65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, março 31, 2011
Greve dos vigilantes
É um movimento justo, por conta dos salários irrisórios que recebem, diante de tanta pressão e responsabilidade. Interessante observar como, na prática, diante das novas tecnologias, os vigilantes que atam no segmento bancário conseguiram se mostrar mais imprescindíveis que os próprios bancários.
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3 comentários:
A luta por melhorias salariais é justa. Porem a greve não é o movimento mais adequado tendo em vista que inferfere sériamente na economia geral, compromete os direitos do cidadão e prejudica pessoas não envolvidas na questão, os clientes da rede bancária por exemplo. Micro e pequenas empresas, pessoas físicas e a população em geral são os mais prejudicados. conseguir melhoria salarial às custas dos transtornos gerados não é justo nem moral.
Concordo com o anônimo das 5:11 PM.
O direito de greve de uma categoria jamais deve interferir no direito dos cidadãos.
E no caso estamos falando do direito de se poder sacar o seu suado dinheiro recebido pelo trabalho do mês para pagar uma conta de serviço básico (luz água) ou para satisfazer alguma necessidade básica (ir ao mercado, por exemplo).
A greve é válida? Muitissimo!
Então, por que não manter uma porcentagem dos grevistas em atividade para que o básico seja garantido aos cidadãos?
Seria o mínimo...
Está havendo uma distorção quanto a validade da greve dos vigilantes. A medida que os grevistas não estão trabalhando, cabe aos bancos, ou melhor, aos donos das empresas de vigilância serem os responsabilizados e conseguirem uma maneira de substituir essa mão-de-obra (contratando de outras regiões, por exemplo).
Mesmo não sendo vigilante e nem tendo nenhum amigo ou parente que seja, falta a grande maioria das pessoas a sensibilidade de tentar de se colocar no lugar dos grevistas, que sofrem o risco de ser mortos ou incapacitados em troca de um salário e/ou benefício defasados.
Faz parte do capitalismo, o empresário lucrar não aumentando a receita mas diminuindo os custos, mas chega um momento em que os empregados não aguentam e precisam reinvidicar seus direitos.
Diferentemente de outras categorias, como os professores, a greve dos vigilantes afeta a todos (mexe no bolso, não concordam?) e quando todos são afetados, acaba tendo esse desespero.
Exijam o fim da greve a partir dos banqueiros e dos empresários de vigilância, não a partir dos vigilantes. Afinal de contas, eles também precisam pagar suas próprias ... contas.
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