65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, fevereiro 25, 2011
Um novo choque (guerra) do petróleo? E o Brasil com isto?
A situação até pode ser controlada, mas, o rastilho de pólvora que ela deixa para trás é enorme e consequentemente, explosiva.
Não se trata de questionar a democratização destes países ricos de petróleo que por décadas mantiveram o povo sob tutela.
Bom que os novos tempos propiciem a instalação de regimes que valorizem a democracia e reduzam as desigualdades sociais, incorporando suas periferias.
A localização geográfica onde há as enormes reservas petrolíferas não é por acaso. Sob o ponto de vista geopolítico o petróleo continua sendo produto de cobiça e de guerras.
Poucos são os países estáveis com reservas petrolíferas indispensáveis ao desenvolvimento econômico, pelo menos, pelos próximos 40 a 50 anos.
A descoberta do pré-sal deu ao Brasil esta condição, que pode atenuar a crise mundial que, aparentemente, está aos poucos se instalando.
É inegável que há possibilidades deste rastilho se expandir tanto a leste, quanto ao norte e mais ainda, às periferias dos países mais ricos.
Bom que as democracias se instalem, o povo faça valer seus direitos, com a redução das diferenças em diferentes territórios e diversas culturas.
Será que mais uma vez, o Brasil poderia estar na contramão da história? Ou seria, pelas novas condições geopolíticas, uma nova especial condição de vanguarda? Os fatos e o tempo nos trarão as respostas.
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2 comentários:
Qando vamos ter uma gasolina mais barata? Temos uma carga tributária muito alta e é esta a justificativa
para a manutenção deste preço.Agora eu me pergunto: o fato de termos a matéria prima,que é um dos componentes pricipais do custo, não seria suficiente para termos um combustível mais barato do que países com carga tributaria parecida, mas que não possuem uma gota de petróleo?
O Brasil tem que pensar alto se quiser ser alguém no futuro, é de conhecimento histórico que desde o início do século XIX o Brasil é visto como país do futuro, mas o tempo passa e ainda estamos muito atrás. Somos um dos países, senão o país, que há a maior carga tributária, que os juros são astronômicos e que a população é massagrada pelo capitalismo ferrenho, de certos avançamos em alguns pontos, mas precisamos avançar infinitamente mais. A educação precisa de muito mais do que vem sendo feito, a saúde e saneamento básico também, a infraestrutura do país, para que ele continua crescendo, precisa de investimentos bem maiores. Iremos viver uma década de ouro, mas e o século, será que vai ser de ouro?! Só o futuro dirá, mas para escrevermos uma história bonita temos que fazer bem mais do que tem sido feito!
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