65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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3 comentários:
Em um governo que teve 87% de aprovação da sua população como se faria uma revolução? Como marchar nas ruas contra um governo que desagradou somente 13% de seu povo? Toda unanimidade é burra já diria o escritor famoso, mas ainda é a maioria que, em uma democracia, define quem deve governar. Óbvio que 87% é um valor estatístico superestimado e suspeito na aferição do humor de uma nação enorme e complexa, mas certamente a aprovação foi além dos 50% e portanto legítima.
No Egito a ditadura longígua já desagradava pobres e ricos, trabalhadores e empresários, oposição e moderados, mouros e cristãos! Por isto a manifestação popular foi previsível.
Imponha uma ditatura de esquerda ou direita no Brasil por muito tempo é verás que logo logo o brasileiro, além de pular carnaval tradicionalmente como sua cultura pede, vai também marchar nas ruas como qualquer povo insatisfeito contra seu governo como já fez tempos atrás!
"(...)e portanto legítima". Será, Eduardo?Não creio.
Por que temer o espírito revolucionário árabe? por Slavoj Žižek
Tradução do Professor Idelber Avelar.
O que não pode senão saltar aos olhos nas revoltas na Tunísia e no Egito é a conspícua ausência do fundamentalismo muçulmano. Na melhor tradição secular democrática, o povo simplesmente se revoltou contra um regime opressor, sua corrupção e pobreza, e exigiu liberdade e esperança econômica. Provou-se equivocada a cínica sabedoria dos liberais ocidentais, segundo a qual, nos países árabes, o senso democrático genuíno se limita a estreitas elites liberais, enquanto a vasta maioria só pode ser mobilizada através do fundamentalismo religioso ou do nacionalismo. A grande questão é: o que acontece depois? Quem vai emergir como o vencedor político?
“O Zizek é um desses pensadores que não param, não se cansam e não têm medo de exposição. É importante lê-lo pois, independente de acertar ou não nas conclusões, ele sempre traz uma luz ao debate.”
Ivonilda em fevereiro 1, 2011 7:52 PM
http://www.idelberavelar.com/archives/2011/02/por_que_temer_o_espirito_revolucionario_arabe_por_slavoj.php
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