Jorge Luiz."
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quinta-feira, março 24, 2011
O restrito mercado de trabalho
Esta veio por e-mail do Jorge Pinheiro:
"Bom dia Professor. Olha só que interessante. Como todos sabem, arrumar um emprego não é nada fácil. Até para quem já possui um determinado nível de escolaridade. As barreiras são inúmeras e todos nós temos que nos adequar ao novo mercado de trabalho que vem surgindo há anos. Estava lendo em um jornal de grande circulação aqui da nossa cidade que uma pessoa foi atrás de um emprego. As vagas estão sendo oferecidas por algumas grandes lojas que irão se instalar no novo grande Shopping da nossa cidade. Pois bem, para sua surpresa, chegando ao local, a mesma foi informada que deveria ter um nível de experiência e que sua idade deveria ser menor que 32 anos. Será porque? Quem tem 32 anos não sabe trabalhar? Que oportunidades de emprego são essas, para uma cidade que se diz gerar tantos empregos por ano? Quem está atrás do primeiro emprego, como vai adquirir experiência se nunca tiver a tão sonhada primeira oportunidade? É Professor, desse jeito fica um pouco complicado, né? Um abraço e fique com Deus.
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3 comentários:
A a maioria dessas empresas está oferecendo salário menor por aqui. Está na faixa de R$600,0.
Eu tenho lido e ouvido por todo canto que falta qualificação. Pois bem, ao analisar as vagas disponíveis, observo que em sua maioria há exigência de experiência. Vejo que o problema mais gritante não é a falta de qualificação e sim experiência.
E verdadeiramente não pagam o suficiente para o profissional já "experimentado". E como adquirir experiência? Estão gritando demais que faltam profissionais qualificados, porém ninguém quer arcar com o custo de desenvolver pessoas para a função desejada. Outrossim, preferem trazer de fora tais profissionais. Devemos antes de tudo refletirmos sobre a qualidade das vagas oferecidas, e se não estamos caindo no conto do vigário.
Essas empresas estão dizendo: "olha eu ofereço emprego, vocês é que não possuem mão de obra qualificada." Ok, vamos qualificar sim. Mas sugiro uma pesquisa independente, pra comparar a quantidade de mão de obra qualificada, e não experiente por aí desempregada.
Saudações
Professor,
Acredito que o problema da ausência de mão-de-obra qualificada não é justificada.
Conheço muita gente qualificada, como eu mesmo por exemplo, que há algum tempo já vem tentanto uma colocação em Campos, mas que não vem encontrando espaço.
Logo, concluo que a justificativa de falta de mão-de-obra qualificada, principalmente técnica que é o meu caso, é uma falácia.
Definitivamente, o mercado de trabalho em Campos é extremamente restrito, principalmente devido ao empresariado local.
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