quarta-feira, abril 06, 2011

Dois problemas na construção civil

Dois problemas relacionam-se ao setor em nossa região:

1) A falta de mão-de-obra é um problema cada vez mais acentuado que tem atrasado os cronogramas de obras particulares e públicas. A escassez está produzindo gratificações e bônus extras para o pessoal mais qualificado e experiente.

2) O crescimento do uso do crack em toda a população parece que também está se dando também, como era de se imaginar com o pessoal durante o trabalho na área da construção civil. O fato preocupa porque aumenta consideravelmente os riscos de acidentes. Antes, o problema conhecido era o do alcoolismo, porém, ele gera o bafo e outras reações que são mais facilmente perceptíveis, do que o da utilização desta nova e preocupante droga.

Aliás, sobre o primeiro problema, que não é exclusivo de nossa região os portais de notícia estão divulgando hoje, um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), coordenado pelo conhecido economista Marcelo Neri cujo título é: "Trabalho, Educação e Juventude na Construção Civil" cuja principal conclusão é que "para atrair jovens, os salários da construção civil deverão aumentar".

Neri diz ainda que cada vez mais se tornando um setor de meia idade. Na contramão dos que muitos equivocadamente dizem Neri da FGV diz que "o chamado apagão de mão de obra na construção civil não ocorre porque não há pessoas que não estudaram. Pelo contrário, é porque o jovem de origem humilde passou a estudar mais nos últimos 20 anos e não quer o trabalho braçal e de condições precárias da construção. Nosso diagnóstico é mais no sentido que o jovem não está querendo trabalha na construção, logo as empresas do setor terão que pagar mais para atrair esse jovem".

É certo que esta interpretação vale também para Campos e para as obras do Complexo do Açu. Mais informações e o acesso ao estudo da FGV clique aqui.

PS.: Atualizado às 13:04.

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