A pérola é do músico Henrique Cazes no artigo “Muito bloco, pouco samba” publicado neste sábado de Carnaval em O Globo:
“Essa polirritmia contaminada de alguma imprecisão é o que dá o balanço, algo que não se pode reproduzir matematicamente, como comprova o ritmo de samba programado de um teclado ou bateria eletrônica. Não funciona. Samba é algo que para exisitir precisa da imperfeição humana”.
“... Não sou tradicionalista nem contra experiências, como prova minha militância artística. O que me preocupa é que daqui a alguns anos talvez não se perceba mais o balanço de uma boa batucada e o samba acabe, ele próprio, ruim da cabeça ou doente do pé”.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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