65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
sexta-feira, março 11, 2011
Petrobras em Santos e Macaé
Com as últimas descobertas no pós e pré-sal no litoral paulista a maior empresa brasileira cada vez mais se organiza para investir em Santos.
No município portuário paulista, a Petrobras está construindo, no bairro de Valongo, um conjunto de três torres de 17 andares para 2,2 mil funcionários cada uma. A inauguração do primeiro prédio é prevista para 2013 e outros dos edifícios para 2015 e 2018 respectivamente.
Segundo matéria do Valor, atualmente, o envio de suprimentos pelo mar para as 17 sondas e aos 7 sistemas de produção da Bacia de Santos ocorre a partir das cidades de Macaé, RJ e Itajaí, SC.
Já o transporte aéreo, destinado a transportar trabalhadores e pequenas peças é feito dos aeroportos de Jacarepaguá, RJ, Navegantes, SC e Itanhaém, SP.
O plano estratégico da empresa aponta para 2010, uma produção em Santos de 1,8 milhão de barris por dia, sendo 1,1 milhão da Petrobras.
Para se ter uma ideia do crescimento, até o fim deste ano, a produção na Bacia de Santos deverá ser de apenas 130 mil barris por dia, que deverá crescer até 1 milhão, já em 2017. Para efeito de comparação, a Bacia de Campos produz hoje em torno de 1,6 milhão de barris diários.
Outro grande potencial da Bacia de Santos é a de gás, superior à Bacia de Campos. A capacidade instalada para a produção de gás será de 22,2 milhões de m³ por dia, quase equivalente, ao sitema Brasil-Bolívia que é de 30 milhões de m³ por dia.
Diversos fornecedores e pretadores de serviço da Petrobras também já estão se instalando ou ampliando suas instalações em Santos, como é o caso da Schlumberger, Backer, Halliburton, etc.
A Bacia de Santos produz desde 1993, porém, até aqui com volumes pequenos, quando comparados à Bacia de Campos que produz desde meados da década de 70.
Para dar conta deste crescimento, a Petrobras também fechou acordo com a Aeronáutica para utilizar 600 mil m² para operação conjugada de aeroporto, porto e armazenamento da produção da Bacia de Santos.
Neste espaço, a empresa estatal projeta oito berços de atracação para embarcações de apoio. Esta base de logística fica próximo do complexo de 3 torres da Unidade de Negócios da Bacia de Santos que a Petrbras já está construindo no município do litoral paulista.
Interessante observar as informações e os dados para se comparar com tudo que foi feito ou estar por fazer na base da Petrbras em Macaé.
PS.: Atualizado e corrigido às 22:34.
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2 comentários:
Roberto, cada torre terá capacidade para 2 mil e 200 pessoas, e não para 22 mil pessoas cada... Corrija.
Abraços do amigo Beethoven.'.
Tem razão Beethovem. A informação incorreta saiu no Valor, mas, a quantidade seria realmente impossível.
Abs.
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