Num único dia as empresas da holding EBX perderam R$ 12 bilhões no seu valores na Bolsa. A principal perda foi da OGX (OGXP3), companhia petrolífera do grupo EBX, de Eike, que se desvalorizou R$ 10,9 bilhões, indo de R$ 63,53 bilhões na sexta-feira para R$ 52,57 bilhões nesta segunda, em valor de mercado.
O desempenho das ações da OGX acabou prejudicando outros papéis do grupo EBX. A LLX Logística ON caiu 5,22%, a R$ 4,72. A MMX Mineração ON teve queda de 5,59%, a R$ 10,46.
As outras empresas do grupo também tiveram perdas, mas de valores menores, como a mineradora MMX, que caiu de R$ 6,491 bilhões para R$ 6,128 bilhões (uma redução de R$ 363,2 milhões).
Desde antes da abertura do mercado, relatórios negativos circularam sobre os novos dados da companhia como do BTG Pactual, Santander e Deutsche Bank que revisaram para baixo o preço-alvo e a recomendação para a empresa. O cálculo é da consultoria Economatica.
A reação do mercado ao relatório de estimativas das reservas da OGX Petróleo, empresa de Eike Batista, que teve uma queda de 17,25% nas ações nesta segunda-feira (18), é vista como um pouco de exagero pelo analista do Banco do Brasil, Nelson Rodrigues de Matos.
“O investidor sempre soube que empresa de petróleo é uma atividade de risco”, aponta. “E a empresa continua com o risco que sempre teve, por ser uma pré-operacional em atividade exploratória”.
O analista frisa que uma campanha exploratória não se resolve do dia para a noite, ou de um ano para o outro, é algo que demora entre dois ou três anos. “Falta intensificar as perfurações para ver como o campo se comporta”, completa, lembrando que muitos dos poços da OGX são pioneiros, e não há confirmação de volumes.
Por conta, dos investimentos da holding EBX em nossa região, passou a ser oportuno o acompanhamento destas oscilações do grupo econômico que opera a maior proposta de empreendimento que esta região já vivenciou.
Fonte: Portal UOL.
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