (guerra) do petróleo? E o Brasil com isto?

A situação até pode ser controlada, mas, o rastilho de pólvora que ela deixa para trás é enorme e consequentemente, explosiva. Não se trata de questionar a democratização destes países ricos de petróleo que por décadas mantiveram o povo sob tutela. Bom que os novos tempos propiciem a instalação de regimes que valorizem a democracia e reduzam as desigualdades sociais, incorporando suas periferias. A localização geográfica onde há as enormes reservas petrolíferas não é por acaso. Sob o ponto de vista geopolítico o petróleo continua sendo produto de cobiça e de guerras. Poucos são os países estáveis com reservas petrolíferas indispensáveis ao desenvolvimento econômico, pelo menos, pelos próximos 40 a 50 anos. A descoberta do pré-sal deu ao Brasil esta condição, que pode atenuar a crise mundial que, aparentemente, está aos poucos se instalando. É inegável que há possibilidades deste rastilho se expandir tanto a leste, quanto ao norte e mais ainda, às periferias dos países mais ricos. Bom que as democracias se instalem, o povo faça valer seus direitos, com a redução das diferenças em diferentes territórios e diversas culturas. Será que mais uma vez, o Brasil poderia estar na contramão da história? Ou seria, pelas novas condições geopolíticas, uma nova especial condição de vanguarda? Os fatos e o tempo nos trarão as respostas.

"Rio contra a dengue"

Agora é lei: todos os órgãos do Legislativo, Executivo e Judiciário estaduais são obrigados a fixarem cartazes com o site http://www.riocontradengue.com.br, para garantir à população o acesso a informações sobre a doença e a possibilidade de fazer denúncias sobre focos.
A lei 5.894/11 é de autoria do deputado Marcelo Simão (PSB) e foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (25/02). Clique aqui, conheça e vejas as informações do portal.

Ministro do Trabalho diz que falta de profissional qualificado pode afetar economia

O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, admitiu hoje que a falta de mão de obra qualificada pode afetar o desempenho da economia brasileira em 2011. Segundo ele, alguns setores já até reduziram os investimentos por causa do problema. Mesmo assim, Lupi está otimista e prevê um crescimento de até 5% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, acima das projeções do mercado. “Se não tivermos uma priorização nesta área, afeta sim (o crescimento). Na construção civil, por exemplo, está faltando mão de obra qualificada. Se não tem, diminui a capacidade de produção das empresas e o ritmo das obras”, disse. O ministro afirmou ainda que o governo está discutindo a possibilidade de aumentar a idade de aposentadoria para quem está entrando no mercado de trabalho. “Agora, não pode mexer em direitos adquiridos”, disse Lupi em relação aos trabalhadores que já estão ativos no mercado. Fonte: Valor Online.

O mínimo de coerência no traço do Bira!

Do A Charge On Line.

Explosivo no traço do Ronaldo!

Do Jornal do Commercio (PE) e A Charge On Line.

quinta-feira, fevereiro 24, 2011

O pré-sal e a formação em engenharia de petróleo no Brasil

O Brasil forma cerca de 300 engenheiros de petróleo por ano. Este número não dá conta nem o que a Petrobras precisa e ainda por cima, muitos deles estão indo atuar em bancos e fundos de investimentos. Hoje no Brasil há 31 cursos de graduação na área de óleo e gás, sendo 13, apenas no Rio de Janeiro. A Petrobras está investindo na PUC-RJ na construção de um prédio numa área de 10 mil metros quadrados, divididos em sete andares para acomodar 14 laboratórios. A Chevron também está colocando um R$ 1 milhão na PUC para laboratórios e bolsas de estudo. A Ibmec-RJ está criando um curso de graduação em engenharia em energia com ênfase em petróleo, o que parece ser mais interessante, para ampliar o escopo da formação, mesmo sabendo da grande demanda gerada pelo setor com as descobertas do pré-sal.

Grupo EBX atende entrevista ao blog

O blog em contato com o grupo empresarial EBX, apresentou o interesse em fazer uma entrevista, que pudesse trazer informações aos seus leitores e colaboradores.
O grupo EBX rapidamente se manifestou à disposição para responder às indagações e indicou o diretor de Sustentabilidade, e membro do Conselho de Administração, Paulo Monteiro, para dar aos leitores deste blog, a visão e as informações sobre a atuação do grupo na região Norte Fluminense, confirmando na prática, o interesse numa interlocução com a sociedade, no que diz respeito à instalação do Complexo Logístico Industrial do Porto do Açu (CLIPA). Paulo Monteiro Barbosa Filho é diretor de Sustentabilidade e Presidente do Conselho Ambiental e Social do Grupo EBX, além de diretor de Novos Negócios e Meio Ambiente da MPX. Graduou-se em Engenharia Elétrica, pela Pontifícia Universidade Católica de Petrópolis, com MBA em Gestão e Planejamento Estratégico. Tem 27 anos de experiência no setor elétrico. Desde 2001 é responsável pelo planejamento estratégico de energia do Grupo EBX. Paulo Monteiro foi ainda diretor executivo da Enersul S.A., responsável pelo desenvolvimento de plano estratégico do parque de geração de energia elétrica, bem como de estudos e negociações para implantação da empresa de gás do Mato Grosso do Sul. Foi consultor da Federação das Indústrias do Mato Grosso do Sul e das indústrias de base. O blog inicialmente acertou uma entrevista com um rol de cerca de dez perguntas, mas ao elencar os temas importantes de serem esclarecidos sobre a atuação do grupo EBX para a região, acabou ampliado o universo para um total de 18 indagações, por identificar que há diversos pontos que ainda são pouco conhecidos e explicados para a comunidade regional. O grupo EBX atendeu ao que foi apresentado, respondendo a todas as perguntas, embora, tenha, digamos, se esquivado com delicadeza, de enfrentar alguns dos temas propostos. De toda a forma, a entrevista a seguir ajuda sobremaneira, a que nossa comunidade conheça e se aprofunde na proposta do empreendimento do Complexo do Açu que pode mudar radicalmente, para o bem ou para o mal, ou, um tanto para um como para outro a realidade da nossa região. O blog compreende que só a informação, o diálogo e as negociações e regulações entre empresa, comunidade e gestão pública pode reduzir os impactos negativos e potencializar as oportunidades que o CLIPA poderá trazer para todos. Assim, acompanhemos a entrevista ao grupo EBX:
"O Grupo EBX, tendo em vista o grande investimento em andamento na região, se sente responsável por comunicar-se diretamente com a sociedade de modo geral."
Blog: O grupo confirma a tese de que a localização do empreendimento no Açu deveu-se, basicamente, ao fato desta ter sido a única área disponível (e a preço barato) de todo o litoral na região Sudeste, para o empreendimento que exige extensa área? Grupo EBX: Devido à vocação portuária da região, a LLX deu início à construção do porto de minério de ferro que, posteriormente, veio a se transformar no Superporto do Açu. Por conta deste projeto inicial e da capacidade de atração de investimentos, a LLX adquiriu áreas na região.
"Empresas do século XXI não podem ter os vetores ambiental e social apenas como metas a serem atingidas. É preciso que seja uma vocação, que esteja no DNA da corporação" Blog: Pelo que consta, a definição de que a fazenda Caruara (de aproximadamente 5 mil hectares) - uma das duas inicialmente adquiridas pelo grupo - para ser área de preservação permanente se deveu a exigência do Inea e não a uma decisão do grupo. O que tem a falar sobre isto? Grupo EBX: Por decisão exclusivamente voluntária do grupo, será criada uma RPPN na área da Fazenda Caruara. O pedido formalizado ao INEA no último dia 18 de fevereiro. Quando formalizada, a Reserva Particular de Patrimônio Natural Fazenda Caruara será uma das maiores RPPNs de restinga, um dos principais ecossistemas da Mata Atlântica. O Grupo EBX identificou uma oportunidade de recuperar e manter esta área protegida e com manutenção das espécies nativas.
"A EBX iniciou um novo estudo que será apresentado ao INEA até o final de março que vai englobar toda a infraestrutura necessária para a instalação do Distrito Industrial, assim como a sinergia entre os impactos".
Blog: Como o grupo explica a falta de sinergia nos projetos do grupo que foram chegando ao conhecimento da população de forma avulsa e estanque? O que será ou está sendo feito para superar esta situação? Grupo EBX: Em 2008, o Grupo EBX realizou, de acordo com o cenário da época, uma primeira avaliação ambiental estratégica no território. Recentemente, ao analisar as possibilidades de instalação de outros tipos de indústrias e empreendimentos, a EBX iniciou um novo estudo que será apresentado ao INEA até o final de março. O estudo de impacto ambiental vai englobar toda a infraestrutura necessária para a instalação do Distrito Industrial, assim como a sinergia entre os impactos. Blog: Você tem dito por diversas vezes que os investidores capitaneados pelo grupo EBX, já têm incorporado no seu DNA, a concepção de que cerca de 15% dos investimentos devem ser reservados para a questão ambiental e social. Se o investimento for de US$ 5 bi, os 15% alcançariam a quantia de US$ 750 milhões, se for de US$ 30 bi, 15% daria US$ 4,5 bi. Como isto se dará na prática? Como serão feitas as escolhas, sem considerar as exigências já constantes da mitigação e compensação ambientais e sociais definidas e determinadas no processo de licenciamento? Grupo EBX: Todos os empreendimentos do Grupo EBX possuem em seu modelo econômico uma série de investimentos socioambientais que independem das obrigações legais. Estamos implementando no Açu o conceito de Gestão Integrada do Território – GIT – por que entendemos que uma empresa do século XXI não pode se preocupar apenas com o terreno onde será implantado o empreendimento, mas com todo o território ou região onde se localiza. Empresas do século XXI não podem ter os vetores ambiental e social apenas como metas a serem atingidas. É preciso que seja uma vocação, que esteja no DNA da corporação. É isso que trazemos no DNA do Grupo EBX. Blog: O EIA/Rima do Estaleiro da OSX traça dois cenários de crescimento populacional. Um prevê em 2015 uma população em SJB de 732 mil habitantes e em Campos 1,1 milhão de habitantes. O outro estima uma população de 299 mil habitantes em SJB e de 751 mil habitantes em Campos. Com qual delas o grupo efetivamente trabalha? Com explica as contradições dos números na sua relação com a PEA (População Economicamente Ativa). Grupo EBX: O EIA/RIMA da Unidade de Construção Naval da OSX considera dois cenários para diversos aspectos, o de operação plena do Complexo Industrial do Superporto do Açu (longo prazo) em 2025, e o de evolução da construção e operação do Complexo Industrial do Superporto do Açu (curto/médio prazo), isso explica a diferença entre os números expostos. Os dois cenários devem ser considerados como possíveis, levando em conta que estes são cenários estabelecidos em função do desenvolvimento das fases de implantação e operação do Complexo Industrial do Superporto do Açu. Essa estimativa leva em conta também a migração de mão-de-obra não qualificada atraída pela possibilidade de obtenção de emprego, daí a contradição dos números em relação à PEA. Blog: Nas audiências públicas do estaleiro da OSX você, representando o grupo EBX, citou a questão do alto número de homicídios em Campos (na faixa de 280 assassinatos por ano) maior, proporcionalmente, do que na região do Complexo do Alemão no Rio. Como julga que os empreendimentos do grupo podem melhorar este quadro, se pelas estimativas de emprego no EIA da OSX, a diferença entre o número da criação de novos empregos e a população em 2025 em Campos é possível identificar pela comparação com a PEA, uma desocupação ou desemprego, superior a 50 mil pessoas, número bem superior ao que existe hoje? Grupo EBX: Todos os empreendimentos do Grupo EBX que serão implantados no município de São João da Barra incrementarão significativamente a arrecadação municipal da região. Com este aumento, espera-se que o poder público invista não só em segurança pública, reduzindo o índice de criminalidade da região, mas também invista em outros serviços, oferecendo serviços de qualidade à população da região. Blog: O que pode dizer sobre a localização do condomínio “Cidade X”, seu processo de licenciamento e sua integração com a cidade de SJB? Grupo EBX: O condomínio que o Grupo EBX pretende construir no município de São João da Barra está em fase de concepção do projeto. A medida vai refletir no aumento da arrecadação e do efeito renda, armas do poder público de combate aos baixos índices de qualidade de vida. O Grupo EBX será mais um parceiro que se somará na união de esforços entre poder público, sociedade local e ONGs em prol da gestão integrada do território, cujo objetivo é construir soluções sustentáveis para o desenvolvimento de todo o território onde o Complexo Industrial do Superporto do Açu será sediado. Blog: Em reunião recente entre o governador Cabral, Eike Batista e a prefeita Carla Machado tratou-se da questão da área do Açu para a Codin, uma parte para o distrito industrial do município e ainda, uma estrada-parque ligando o CliPa ao balneário de Grussaí, por dentro da Reserva de Iquipari. O que está decidido sobre estas questões e ainda sobre as áreas a serem desapropriadas? Grupo EBX: O Distrito Industrial de São João da Barra foi criado pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro visando o desenvolvimento econômico do estado e deste município. Desta forma, foi identificado que algumas áreas nesta região passariam por processo de desapropriação. Este processo está em andamento sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (CODIN). Quanto à “estrada-parque”, ainda não há definição sobre sua criação.
"A modalidade em que será implantado o Corredor Logístico (aberto ou fechado), bem como se este será objeto de concessão com a instalação de praças de pedágio ainda serão discutidas oportunamente pelo Governo do Estado"
Blog: O Porto do Açu terá também como objetivo atuar como “hub-port” para distribuir, por navegação de cabotagem, cargas para outros portos brasileiros? Grupo EBX: A LLX, foi criada com o propósito de prover o país com infraestrutura e competências logísticas, principalmente no setor portuário. Desta forma, seus projetos possuem localização estratégica e profundidade adequada aos maiores navios, utilizando a mais moderna tecnologia portuária. Isso resulta em operações eficientes e de baixo custo, inclusive, com diminuição de gargalo logístico nos portos do país.
Blog: Como vê o gargalo da incapacidade da BR-101 e as dificuldades com a ligação ferroviária para a montagem da modal com o corredor logístico? Este corredor seria para uso de toda a população ou apenas do grupo? Haverá pedágios? Grupo EBX: O Corredor Logístico é um conceito utilizado para concentrar a infraestrutura de transporte e energia num único eixo, simplificando seu processo de instalação, operação e manutenção. A modalidade em que será implantado (aberto ou fechado), bem como se este será objeto de concessão com a instalação de praças de pedágio ainda serão discutidas oportunamente pelo Governo do Estado. Quanto à dificuldade com a ligação ferroviária, este assunto é discutido atualmente com a proprietária do ramal de interligação com o Corredor Logístico.

"Cláusula de confidencialidade em alguns contratos que não permitem a divulgação dos nomes da empresa em negociação".

Blog: Os projetos da OGX e da UTP (Unidade de Tratamento de Petróleo) podem gerar acordos e negócios com a Petrobrás? A visita de Paulo Roberto Costa, diretor de Abastecimento da Petrobras, às obras do CliPa teria esta expectativa? Grupo EBX: A LLX possui cerca de 70 memorandos de entendimentos com empresas que querem se instalar ou movimentar cargas no Superporto do Açu. São empresas de diversos setores: petróleo, automobilístico, tecnológico, entre outros. No entanto, há uma cláusula de confidencialidade em alguns contratos que não permitem a divulgação dos nomes da empresa em negociação. Blog: Há ainda, aqui na região e também fora, grandes desconfianças sobre o grupo empresarial e seus investimentos no Açu. Muitos falam sobre o forte marketing do grupo que fariam suas ações subirem para a venda, saindo depois dos projetos. Nesta linha, diz-se que ao final, o grupo teria interesse mesmo, só na área de petróleo. Como responde a isto? Grupo EBX: O Grupo EBX desenvolve seus negócios de forma bastante transparente. Atualmente investimos nos setores de Mineração (MMX), Logística (LLX), Construção Naval (OSX), Energia (MPX) e Petróleo e Gás (OGX). Em operação, o grupo possui um empreendimento de mineração e em 2011 duas termelétricas iniciam suas atividades. Blog: O grupo EBX desde IIIª Conferência Local de Controle Social realizada, em dezembro, na Uenf, sobre o Complexo do Açu, impactos e oportunidades, passou a falar em Gestão Integrada do Território (GIT) e numa interlocução mais direta com a sociedade, instituições de ensino, a Rede Blog (objeto inclusive de um convite para visita especial ao porto). A razão disto seria a observação que a relação exclusiva com as gestões públicas locais é insuficiente? O grupo também observa a pouca, ou nenhuma integração, entre as prefeituras da região? Grupo EBX: O Grupo EBX, tendo em vista o grande investimento em andamento na região, se sente responsável por comunicar-se diretamente com a sociedade de modo geral. Os projetos são de grande visibilidade, desta forma, é fundamental a inclusão da sociedade representada por seus diversos setores na discussão sobre aspectos inerentes aos processos de licenciamento, implantação e operação destes empreendimentos e suas responsabilidades socioambientais. Blog: O grupo EBX vai efetivamente participar da viabilização do projeto de um hospital-escola na localidade do Cajueiro, no município de São João da Barra? Grupo EBX: O Grupo EBX avalia todas as possibilidades de investimentos e parcerias nas regiões em que atua. Blog: Como o grupo EBX vê a possível redução drástica do volume dos royalties para a região e o conseqüente aumento das demandas para as compensações sociais e de infraestrutura sobre o grupo EBX? Grupo EBX: As compensações sociais e ambientais já implantadas e as que são previstas para serem implementadas pelo Grupo EBX são, em sua grande parte, estruturantes para a região. A demanda por compensações existe e é incorporada aos projetos conforme seu desenvolvimento. Blog: Como vê a capacidade das instituições de ensino da região em dar conta das demandas de formação/qualificação e pesquisas para os projetos que o grupo desenvolve na região? Grupo EBX: As instituições de ensino da região já desenvolvem diálogo aberto com o Grupo EBX com a finalidade de compreender a demanda de cursos de formação/qualificação de profissionais para atender à demanda na região. Hoje, a empresa desenvolve parceria com diversas instituições, entre elas, Sesi, Senai, IFF, Uenf, Isecensa e outras universidades. Blog: Empreendimentos de grande porte trazem ônus e bônus em qualquer lugar. Será que este do Açu poderá ser diferente dos demais com ônus e bônus sendo repartidos entre a população e o investidores? Nesta linha, você acha que Eike e os demais investidores morariam na Cidade X? Grupo EBX: Atualmente o Grupo EBX realiza investimentos sociais e ambientais como, por exemplo, investimentos sociais na pesca, programas de qualificação profissional e criação da Casa do Diálogo em São João da Barra para receber as sugestões e críticas da população.
"O Grupo recebeu um voto de confiança da população por conta de seus investimentos estruturantes e de suas grandes possibilidades."
Blog: Todas as cidades ou regiões têm defeitos e virtudes. Após a convivência de mais de três anos em nossa região, na visão do grupo EBX, quais seriam nossos maiores defeitos e virtudes? O que mais surpreendeu o grupo? Grupo EBX: O Grupo recebeu um voto de confiança da população por conta de seus investimentos estruturantes e de suas grandes possibilidades. Procuramos responder a esta confiança com seriedade, parceria e responsabilidade socioambiental.

IFF volta esclarecer sua posição

O IFF encaminhou ao blog a nota de esclarecimento sobre a vaga de jornalista no Concurso Público, em resposta à posição do MPF: "Concurso Público de Jornalista - Nota de Esclarecimento" 1. O IFF reafirma a posição de que o Concurso Público de Jornalista, Edital no. 12 de 24 de março de 2010 foi realizado em concordância com os princípios da moralidade, da transparência e da impessoalidade exigidos em um processo desta natureza, não se conformando a Instituição com a Recomendação proveniente do MPF no sentido de invalidação do concurso uma vez que não comprovada qualquer irregularidade ou influência indevida na realização ou no resultado do certame; 2. O IFF esclarece que cumpriu dentro dos prazos estabelecidos TODAS as requisições oriundas do Ministério Público Federal sobre o Concurso de Jornalista, Edital no 12 de 24 de março de 2010, e também está dentro do prazo estabelecido para tomar as providências relativas à sua Recomendação; 3. Por acreditar na lisura de seus Concursos Públicos, por seu compromisso com a transparência e a ética, e pela consciência da importância de seu papel enquanto instituição pública perante a sociedade, o IFF irá propor ação judicial para fins de que o Poder Judiciário aprecie a questão e decida, definitivamente, sobre o mérito da questão do concurso, sendo certo que a questão já está judicializada em razão da propositura da Ação Cautelar nº 2011.51.03.000090-3 e do deferimento de liminar nos autos desse processo, no sentido da reserva de vagas para a candidata. Cibele Daher Botelho Monteiro. Reitora do Instituto Federal Fluminense."

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

MPF esclarece sua recomendação ao IFF

O Ministério Público Federal (MPF) em e-mail enviado ao blog pela sua Ascom, manifestou a sua interpretação sobre a questão do concurso público para jornalista do IFF: “O MPF, por respeito ao direito de informação devido à população em geral e pautado na costumeira impessoalidade com que orienta suas ações, vem esclarecer o seguinte: 1. O Ministério Público Federal, através do procurador da República Eduardo Santos de Oliveira, no Município de Campos dos Goytacazes, expediu recomendação, ao IFF, no sentido de anular o concurso para jornalista, realizado conforme o edital nº 12, de 24 de março de 2010. A recomendação é específica e dirigida somente ao concurso de jornalista, não gerando efeitos sobre os demais cargos do processo seletivo do edital em questão. 2. A recomendação é um instrumento de força e consequência jurídicas, o qual decorre da Constituição e tem sua previsão em leis federais como a Lei Orgânica do Ministério Público e a Lei Complementar que rege a atuação do MPF. Pode ser dirigida aos Poderes Públicos em geral e tem por fim garantir a aplicação dos direitos assegurados constitucionalmente. 3. A recomendação do MPF não perdeu sua eficácia. O que há, na presente data, é apenas o deferimento de liminar, em medida cautelar, concedida à candidata classificada em 1º lugar no referido concurso, para que, em havendo chamada de classificados para provimento do cargo, sua vaga permaneça garantida, até a decisão final na questão. De forma alguma, a liminar concedida paralisa os efeitos da recomendação. 4. O IFF Campos está dentro do prazo concedido pelo MPF para se manifestar se adotará a recomendação ministerial, no sentido de anular o concurso para jornalista, não tendo se manifestado até a presente data. 5. O MPF expediu a recomendação na firme convicção de que o princípio da moralidade foi atingido, com repercussão na legalidade e no dever de transparência que devem conduzir todos os atos dos poderes públicos. 6. A moral administrativa não exige uma efetiva lesão. O que ela exige é que se evite a potencialidade do fato. Tampouco é necessária lei formal para a aplicação do princípio da moralidade. Os princípios estão na base de qualquer ordenamento legal e o seu ferimento resulta no descrédito e na desconfiança generalizada nas instituições. 7. O MPF adotará todas as medidas necessárias para a defesa de sua posição, que é a de salvaguardar os direitos constitucionais e o respeito aos princípios e à legalidade.”

"Custo da iluminação pública em Campos"

O advogado e blogueiro, Cleber Tinoco, fez aqui em seu blog "Campos em debate", uma análise e um questionamento sobre os custos da iluminação pública comparado com outro município.

"O novo tempo da política"

Da coluna do Luiz Nassif: "O novo tempo da política" "A súbita paixão de alguns jornais e comentaristas pela presidenta Dilma Rousseff chama atenção para um modo peculiar de trabalhar reputação de personalidades públicas por parte da mídia. A Dilma de agora é a mesma Dilma Ministra-Chefe da Casa Civil, a mesma candidata à presidência da República. Até então, era tratada como "assassina", "poste", paradoxalmente como "autoritária", "terrorista", "assaltante de bancos". De repente, torna-se a Margareth Tatcher brasileira, a dama de ferro, a grande gestora. *** O que teria provocado essa reviravolta? O fato de ter uma atuação discreta como presidente, de falar pouco não conta: como Ministra-Chefe da Casa Civil, era esse seu comportamento. O fato de ter imprimido um estilo gerencial ao seu governo, definindo claramente atribuições, funções e metas, também não vale: foram essas virtudes que lhe valeram a indicação para candidata de Lula à sua sucessão. *** O fato novo é que acabaram as eleições. E aí dá-se um nó na cabeça dos leitores. Muitos deles romperam com amigos, brigaram com conhecidos, xingaram desafetos que ousavam afirmar que Dilma é... aquilo que os jornais da época diziam que ela não era e que agora dizem que é. Durante as eleições, em muitos ambientes o mero fato de alguém se pronunciar eleitor de Dilma gerava represálias pesadas. *** À medida que a discussão política vai se civilizando, é possível que uma nova era se instale no país. Nos próximos anos, há uma agenda fundamental. É em torno dela que governo e oposição deverão medir forças. A oposição está à frente em estados relevantes, como São Paulo, Minas e Paraná. O PT, em outros estados, como Bahia e Rio Grande do Sul. Há governadores não-alinhados em Pernambuco, Ceará, Santa Catarina. E uma enorme agenda pela frente, para saber quem terá maior capacidade de cumpri-la. *** Há uma agenda social exigindo investimentos em educação, saúde e segurança. Não se aceita mais a passividade ante a miséria e a pobreza. A nova era política consagrará os negociadores, aqueles políticos capazes de agregar, não os carbonários individualistas. Cada governador de Estado terá que montar interlocução com todas as forças sociais, não apenas com grandes empresários e sindicatos, mas com ONGs, movimentos sociais, funcionalismo público, pequenos e micro empresários. Cada vez mais haverá exigências de transparência nas ações públicas e de eficácia na gestão. Ter programas modernos de gestão e qualidade não será mais apenas uma ferramenta de marketing, mas um instrumento de sobrevivência política. A Internet trouxe uma nova militância que terá que ser melhor aproveitada pelos partidos. Não se pode ficar no modelo de montar redes de difamação, como foi feito. *** A rede permitirá mesmo a partidos até agora sem quadros, como o PSDB e o DEM, mobilizar uma nova militância, interessada, atuante. Basta apenas entregar suas redes a pessoas comprometidas com conteúdo programático, com a discussão de ideias. Enfim, há um novo mundo pela frente em que, espero, toda radicalização seja deixada de lado."

Bom Jesus notifica mais de 1.000 casos de dengue

O município de Bom Jesus de Itabapoana já tem notificados 1.095 casos de dengue. Destes, 266 casos confirmados e 5 de dengue hemorrágica e, embora oficialmente o estado não confirme, já há registro de óbitos na cidade em razão da doença, segundo denunciaram moradores da cidade. Segundo as denúncias de moradores, só ontem morreram uma menina de quatro anos e uma adolescente cujo sintoma inicial era sangramento pelo nariz. O hospital da cidade, ainda segundo as denúncias, está à beira de um colapso e por falta de estrutura médicos ficam sem dormir tentando salvar vidas. A Defesa Civil estadual está designando um efetivo do Corpo de Bombeiros do norte e noroeste fluminense para auxiliar no combate aos focos do mosquito. Está sendo programado para o próximo sábado (27), um grande mutirão com os agentes de endemia do município em parceria com a equipe dos Bombeiros. Fonte: Agência Rio de Notícias.

Portfólio da OGX

Em época de aumento do petróleo no mercado mundial é oportuno lembrar que a empresa OGX, braço do setor de óleo e gás do grupo EBX, é detentora dos em 29 blocos exploratórios no Brasil, nas Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo, Pará-Maranhão e Paraíba, além de 5 blocos exploratórios na Colômbia. A área total de extensão dos blocos é de 7.000 km² em mar e cerca de 34.000 km² em terra, sendo 21.500 Km² no Brasil e 12.500 km² na Colômbia.

Petróleo passa dos US$ 110

Este valor em Londres, não acontecia desde setembro de 2008. A situação da Líbia e do norte da África e outros países da Opep é que estabelecem esta nova marca, que por aqui, acabará sendo comemorada com mais royalties!

Vereadora Odisséia justifica sua ausência

Por e-mail, Ana Paula Motta, a assesora de imprensa da vereadora Odisséia Carvalho repassa o recado: "É meu dever comunicar que no último dia 16 de fevereiro fui internada no Hospital da Unimed onde passei por uma cirurgia. Encontro-me em convalescença, motivo pelo qual tenho me ausentado das sessões da Câmara Municipal de Campos dos Goytacazes. Passado o período de recuperação estarei de volta à Câmara na luta firme em defesa da população campista. Agradeço os votos de pronto reestabelecimento e as visitas e telefonemas recebidos. Ana Paula Motta Ascom da vereadora Odisséia Carvalho."

Demofobia

O jornalista Elio Gaspari em sua coluna de hoje, no jornal O Globo, faz uma interessante abordagem sobre o tema. Ele usa o caso da concessionária em transporte ferroviário em nosso estado, a SuperVia, como referência daquilo que ainda está presente aos borbotões em nossa sociedade. Vale a sua leitura: "SuperVia, a paixão pela demofobia" Atendendo a um pedido do Ministério Público, a 13ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou que a SuperVia, concessionária dos serviços de transporte ferroviário da cidade, conserte e mantenha em funcionamento as escadas rolantes que dão acesso às estações do Méier e de Madureira. O Tribunal de Justiça teve que entrar no caso porque a empresa não cuidava das escadas, atrapalhando o acesso da patuleia às estações. Pior. Ela se recusou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta e, segundo a Promotoria, argumentou que, para o correto funcionamento das escadas, seria necessária "uma mudança nos padrões culturais da população, reeducando-a a preservar o patrimônio público". A SuperVia produziu um documento histórico, primoroso exemplo de demofobia, o horror ao povo. Quem vai reeducar a população? A SuperVia, que foi multada em cerca de R$ 150 mil porque em 2009 seus jagunços chicotearam passageiros que estavam na estação de Madureira. Na ocasião, o diretor de marketing da empresa procurou educar a população, ensinando: "Todos os passageiros que cumprem as regras são excelentemente tratados. Aqueles que são marginais, prendem a porta e fazem baderna não podem ter o mesmo tratamento". Falso. Imagens gravadas mostravam capangas agredindo passageiros que estavam dentro do vagão. O doutor foi mantido no cargo e quatro jagunços, aos quais havia sido dado apenas um dia de treinamento, foram sumariamente demitidos. A ideia de que o brasileiro precisa ser reeducado é uma interessante manifestação demofóbica. Todos os brasileiros? Inclusive os diretores da SuperVia? Só aqueles que usam os serviços da empresa? Que tal reeducar a SuperVia? O Metrô mantém dezenas de escadas rolantes, inclusive aquelas que dão acesso ao lindo edifício da velha Central do Brasil. Funcionam perfeitamente. Aqui e ali aparecem problemas e atos de vandalismo. Daí a se atribuir à população uma genérica falta de educação vai distância enorme. Problemas sempre ocorrem, uns provocados por vândalos, outros por doutores.Até hoje a SuperVia não cumpriu suas próprias metas e, com alguma razão, diz que o governo do Estado descumpriu parte do que havia combinado. Este, por sua vez mimou a empresa prorrogando por 25 anos o contrato de concessão do serviço. Em novembro, acreditava-se que todos ficariam felizes porque a Odebrecht parecia prestes a ficar com o negócio. Essas encrencas não seriam suficientes para se achar que os empresários e governantes brasileiros precisam ser reeducados para que se possa preservar o patrimônio público. Assim como nas estações de Madureira e do Méier, basta ficar de olho na freguesia, dissuadindo visigodos que destroem escadas e ostrogodos que negociam privatarias. Choldra mal-educada, herança escravocrata, legado da colonização ibérica, preguiça tropical e outros menosprezos , são artifícios criados pelo andar de cima para defender seus interesses em nome do horror ao povo. Quando um sujeito diz que o brasileiro não sabe fazer isso ou aquilo, cabe sempre a pergunta: "Inclusive você?" Nunca, o brasileiro inepto é sempre o outro, e o argumento da sua incapacidade frequentemente serve a um interesse. No caso, um cascalho, não consertar as escadas rolantes das estações do Méier e de Madureira."

Moradora de Ururaí reclama de fornecimento de água

Cláudia Codeço encaminhou, por e-mail, ao blog a reclamação contra a concessionária Águas do Paraíba em Campos: "Olá,Roberto Moraes!! Estou entrando em contato com seu blog, pois penso que não existe mais nenhuma alternativa a fazer, a não ser jogar na mídia o que a concessionária Águas da Paraíba está fazendo em Ururaí. Pois bem, faz mais de um mês que liguei para eles,informando que estávamos sem água em casa,me atenderam normalmente disseram que iria um técnico no prazo de 48 horas normalizar a situação. Entretanto, acontece que já tem mais de 30 dias e nada de técnico,nada de conserto e a falta de água já está insuportável. Estamos tendo que pegar água com os vizinhos que ainda tem, mesmo que bem pouco, pois estamos vivendo de solidariedade. Uma situação horrível, pois pagamos nossas contas em dia e não temos o serviço, o que é uma falta de respeito. Com um calor desses não temos condições nem de tomarmos um banho direito, de preparar alimentos, enfim, situação complicada, nem água pra beber. Estamos comprando garrafões direto, sendo que em algumas residências, existe poço artesiano, mas não é a mesma coisa, afinal, pagamos por um serviço e temos o direito de obtê-lo. O mais interessante é que não existe água, mais a conta sim, continuam passando e entregando a conta como se nada estivesse acontecendo. Como pagar por um serviço que não tenho? Estamos a ponto de abandonar a casa, pois água é essencial pra nossa rotina diária.Queria saber se tem como até acionarmos judicialmente a Águas do Paraíba,tamanha é a falta de respeito. Conto com sua ajuda, divulgando essa informação em seu blog, pois do jeito que está não dá mais pra continuar. A rua que resido é a Sílvio Codeço. A minha casa é uma das que o fornecimento de água já não existe faz tempo. Espero que possa ser tudo resolvido da melhor forma possível,não estamos pedindo nada além do que é de direito!! Atenciosamente Cláudia!"

Inea libera hoje as licenças ambientais para estaleiro da OSX e termelétrica a gás da MPX no Açu

O anúncio está marcado para 14:30 na sede do Inea na sede da Secretaria Estadual do Ambiente, na avenida Venezuela, nº 110, 5º andar.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, e a presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, comunicarão a concessão das licenças ambientais para a construção de estaleiro pela OSX e da térmica a gás, pela MPX, duas empresas do grupo EBX, no Complexo Logístico Industrial do Porto do Açu (CLIPA). O secretário Carlos Minc e a presente do Inea explicarão as “condicionantes para a concessão das licenças para a construção do estaleiro e da térmica a gás, do grupo, que somam mais de R$ 65 milhões". Segundo release da secretaria, “além da compensação ambiental para investimentos em unidade de conservação, haverá uma substancial compensação para saneamento e também a obrigação de se investir na preservação da biodiversidade da região”.

Até Mick Jagger vai de ... Adocica!

As bolinhas e os ferros...

Veja o traço do Amorim do A Charge Online.
O sobrenome é só coincidência...

Ainda o Corredor Logístico

Da Ascom da Secretaria Estadual de Transportes: "Corredor logístico do Açu é tema de debate" Por Ascom da Secretaria de Transportes "A Câmara Municipal de São João da Barra promoveu nesta segunda-feira (21/2), uma reunião para discutir os impactos do Corredor Logístico do Norte Fluminense. De acordo com o subsecretário de Obras do Estado do Rio, Vicente Loureiro, o projeto deve ser concluído logo após o Carnaval. O Corredor Logístico será construído em uma área de mais de 16 milhões de metros quadrados, entre os municípios de São João da Barra (SJB) e Campos. Esta área foi declarada de utilidade pública para fins de desapropriação, pelo Governo do Estado do Rio. - Em relação às desapropriações, estamos estudando o máximo possível para que o menor número de pessoas tenha que sair de suas casas. Estamos fazendo com que a ferrovia contorne o maior número de residências para que gere o mínimo possível de inconveniência com a sociedade. Estamos nos esforçando para o impacto ser o menor possível - afirmou o secretário de Transportes em exercício, Sebastião Rodrigues. Já o presidente da Câmara de SJB, Gerson da Silva Crispin, destacou que essa sessão foi muito importante porque representou um diálogo entre os produtores rurais do quinto distrito, o poder público municipal, o Governo do Estado e a Codin. - Nós não somos contra o progresso. Somos a favor do diálogo para que as classes mais atingidas com os impactos socioambientais decorrentes do Super Porto do Açu sejam de alguma maneira compensadas. Participaram também do encontro a diretora e presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin), Conceição Ribeiro; além dos os secretários municipais, Victor Aquino, de Planejamento; Antônio Neves, Educação; João Batista Filho, da Pesca; e Osvaldo Barreto, Agricultura; além dos nove vereadores."

Venda de computadores no Brasil

O crescimento da classe C é com certeza a grande impulsionadora destes números. Em 2009 foram vendidos 11,9 milhões de unidades. Em 2010 este número alcançou 13,7 milhões de computadores. A projeção para este ano é de 15,7 milhões de unidades, sendo, 8 milhões de notebooks e 7,7 milhões de computadores de mesa (desktops). O Brasil passou a ser o quarto maior mercado de computadores no mundo, atrás dos EUA, China e Japão, segundo a consultoria da área de TI, a IDC. Este crescimento gera também o aumento do acesso à internet e consequentemente o número de leitores e consumidores online em todo o país.

Petrobras produz 2 milhões de barris de petróleo/dia, em janeiro, só no Brasil

A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.069.342 barris diários, 4,9% acima de janeiro de 2010 e 2,5% menor do que a produção de dezembro de 2010, quando a empresa registrou recorde mensal. A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu 56,168 milhões de metros cúbicos diários, um aumento de 13,4% na comparação com janeiro do ano passado e patamar estável em relação a dezembro.

terça-feira, fevereiro 22, 2011

Exportação de minério pelo Porto do Açu, só no 2º semestre de 2013

Este prazo, antes previsto para o 2º trimestre do ano que vem, foi mais uma vez adiado, em função das dificuldades apresentadas para a obtenção das licenças de instalação. A informação é da mineradora inglesa Anglo American, sócia da LLX (tem 49% de participação) que alegou a “maior complexidade e rigidez nos processos de licenças ambientais brasileiros”. A Anglo informou que só em dezembro conseguiu a licença para começar a planta de beneficiamento, que se seguiu à licença obtida em agosto, para as atividades de mineração no município de Conceição do Mato Dentro, em Minas Gerais. O chamado sistema Minas-Rio deverá, segundo a Anglo American, demandar investimentos de US$ 5 bilhões, só na primeira fase, valor superior aos US$ 3,8 bilhões previstos há um ano.

Pronatec do MEC intermediará financiamento do BNDES para expansão da Rede dos "S"

Como o assunto da Educação Profissionalizante e Tecnológica (EPT) é frequentemente abordada aqui neste espaço, o blog trouxe para seus leitores, a maior parte matéria que foi publicada na edição desta 2ª feira no jornal Valor Econômico. Com certeza, a implementação deste programa gerará um bom e interessante debate: "Programa de escolas técnicas prevê expansão de rede com linha do BNDES" "O Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec) está pronto, e sobre a mesa da presidente Dilma Rousseff, à espera de aprovação, que deverá sair até o fim de março. Segundo apurou o Valor, a nova política educacional terá cinco grandes eixos, centrados na expansão física da rede de escolas profissionalizantes e da oferta de vagas nos sistemas público e particular. Entre as novidades estão a criação de nova linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para expansão e modernização das escolas das entidades do Sistema S; oferta de financiamento com juro subsidiado pelo governo federal para empresas qualificarem seus empregados; a vinculação do pagamento do seguro-desemprego com matrículas em curso técnico; e a expansão das redes federal e estaduais de ensino médio profissionalizante, custeada pelo Ministério da Educação (MEC). Além disso, o Pronatec prevê isenção fiscal para escolas técnicas particulares que ofereçam bolsas de estudo para estudantes do ensino médio público, medida já antecipada pelo governo e similar ao Programa Universidades para Todos (Prouni). Com 2,2 milhões de matrículas em cursos de qualificação e técnico de nível médio distribuídas em quase 800 escolas fixas e móveis, o Serviço de Aprendizagem Industrial (Senai) é um dos principais alvos do Pronatec. De acordo com um dirigente do governo federal diretamente envolvido na formulação da política, a linha de crédito do BNDES para ampliar a rede do sistema é estimada em mais de R$ 15 bilhões. A garantia dos empréstimos será composta pela antecipação das receitas das entidades do Sistema S, que fecharam 2010 acima dos R$ 10 bilhões. Só o Senai arrecadou R$ 3 bilhões. “Será um investimento de dez anos em dois”, diz a fonte. O modelo de financiamento já é de conhecimento do BNDES, mas ainda não foi apresentado formalmente. A avaliação inicial é positiva. Nos próximos dias, a instituição receberá carta-consulta do Senai. Oficialmente, o banco informa que mantém conversas com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e com o MEC para encontrar os melhores formatos de apoio ao Pronatec. “A contribuição das indústrias é a fonte de arrecadação do Senai. À medida que antecipamos essa receita, podemos investir na expansão da nossa capacidade para atender o hiato de formação de mão de obra do setor produtivo. O Senai se endivida com o BNDES para ter um dinheiro novo e estabelece como garantia sua arrecadação futura”, explica Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia da CNI e diretor-geral do Senai. Ele conta que o MEC elaborou essas medidas com ajuda do setor empresarial e que o Pronatec é uma política “audaciosa”. “É uma agenda abrangente. A presidente Dilma e o ministério estão trabalhando com uma meta de expansão ousada, bastante representativa em relação à capacidade atual de atendimento”, avalia Lucchesi. Outro eixo do Pronatec ligado à iniciativa privada é a oferta de crédito subsidiado para empresas que decidam bancar o estudo técnico de seus funcionários. A taxa já está definida: 3,4% ao ano, mesmo percentual aplicado atualmente no Financiamento Estudantil (Fies) do ensino superior. “O empresário que quiser mandar um grupo de profissionais fazer um curso de informática ou de especialização no setor de petróleo terá vantagens claras na captação de recursos para formação”, complementa a fonte governamental... ... Por fim, o Pronatec dará continuidade ao processo de expansão da rede de institutos federais técnicos e tecnológicos, com 81 novas unidades até 2012. Além disso, o MEC vai transferir recursos do programa Brasil Profissionalizado para Estados ampliarem suas redes de ensino profissional. Em 2010, o programa distribuiu R$ 1,5 bilhão."

Aspectos do Corredor Logístico

Leia aqui no blog "Economia do Norte Fluminenseo" a análise que o economista e professor da Uenf, Alcimar das Chagas Ribeiro, faz sobre a infraestrutura do Corredor Logístico do Açu, a partir da apresentação feita, nesta 2ª feira, na Câmara Municipal de São João da Barra, por representantes do governo estadual.

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Ainda sobre a transferência do Caope pela PMCG

A leitora Paula Oliveira manda por e-mail a foto e o despacho do promotor, Marcelo Lessa, sobre a questão da transferência do Caope (Centro de Atendimento ao Portador de Necessidades Especiais) na representação, que segundo ela, foi feita por Gianna Barcelos: "NÃO HÁ DESMANDO ADMINISTRATIVO NENHUM EM SE REORDENAR O ESPAÇO DE ATENDIMENTO DO HOSPITAL FERREIRA MACHADO, MORMENTE QUANDO O PRÓPRIO NOTICIANTE INFORMA QUE O ESPAÇO HOJE OCUPADO DARÁ LUGAR A UM PRONTO-SOCORRO PEDIÁTRICO. NÃO CABE AO MINISTÉRIO PÚBLICO DESCER AO DETALHE DE ESCOLHER ESTE OU AQUELE LOCAL PARA O FUNCIONAMENTO DE DETERMINADO SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÉDICO, O QUE É DE RESPONSABILIDADE DO SECRETÁRIO DE SAÚDE, ESTANDO JUNGIDO A SUA ESFERA DE DISCRICIONARIEDADE. A SUPOSTA INADEQUAÇÃO DO LOCAL NÃO PODE SER LEVANTADA COM BASE EM ACHISMO. APENAS UMA REINVINDICAÇÃO ORIUNDA DO SEGMENTO DOS PROFISIONAIS DE SAÚDE, COM DESTAQUE TÉCNICO E MÉDICO, SERIA CAPAZ DE ATRAIR A ATENÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DECOTADA QUALQUER QUESTÃO POLÍTICA NA RECLAMAÇÃO. POR NÃO SER ESTE O CASO, JÁ QUE A NOTICIANTE NÃO OSTENTA A QUALIDADE DE MÉDICA OU PROFISSIONAL DE SAÚDE, INDEFIRO A PRESENTE REPRESENTAÇÃO, SEM PREJUÍZO DE REAPRECIAR O TEMA, CASO PROVOCADO POR PROFISSIONAL DE SAÚDE OU ENTIDADE DE CLASSE REPRESENTATIVA, QUE DEMONSTRE, E NÃO SIMPLESMENTE ACHE, A INADEQUAÇÃO DA REMOÇÃO DO SERVIÇO. POR ORA, ENTÃO, IMPRIMA-SE, PROTOCOLIZE-SE E ARQUIVE-SE, NO PRÓPRIO ÓRGÃO. REMETA-SE CÓPIA AO SECRETÁRIO DE SAÚDE E AO DIRETOR DO HOSPITAL FERREIRA MACHADO, APENAS PARA CIÊNCIA, DISPENSADA QUALQUER MANIFESTAÇÃO. MARCELO LESSA BASTOS - PROMOTOR DE JUSTIÇA."

By-pass em Italva e Cardoso contra as enchentes

O custo da possível medida ainda não é conhecido, mas a Defesa Civil estadual já levanta a possibilidade de construir um by-pass (desvio) no Rio Muriaé, na altura da região central destas duas cidades, para ser usado quando da informação que muita água estaria descendo desde a cabeceira do Rio Muriaé, depois de passar por Itaperuna e antes de chegar ao Rio Paraíba do Sul, em Campos dos Goytacazes. Os técnicos especializados no assunto avaliam que os repetidos estragos produzidos pelas enchentes, que recorrentemente atingem aquelas duas populações, poderiam justificar o investimento. A conferir! PS.: Veja abaixo a imagem do rio Muriaé cortando a área central do município de Cardoso Moreira.

Da leitora

O blog recebeu da leitora Viviane Rufino: "Sou Viviane, e venho por meio deste, lhe pedir ajuda. A Secretaria de Saúde através da Gestão plena de Saúde tem um convênio firmado com o Hospital Escola Álvaro Alvim, onde dentre atendimentos e cirurgias, esta incluído no convênio a Cirurgia Bariátrica. O Hospital Álvaro Alvim, já realizou mais de 20 cirurgias bariátricas em 2010, até hoje nenhuma delas foram pagas, resultando na suspensão das cirurgias desde novembro de 2010. Em Janeiro de 2011 houve uma reunião onde a Direção do Hospital voltou a liberar a marcação das cirurgias, pelo menos mais de 41 pessoas Obesas, Diabéticas e Hipertensas já estavam agendadas para a realização da Cirurgia Bariátrica, e eu estou entre elas. Existem pessoas doentes, diabéticas, que caso não venha a fazer esta cirurgia só lhe restará à espera da morte. A cirurgia é a única ESPERANÇA, dessas pessoas de ter uma vida normal. Não peço a ajuda do seu site apenas por mim, sei que existem la pessoas em situações muito piores do que a minha. O que queremos é cobrar da Secretaria Municipal de Saúde, da Prefeitura Municipal de Campos e da Prefeita Rosinha Garotinho, através da imprensa, uma explicação. Para onde esta indo a verba destinada a esta cirurgia, uma vez que há um convênio entre o Hospital Álvaro Alvim e a Prefeitura de Campos? Será que a Prefeitura Municipal de Campos continuará com a fama de “Caloteira”? Ou será que para obtermos nossos direitos teremos que acionar ao Ministério Público? Conto a sua ajuda, através do seu site, confiamos na seriedade do seu trabalho. Desde já agradeço. Pacientes a espera da Cirurgia Bariátrica."

domingo, fevereiro 20, 2011

"Efeito Macaé"

O título resumido acima é de um trabalho de pesquisa realizado com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro - FAPERJ. Seus atutores são: Jacob Binsztok, professor titular de Geografia Humana do Programa de Pós Graduação de Geografia da UFF e da Tarcila C. Queiroz Ramos, pós-Graduanda em Dinâmicas Urbanas e Gestão do Território da UERJ. Seu título completo da pesquisa é: "O Efeito Macaé: um alerta para as questões sócioambientais envolvidas na exploração de petróleo no pré-sal". O estudo se encerra fazendo alguns alertas para as "cidades do pré-sal". O blog compreende que eles se expandem para além dos investimentos na cadeia de petróleo e do gás. Estes alertas são pertinentes para São João da Barra e Campos dos Goytacazes, em função da instalação do Complexo Logístico-industrial do Porto do Açu (CliPa) e, reforçam muitos aspectos que o blog tem insistido aqui, especialmente, nos últimos meses. Um destes textos "Campos e SJB não podem ser uma nova Macaé!” foi postado no último dia 4 de fevereiro e pode ser lido aqui. Para reforçar o debate o blog resolveu publicar abaixo algumas recomendações feitas pelos autores do "Efeito Macaé": "O efeito Macaé deve ser considerado como um alerta para as cidades selecionadas para abrigar instalações destinadas ao apoio logístico da exploração e produção de petróleo em águas ultra profundas do pré-sal. Assim, nestas localidades como por exemplo as situadas ao longo da Bacia de Santos, a Petrobrás e demais atores envolvidos nestas operações deveriam fomentar procedimentos visando mitigar os efeitos negativos observados em Macaé, proporcionados pela expansão da exploração e produção de petróleo. Neste sentido, assinalamos a necessidade de serem adotados os seguintes procedimentos: 1. A empresa e os demais atores envolvidos nestas operações devem induzir procedimentos visando a preservação de localidades tradicionais selecionadas para a construção de instalações destinadas a indústria extrativa de petróleo. A preservação evitaria o surgimento de problemas decorrentes da deseconomia de escala apontada por Paul Singer, tais como dificuldades para o escoamento do trânsito, saturação urbana, saneamento básico deficiente e meio ambiente degradado. Os espaços tradicionais geralmente não conseguem alocar satisfatoriamente os pesados equipamentos utilizados na exploração e produção de petróleo. As instalações poderiam ser edificadas em áreas localizadas no entorno dos centros tradicionais, prevendo-se possibilidades de rápida expansão e complementaridade com os demais núcleos urbanos do município; 2. Recomendamos que a empresa, em articulação com os municípios, promova a realização de detalhado diagnóstico sócio-espaciais nas áreas utilizadas pela indústria extrativa de petróleo, com o objetivo de identificar vocações e estabelecer elos entre os diferentes espaços envolvidos diretamente nestas operações. O diagnóstico poderá mostrar a presença de complementaridades/competitividades territoriais entre o centro e o entorno das áreas utilizadas para a extração de petróleo. A identificação de complementaridades/competitividades pode diluir os impactos proporcionados pelo esvaziamento de extensas áreas rurais conforme verificamos em Macaé e que contribui significativamente para a “inchação” e macrocefalia urbana observadas no município. A magnitude do esvaziamento das áreas rurais de Macaé, foi de tal ordem que a cidade importa hortifrutigranjeiros da CEASA de Irajá, localizada na Região Metropolitana do Rio de Janeiro; 3. Com o objetivo de promover o enraizamento da força de trabalho, nas localidades selecionadas para a exploração e produção do pré-sal, sugerimos que atores envolvidos nessa produção induzam medidas facilitando a construção de moradias, escolas e equipamentos de saúde. Estes procedimentos reduziriam significativamente a amplitude dos movimentos pendulares da força de trabalho, que dificultam o enraizamento e conseqüentemente a formação de uma relação de identidade, fato observado em Macaé, mostrando o caráter transitório típico da mineração que predomina na ocupação destas áreas; 4. Tendo em vista a magnitude dos desafios tecnológicos a serem enfrentados pela indústria extrativa de petróleo, sugerimos que a empresa e os municípios adotem procedimentos pautados na indução da atividade industrial enfatizando particularmente a tecnologia e a pesquisa de novos materiais com a finalidade de apoiar iniciativas destinadas à produção local de equipamentos e de serviços demandados. Estes procedimentos podem mitigar os efeitos da denominada “doença holandesa” observada em Macaé, onde elevadas receitas auferidas com a extração de petróleo estão contribuindo para a inibição do setor manufatureiro local, sem condições de competir com o elevado custo de geração de renda da indústria petrolífera. Sugerimos que as prefeituras organizem distritos industriais visando abrigar empreendimentos ligados ou não à cadeia da produção petroquímica; 5. Sugerimos investigações visando apurar as características dos movimentos pendulares realizados diariamente pela força de trabalho utilizada na cadeia produtiva do petróleo nas áreas selecionadas para a exploração do pré-sal.. Neste sentido, os movimentos pendulares se constituiriam em fundamentos para a construção de território corporativos, como no caso da Grande Macaé, onde a empresa possui cerca de 13 município funcionando como locais de residência para a sua força de trabalho. As recomendações apresentadas no trabalho pretendem apontar alternativas contrariando contribuições de renomados autores dedicados ao estudo da industrialização no mundo contemporâneo, como Zigmund Bauman e Edward Soja, que colocam a atuação das grandes corporações transnacionais como completamente descoladas das comunidades localizadas no entorno de seus empreendimentos. Para estes autores as decisões provenientes destas corporações visam proteger somente os interesses de seus acionistas e não as necessidades das comunidades locais. Acreditamos na possibilidade de uma interação entre o setor produtivo contemporâneo, as comunidades locais e o Estado desde que tais iniciativas sejam previamente pactuadas, como no caso das experiências realizadas na cidade de Stavanger, importante centro de exploração e produção de petróleo e gás da Noruega, que por intermédio da denominada regulação robusta pode contribuir para o desenvolvimento das localidades selecionadas para sediar as instalações de apoio logístico para as operações do pré-sal, distante em média 250 km da faixa litorânea do sudeste do país."

sábado, fevereiro 19, 2011

IFF explica posição sobre Concurso Público e decisão da Justiça Federal

Para efeito de esclarecimento à população, antes de tudo, é bom ressaltar que o questionamento feito pelo Ministério Público Federal (MPF) é sobre o preenchimento da vaga de jornalista e não sobre todo o Concurso Público realizado pelo IFF. Como dever de ofício de toda a gestão do serviço público, a Ascom do IFF encaminhou ao blog, detalhes da questão que é importante que seja de conhecimento amplo, tanto quanto a posição inicial do MPF (veja aqui), que perde eficácia com a decisão do Juízo da 1ª Vara Federal de Campos: "Liminar suspende recomendação do MP sobre concurso do IFF" "O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense recebeu, no final da tarde do dia 18 de fevereiro, mandado de intimação expedido pela 1ª Vara Federal de Campos dos Goytacazes, em medida cautelar, determinando ao IFF que seja feita a reserva da vaga para a candidata classificada em primeiro lugar para o cargo de jornalista no referido concurso. Decisão esta proferida pelo MM. Juiz Dr. Eder Fernandes Luciano nos autos do processo nº 2011.51.03.000090-3 da Ação Cautelar Inominada movida pela candidata. O Ministério Público recomendou anulação do Concurso Público para provimento do cargo de jornalista sob alegação de parentesco entre servidor e candidato. Segundo o procurador federal Júlio César Araújo, segunda feira, o IFF irá oficiar ao MPF a impossibilidade de cumprir a recomendação por eles encaminhada. "A liminar deferida judicialmente determina a reserva de vaga para a autora e não é possível fazer reserva de vaga de concurso invalidado, judicial ou administrativamente, até mesmo por uma decorrência lógica, uma vez que o pressuposto da reserva de vaga é a inexistência de comprovação efetiva de vícios a macular o concurso, e que a determinação judicial prevalece sobre atos administrativos, ainda que originários do MPF", conclui ele. O procurador também informou que a Instituição adotará também as medidas judiciais cabíveis contra a própria recomendação do MPF, mediante a propositura de Ação própria. uma vez que não houve nenhuma irregularidade neste Concurso Público. Ressalta-se que o IF Fluminense é uma instituição pública que preza pelos princípios da moralidade, da ética e da transparência de todos os atos administrativos aqui praticados e todos os procedimentos e ações relacionadas a este Concurso Público tiveram como referência estes princípios." Junto, a Ascom do IFF encaminhou a decisão do MM. Juiz Federal, Dr. Eder Fernandes Luciano. O blog publica a parte que considera essencial ao entendimento da questão: "... De acordo com o Edital do concurso, havia uma vaga para jornalista (cargo de nível E) para lotação na Reitoria e uma vaga para lotação no campus Bom Jesus do Itabapoana (fl. 13). Após o resultado da prova, o nome da requerente aparece com aprovação em primeiro lugar (fl. 30). Na folha 32 existe cópia da Portaria nº 621, de 13 de setembro de 2010, da qual convocou os concursados. Quanto à requerente, essa convocação foi obstada por recomendação do Ministério Público Federal (fl. 34), situação que ensejou a expedição da Portaria nº 695, de 13 de outubro de 2010 (fl. 65), tornando sem efeito a Portaria anterior especificamente quanto à requerida e a outro concursando. Não obstante isso, a Reitora do IFF prestou informações ao Exmo. Sr. Procurador da República (em 8 de julho de 2010), nos seguintes dizeres (fl. 50): Por isso mesmo, o que podemos afirmar como a Reitora do IFF, e tendo ouvido a Comissão responsável pelo Concurso, que foi criada para este concurso em especial, cuja composição está exposta no anexo a este documento resposta,, é de que não procede a denúncia apresentada, já que o professor Anthone Mateus Magalhães Afonso, NÃO faz parte desta Comissão, nem esteve participando de nenhuma etapa que pudesse colocar em risco o certame. O Professor Anthone é de fato o Diretor de Concursos e Processos Seletivos do IFF, e, talvez a nomenclatura de seu cargo não esteja de acordo com a sua função, já que os concursos e processos seletivos de que tratam a Pró-Reitoria de Ensino, são aqueles destinados ao ingresso de alunos ao IFF, para os cursos superiores e técnicos de todos os nossos campi, hoje em número de sete. Ao que se percebe, pela leitura da inicial e dos documentos, há desconfiança por parte do MPF sobre eventual infringências a princípios constitucionais no certame realizado. No entanto, para o fim de configurar o fumus boni iuris, a questão está devidamente explicada. O pedido de acautelamento do objeto mostra-se condizente com futura demanda judicial que deverá ser proposta. A situação de periculum in mora advém não somente em razão da expiração do prazo do edital, mas pelo fato de a própria instituição não poder convocar outros profissionais da área (ao menos como servidores públicos), uma vez já demonstrada a necessidade de atuação desses profissionais. A presunção, uma vez lançado o edital, é carência na prestação desse serviço. Frente ao poder geral de cautela (art. 798 do CPC), a liminar deve ser mantida até solução no futuro processo principal, eis que, se tratando de assunto judicializado, não convém a medida sofrer influxos de procedimento administrativo sem nova manifestação judicial a respeito. Quanto ao pedido formulado no item ¿e¿ (fl. 6), o seu acolhimento mostra-se mais adequado na ação ordinária que deverá ser proposta. ANTE O EXPOSTO, defiro o pedido de liminar para a requerida garantir/reservar a vaga no cargo de jornalista oferecida no Edital nº 12, de 24 de março de 2010, para o qual a requerente seria nomeada. Defiro o pedido de gratuidade de justiça. Retifique-se, a distribuição, para constar no pólo passivo apenas o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense (IFF). Cite-se. Intimem-se. Campos dos Goytacazes/RJ, 18 de fevereiro de 2011 ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO(A) JUIZ(A) FEDERAL."

Pontal de Atafona

Pontal de Atafona

Chuva na planície

Parece que a chuvinha depois demais de 40 dias está chegando. Na madrugada, por volta das 4 da manhã, o cheiro de terra e ozônio apontava os chuviscos que nem a poeira apagou. Porém, as nuvense novos pingos apontam para uma boa chuva, que é mais que necessária. Ufa!

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Publicidade forte e ofensiva

O alto volume de publicidade de um prédio de salas comerciais que está sendo vendido em Campos, e que será construído por uma construtora de fora, numa área central de Campos, está justificada, pelo alto valor cobrado pelo metro quadrado. Quem acompanha mais de perto a questão imobiliária no município avalia que o empreendimento todo pode render a bagatela de mais de R$ 50 milhões, levando a um lucro entre 30 e 40%. As salas oferecidas ficam têm dimensões de 28 a 53 m² e as lojas no térreo e mezanino de até 300 m².

Pesquisa do IBGE confirma relação direta entre qualificação e emprego

Em matéria que deve estar na edição impressa, desta sexta-feira, o Globo Online acaba de divulgar pesquisa do IBGE que mostra que a formação universitária e a qualificação profissional de outros níveis, aumentou em muito, a empregabilidade no Brasil: "Emprego: taxa de desocupação é de apenas 3,1% para quem tem faculdade, diz IBGE" "O diploma da faculdade já garante a milhares de brasileiros o pleno emprego. Levantamento exclusivo do IBGE, nas seis principais regiões metropolitanas do país, mostra que a taxa de desemprego da população que tem nível superior atingiu em 2010 seu menor nível em oito anos: 3,1% - quase a metade da média nacional (6,7%). Segundo especialistas, é o mesmo que dizer que praticamente não falta trabalho - ainda que, muitas vezes, fora da área da formação - para quem passou pelos bancos universitários. O aumento da qualificação fora da universidade também chama a atenção. Segundo o IBGE, o país encerrou 2010 com 7,6 milhões de pessoas, 34,1% do total de trabalhadores nessas seis regiões metropolitanas, com algum curso de qualificação concluído ou em andamento. É mais que o dobro dos 3,7 milhões de trabalhadores nessa condição em dezembro de 2002. Se desejar ler a matéria na íntegra clique aqui.

Ministério do Trabalho libera plataforma de Cherne 2

Segundo o blog "Fatos e Dados" da Petrobras, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro (SRTE/RJ) autorizou nesta quinta (17/02) a retomada da produção da plataforma Cherne 2. A autorização foi concedida com a expedição de laudo, baseado na vistoria realizada no último dia 14 por fiscais SRTE/RJ. No entender da Superintendência, não existe mais “o risco grave e iminente no ambiente laboral”, possibilitando suspensão parcial da interdição. Ainda segundo o blog da Petrobras, a plataforma voltará a operar nas próximas horas, com produção parcial, nos mesmos níveis anteriores à paralisação. Para a retomada da produção será utilizado o sistema auxiliar de transferência de óleo. O sistema principal continua interditado. A capacidade total da unidade será atingida após a parada para manutenção, programada para ser iniciada ainda em fevereiro, afirma a estatal.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Licenciamento ambiental de Termoelétrica a gás em SFI

O grupo Genpower está buscando licenciamento ambiental para um projeto de instalação de uma usina termoelétrica (UTE) movida a gás, num projeto com custo estimado em R$ 1,4 bilhão, de potência 700 megawatts de potência instalada, o suficiente para abastecer uma cidade com 3 milhões de residências e aproximadamente 9 milhões de habitantes. O empreendimento tem planejamento de instalação na fazenda Santa Isabel, em Deserto Feliz, 3º Distrito de São Francisco de Itabapoana, que ainda não foi vendida para os empreendedores interessados. A previsão é que a área a ser construída para o empreendimento seja de 60 mil metros quadrados. Pelo projeto a previsão é que o início da geração de energia possa se acontecer em 2014, desde que o grupo que está à frente do licenciamento ambiental junto ao Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca), ganhe este direito no leilão de energia promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Como etapa necessária ao licenciamento ambiental aconteceu, ontem, em São Francisco do Itabapoana, a audiência pública para apresentação do EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental) do empreendimento (veja ou façao download do Rima aqui). Durante a fase de construção o empreendedor projetou um número de até 1.000 empregos e apenas 92 para a operação de toda a usina termoelétrica. Veja na imagem abaixo a localização da UTE de SFI em relação ao rio Itabapoana. Para ver a imagem em tamanho maior clqie sobre ela:

"Dia da transformação"

A informação (texto e imagem) é da Ascom da PMSFI (Prefeitura Municipal de São Fco. do Itabapoana). O blog registra pelo inusitado da política pública, que acontece normalmente, naqueles mutirões esporádicos de final de semana, junto com outros serviços, como de retirada de documentos, mas não desta forma. O detalhe do celular também pode ser observado:
"Mulher tem dia do mês dedicado à beleza em SFI"
"Toda terceira quarta-feira do mês, acontece no CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) de Valão Seco o “Dia da Transformação da Mulher”. Uma funcionária do Geração de Trabalho e Renda (GTR) vai à localidade e faz o trabalho de cabeleireira.
Neste dia, as mulheres podem fazer corte de cabelo, hidratação, escova e passar piastra. Além disso, elas recebem dicas de como tratar do cabelo em casa.
Segundo Janice Tavares, funcionária do GTR que leva o projeto às localidades, esse dia é muito importante para o resgate da autoestima. “Muitas vezes as mulheres chegam aqui com baixa autoestima. Queremos que elas se sintam bonitas e bem com elas mesmas,” declarou Janice.
A coordenadora do CRAS de Valão Seco, Dulcinéia Parente Ramos, informou sobre o fluxo de pessoas nesse dia. “Muitas mulheres vem ao CRAS quando acontece esse evento. Às vezes vêm mãe e filha. Fico feliz e vejo nossa função de assistir sendo exercitada quando levamos uma qualidade de vida melhor para nossas mulheres,” destacou a coordenadora."