65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, fevereiro 17, 2011
Leitora reclama de transferência do Caope do HFM para o PU de Guarus
Por e-mail o blog recebeu a reclamação:
"Caros blogueiros,
gostaria de pedir que questionem através de seus blogs a mudança do Centro de Atendimento Odontológico a Pacientes Especiais (Caope) do Hospital Ferreira Machado para o PU de Guarus.
O Caope não está instalado dentro de um Hospital à toa, não é preciso ter parente com necessidades especiais para ser consciente desse fato.
Não é possível que um consultório de 15 m 2 seja “ a única área disponível no hospital para a construção do Pronto Socorro Pediátrico”, como explicou o presidente da Fundação Dr. João Barcellos Martins, Ricardo Madeira.
Estando no hospital nossos parentes têm todo o apoio que precisam e os profissionais também tem o suporte necessário. Como fazer com uma criança ou adulto que antes e depois do atendimento pelo dentista tem que passar pelo hemocentro, tomar sua medicação e ficar sendo observado? Onde se situa o Hemocentro? Lógico que é no Hospital Ferreira Machado. Estou citando um fato, mas tenho certeza de outras necessidades.
Quanto tempos vcs acham que vai levar para licitação/ construção de um setor adequado para o Caope no Hospital de Guarus? Esse é o tempo que vai servir de “quebra-galho” o atendimento no PU de Guarus...
É lastimável...
Obrigada pelo apoio."
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Caro Professor Roberto,
sou dentista e sei da importância do trabalho realizado pelo CAOPE.
Os profissionais devem estar preocupados com o atendimento,se necessitarem de uma intervenção mais séria,dentro de um Hospital os riscos podem ser minimizados.
Sem falar que o CAOPE absorve toda a população que necessita de tratamento em centro cirúrgico e que não resolvemos nas UBS.
Tiro o meu chapéu pra equipe e torço pra que se levem em conta as dificuldades dos cuidadores de quem tem necessidades especiais, profissionais, pacientes e familiares.
Respeito é fundamental sempre!
Sr. Roberto,
Concordo plenamente com a Graci. Não sou dentista, mas conheço o trabalho que o CAOPE faz há 17 anos. Sei do comprometimento da equipe e da preocupação e cuidado que esses profissionais tem com seus pacientes.
Se as pessoas (governantes) tivessem se colocado no lugar dos familiares desses pacientes, não teriam tomado uma atitude tão insana.
O CAOPE precisa da estrutura de uma grande hospital para funcionar já que atende pacientes com HIV, sequelas de AVC, Hepatite C, Tuberculose, Paralisia Cerebral, sequelas de meningite, Hemofílicos,etc...etc...etc
No caso deste último, a situação ainda é mais complexa já que o paciente hemofílico precisa de medicações antes do procedimento dentário e essas medicações são oferecidas pelo hemocentro, que logo, se situa dentro do Hospital Ferreira Machado e não no PU ou HGG.
A situação é muito mais complexa do todos imaginam. Desejo profundamente que outras pessoas abraçem essa causa nobre a favor dos pacientes especiais de Campos e cidades vizinhas.
O CAOPE hoje, atende a várias cidades, dentre elas: Rio das Ostras, Italva, São Fidélis, Itaperuna, Macaé, Conceição de Macabu, São Francisco, São João da Barra, Natividade, Carapebus, Bom Jesus do Itabapoana, Quissamã, etc.
Que haja uma luz no fim do túnel!!!!!!!!!!!
O CAOPE (Centro de Assistência Odontológica a Pacientes Especiais) funciona há 17 anos no Hospital Ferreira Machado em Campos dos Goytacazes/RJ.
Sabemos do comprometimento da equipe e da preocupação e cuidado que esses profissionais têm com seus pacientes.
Se as pessoas tivessem se colocado no lugar dos familiares desses pacientes, não teriam tomado uma atitude dessas. O CAOPE hoje, se encontra interditado por causa da obra do hospital. Os pacientes estão sem atendimento!
Estão querendo fazer uma obra no PU de Guarús para abrigar provisoriamente o CAOPE, obra esta que ainda não começou e para daqui há alguns meses ou anos, a obra do HGG começar. O HGG segundo eles, será o local definitivo do Caope.
O CAOPE precisa da estrutura de um grande hospital para funcionar já que atende
pacientes com HIV, seqüelas de AVC, Hepatite C, Tuberculose, Paralisia Cerebral, seqüelas de meningite,Cardíacos, Deficiente físicos, Deficientes Visuais, Diabéticos, Hipertensos, Hemofílicos,etc...etc...etc e esse hospital tem que ser o HFM!!!
No caso deste último, a situação ainda é mais complexa já que o paciente hemofílico precisa de medicações antes do procedimento dentário e essas medicações são oferecidas pelo hemocentro, que logo, se situa dentro do Hospital Ferreira Machado e não no PU de guarús ou HGG.
A situação é muito mais complexa do todos imaginam. Desejo profundamente que outras pessoas abracem essa causa nobre a favor dos pacientes especiais de Campos e cidades vizinhas.
O CAOPE hoje, atende a várias cidades, dentre elas: Rio das Ostras, Italva, São Fidélis, Itaperuna, Macaé, Conceição de Macabu, São Francisco, São João da Barra, Natividade, Carapebus, Bom Jesus do Itabapoana, Quissamã, etc.
Que haja uma luz no fim do túnel!!!!!!!!!!!
Segundo informações de pacientes, o CAOPE atende a várias instituições de Campos como: APAE, APOE, APAE, Projetos Municipais, Abrigo João Viana, Hospital Henrique Roxo, CRA, CTA, DST/AIDS, e também instituições de outras cidades.
O Centro de Atendimento Odontológico a Pacientes Especiais (Caope), instalado há 17 anos junto ao pronto socorro do Hospital Ferreira Machado, estará funcionando temporariamente no Posto de Urgência de Guarus, para ceder espaço à construção do novo Pronto Socorro Pediátrico, cujas obras começam esta semana. A previsão é de que a mudança de local ocorra ainda este mês. “No momento, a única área disponível no hospital para a construção do Pronto Socorro Pediátrico é a ocupada pelo Caope”, explica o presidente da Fundação Dr. João Barcellos Martins, Ricardo Madeira.
Para evitar prejuízos aos pacientes especiais que vêm sendo tratados no Caope, o HFM enviará correspondência às famílias comunicando a transferência do serviço para o PU de Guarus. Segundo Madeira, o espaço definitivo do novo Caope será construído no Hospital Geral de Guarus e a obra já estaria sendo licitada. O atendimento de emergência pediátrica no mesmo espaço utilizado para os adultos, contraria o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Resolução de Diretoria Colegiada nº 50 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Ministério da Saúde.
O Caope atende a pacientes portadores de patologias como Síndrome de Down, deficiência visual, cardiopatia, hipertensão, diabetes, doenças renais crônicas, AVC e todas as doenças infectocontagiosas, como HIV, por exemplo.
Segundo o dentista Nelson Cordeiro dos Santos, coordenador do Caope há 11 anos, o serviço é referência no Estado do Rio. São cinco mil pacientes cadastrados, pessoas de Campos, municípios vizinhos e da Região dos Lagos. Com uma média de 300 atendimentos/mês, os profissionais do Caope vão manter no PU de Guarus a mesma linha de trabalho que vinham fazendo no HFM. A equipe composta por cinco dentistas, um clínico geral, um anestesista, uma psicóloga, uma fonoaudióloga e três auxiliares bucais de saúde vai continuar prestando atendimento de segunda a sábado, das 7 às 19h.
Pacientes do CAOPE, no PU ficam no sol e não tem rampa para cadeira de rodas ou maca. Cadê o respeito? No PU tem centro cirúrgico, para os casos que depende deste procedimento? Dr. Nelson, não destrua o CAOPE.
Postar um comentário