O blog recebeu por e-mail:
"Boa noite professor! Enviei na sexta um desabafo em relação a não inclusão do Isecensa nas novas bolsas universitárias. Hoje no horário do intervalo houve uma reunião dos alunos que se inscreveram no processo seletivo para essas bolsas, nos informaram e eu não sabia que a instituição foi que teve o maior número de inscritos nesse processo. Que a prefeitura informou que a faculdade não estava com a documentação exigida em dia. Mas como se a faculdade tem bolsas que acabaram de ser renovadas? Começo a achar que tem cunho político nessa manobra da prefeitura, pois seria difícil tirar as bolsas já existentes pois a manifestação na mídia seria enorme e será que não estão esperando uma manifestação dos alunos que foram prejudicados agora?
Vamos a luta e queremos direitos iguais, se várias instituições conseguiram porque não todas? Atenção então todos os alunos de novas bolsas do Isecensa! Hoje (05/04) teremos uma Manifestação pela nossa causa.
Horário às 11h em frente a praça do Senai na Secretaria de Educação, que nos priva de ter acesso a educação superior. Juntos podemos, separados seremos pisados... Agradeço."
8 comentários:
Pelo teor do texto, esse aluno não teve acesso nem a educação fundamental. Poderia, depois disso tudo, fazer reuniões com objetivo de aprender, pelo menos, a língua materna.
As prefeituras são obrigadas a garantir o ensino fundamental, não o superior. Estude mais.
Amigos do Blog:
Esta "elite" a qual chama a responsabilidade da administração municipal para o custeio de seus "estudos" é formada pela prole daqueles que ocupam os alto escalões da administração municipal.
Enquanto isso, as escolas municipais, as quais deveriam ser beneficiadas com uma estrutura decente, são maquiadas, deixando a desejar no tocante estrutural das mesmas, em todos os níveis de sua estrutura e contraditoriamente, os profissionais da educação municipal de Campos não recebem o repasse do FUNDEB, retido pela PMCG e empregado de forma ilícita para, conforme cita a própria administração municipal, estampou nos contracheques da Educação, lendo-se: "Professor pago 100% com FUNDEB", contrariando a Legislação Federal, que versa ser o FUNDEB, destinado a 60% de gratificação aos professores e 40% de investimentos estruturais.
Peço ao amigo Blogueiro que não delete meu comentário, pois como educador, sabe muito bem das causas e efeitos citados aqui.
Tenho dito!
Pelos royates que a prefeitura recebe, deveria garantir o ensino fundamental 100% hauihaiuha
Ao comentarista de 6:48 deverias entender que a lingua portuguesa que não é materna pois tem seu berço em Portugal, não é o verdadeiro objeto do post,e ao professor de 2:14 tens razão em seus comentarios sobre o Fundeb e sua função na educação, mas se engana quando diz que todo aluno bolsista é da elite pois desconhece a real situação financeira dos mesmos. Quando não dominamos um conhecimento profundo sobre um determinado assunto é melhor abstermos de comenta-lo. So para informar ao referido professor temos pedreiros, vigilantes,comerciarios e pessoas sem nenhuma remuneração dentre os bolsitas, agora se tem a elite no meio é um problema sim da administração municipal.Francisco
Comentarista "Francisco":
Entenda que quando comentei referindo-me que "Esta "elite" a qual chama a responsabilidade da administração municipal para o custeio de seus "estudos" é formada pela prole daqueles que ocupam os alto escalões da administração municipal", assim fiz, por possuir dados fidedignos que relatam e ratificam tal situação.
Sei perfeitamente que há muitos que realmente necessitam de bolsa para ensino superior, entretanto, notadamente, as mesmas são concedidas em sua grande maioria, àqueles que verdadeiramente possuem meios de custear seus estudos, longe do que seria moralmente e politicamente correto para a concessão das referidas bolsas, que deveriam atender aos que estão em situação sócio-econômica em compatibilidade com sua real situação ficanceira.
Concordo que o que ocorre, verdadeiramente, é um problema institucional, de administração e gerenciamento da própria SMEC e setor de RH com relação à concessão das bolsas.
Agora, o que não concordo é que teça comentário afirmando veementemente que não possuo conhecimento com relação ao assunto ao qual estou comentando. Por via de regra, antes de ser tão sarcástico em seu comentário, deveria tentar entender melhor a situação da PMCG a nível de administração, pois sua colocação ao meu comentário leva a crer que estás a cair em uma profunda falta de interpretação, uma vez que afirmei que há relação entre o discurso evasivo pró-bolsas de estudo universitário com aqueles que o fazem e que é notório saber, pertencerem às camadas "DAS" e afins, aos quais jamais foi negado o custeio de seus estudos de graduação e pós graduação, não de agora, mas há muitas administrações passadas, perdurando até hoje, pura e simplesmente, por questões de apadrinhamento, interesse e comodidade política daqueles que fazem parte do referido e efêmero "círculo do poder".
Penso que ao defender tão herculeamente a administração municipal, há somente duas alternativas:
1- Ou pertences verdadeiramente àqueles aos quais conclamam manifestação para garantia de suas bolsas, ou seja, os injustiçados pela falta de critério na concessão das mesmas ou,
2- É um daqueles que porventura é agregado a algum "DAS" e que estás a chorar, popularmente, de "barriga cheia".
Tenho dito.
Olho que tudo ve
Voce parece mais um juiz que me da 2 opções do que realmente sou.Cara ta bom de vc me emprestar o que devo na faculdade mesmo com bolsa, alias centenas ou seja a maioria de alunos do Isecensa estão com mensalidades atrasadas, isto por falta de dinheiro por que realmente somos comerciarios, pedreiros, secretarias, merendeiras, professores... somos uma turma que luta pra cacete pra conseguir algun dinheirinho no final do mes. Agora se tem uma elite ...isso é problema de rosinha seus DAS ou da justiça.
Amigo anônimo das 2:02 PM:
Creio que o problema seja mais político, pois é notória a relação de desafeto entre a administração municipal local e a instituição de ensino referida.
Acho que cabe ao Ministério Público, acima de tudo, fiscalizar a aplicação das Leis educacionais, no caso citado, garantindo que as mesmas sejam isentas de tendencialismos e "coronelismos" tão históricos em nossa região e que passam de forma desapercebida, talvez, pela própria falta de crédito perante a Justiça, daqueles que estão lesados.
Tenho dito!
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