O gasto com saúde aumenta mais do que com educação em todo o Brasil. Na taxa média anual de crescimento das despesas no período de 2002 a 2009: a educação registrou 7,6%, enquanto que a saúde cresceu 9,1%. Outro indicador é o crescimento do número de municípios onde a saúde já supera a educação.
Em 2002, apenas 718, ou 13,4% de todos os 5.349 municípios que informaram seus dados nas duas funções à Secretaria do Tesouro Nacional (STN), registraram valores para a saúde maiores que os da educação.
Em 2009, das 5.277 cidades informantes, em 1.260, ou seja, em quase um quarto desse total, a despesa com saúde superou a da educação. Portanto, em apenas sete anos quase dobrou o número de municípios que gastam mais com saúde do que com educação.
É verdade que a demanda pelos serviços de saúde, são mais imediatos e a pressão da população parece trazer mais resultados nas respostas dos políticos. Porém, não é difícil imaginar que uma população mais educada tem mais facilidade em compreender a importância da prevenção, ascender socialmente e reduzir a miséria que tende a complicar os problemas de saúde mais básicos.
Em nossa região os números dos gastos com Saúde são extraordinários, resta saber qual a avaliação que a população tem deste atendimento. Assim como na Educação se deve comparar o resultados do gasto com os resultados do Ideb (Prova Brasil), em Saúde, este extraordinário gasto, que só pode ser bancado pelos royalties (e portanto não tem como ser sustentado no futuro, que pode ser próximo) precisaria de uma avaliação dos seus resultados. A grosso modo é difícil de acreditar que a saúde no município tenha melhorado na mesma proporção do aumento dos gastos.
Campos tem o 20º maior gasto com saúde do Brasil em 2009 com R$ 323 milhões
Nos gastos per capita (por habitante) o município de Quissamã ficou em primeiro lugar no país com a destinação de R$ 1.938,00 para cada morador. Já o município de São João da Barra, ficou em 12º lugar com R$ 1.220,00; Carapebus em 14º lugar com R$ 1.177,00; Búzios em 22º lugar com R$ 1.046,00 e Macaé em 33º lugar, no ranking entre os 5.563 municípios brasileiros, com R$ 998,00.
Em Campos, no ano de 2009, a Saúde teve 29% do orçamento total do município e um orçamento por habitante (per capita) de R$ 746,30.
Um comentário:
vale lembrar que o investimento da saúde é mais de 500 milhões
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