quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Plano Diretor de Transportes e Logística para a Região Metropolitana do Petróleo

Finalmente, um debate mais à frente com preocupação de planejamento, foi tratado, ontem, na reunião da Ompetro, em Macaé, que deu posse ao novo presidente, o prefeito do município, Riverton Mussi. Dois importantes conceitos foram abordados: a necessidade de um plano diretor intermunicipal de transportes e logística para uma região que deverá ter cerca de 2,5 milhões de pessoas, num período de 10 a 15 anos e a conceituação da visão regional como Metropolitana do Petróleo. Ambos reforçam a visão que o blog vem há tempos defendendo, a intermunicipalidade, a integração regional para o planejamento de ações, que estão para além dos territórios dos municípios, e a implantação de um plano regional de mobilidade. Finalmente, o convescote que vinha sendo a Ompetro, que só se unia para defender os royalties, parece, agora, ter novas perspectivas. Assim, o tema necessário há uma década, que é a BR-101, a prinipal via de integração destes municípios, foi tratado com a urgência que merece, em termos de planejamento e ações que deve envolver também os empreendedores. Assim, os prefeitos decidiram pedir audiência com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e com o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, para solicitar que a duplicação da BR-101 seja antecipada. Uma nova reunião ficou agendada para a próxima terça-feira, dia 15, no município de São João da Barra, no Norte Fluminense em que se espera ter a participação de membros do Banco Mundial para discutir o projeto regional de mobilidade. Parece que, finalmente, os gestores públicos começaram a compreender o tamanho dos desafios que a nossa região tem pela frente. Resta saber a postura que adotarão daqui por diante.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sem a duplicação da BR 101, a região não se desenvolverá.

As viagens estão demorando cada vez mais. Aliás, as operações de recapeamento e tapa buracos que hoje estão sendo feitas pela concessionária estão contribuindo muito para os atrasos nas viagens.

Como a pista é única, as obras são realizadas coma as interrupções, tipo "siga e pare". Ontem, na viagem Rio Campos o meu veículo deu azar de pegar quatro trechos com obras com o "pare". No total, a viagem levou cerca de trinta minutos a mais do que o tempo normal.

E o volume do tráfego é tal que os veíclos pesados (ônibus e caminhões) não conseguem fazer ultrapassagens seguras. É comum ônibus permanecerem por mais de cinquenta quilômetos atras de caminhões mais lentos, sem condições de ultrapassagens.

A DUPLICAÇÃO É URGENTE! MORTES ESTÃO OCORRENDO FREQUENTEMENTE,INCLUSIVE EM ACIDENTES QUE NÃO OCORERIAM SE A PISTA FOSSE DUPLICADA.