65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
terça-feira, maio 31, 2011
Ônibus na estrada a caminho de Campos
O blogueiro acaba de chegar do Rio. Na estrada passou por exatos 7 ônibus usados, que têm toda a pinta de estarem vindo para atender o decreto, no limite do tempo, ou, para abastecer uma das empresas que pode ter sua concessão ampliada, por outra(s) que não atenderem a exigência mínima de terem no máximo 5 anos de uso. Pelas condições aparente, eles devem estar perto deste limite.
Quem acompanha o setor de transporte público em Campos, ao saber que a cor era verde, apostou que eles devem ter sido adquiridos pela Viação São João, que, segundo ele, costuma fazer esta exigência, da cor básica dos ônibus adquiridos, para só ter que pintar os detalhes, frisos e logomarca. Amanhã conferiremos.
Bom recordar que só com pressão, esta exigência antiga e agora com os subsídios ainda mais pertinente, foi colocada adiante. Está na hora, da população exigir também, a prestação de contas dos subsídios pagos, empresa por empresa, com o Programa Municipal, afinal de contas, este dinheiro é nosso.
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4 comentários:
Até que enfim um prefeito para colocar moral nessa bagunça...
Mas isso não é mérito da prefeita,é obrigação,assim como as empresas de ônibus,tem mais é que ter novos ônibus..
Afinal a prefeita foi eleita para isso,e a empresa ganha para isso.
Professor, avistei agora a noite a empresa que contratou a "nova frota" que, apesar de verde, nao foi reciclada: a empresa Progresso estampa um adesivo horrendo na lateral apontando ser a contratante/compradora dos carros.
Uma coisa que eu gostaria de ver era a similar rigidez hoje presente nas empresas com as vans com pneus carecas, bancos improvisados, super lotadas e motoristas com 14h de trabalho seguido.
A prefeita nao vai nem pode "arregaçar as mangas": terá de corta-las para dar conta do trabalho que ainda tem por ai.
Bem, a verdadeira questão levantada pelo professor não teve ainda um comentario pertinente, então vamos la; quem fiscaliza tudo isto? passagem a R$1.00 que na realidade é R$ 1.60 ou sera mais? existem relatorios esposto para ppulação para que esta manobra matematica fique bem clara e transparente?
Num jornal de Campos na edição de domingo dizia o seguinte, com a passagem a R$1.00 que é R$1.60 a população passou a utilizar mais o transporte coletivo, antes era 1 milhão e meio de passageiros agora dobrou para 3 milhões. Para la, vamos recorrer a matematica de novo ou precisamente a estatistica, dobrou como? em apenas dois anos? Se olharmos que a vida do cidadão brasileiro em todo pais e em nossa cidade não é diferente as pessoas adquirem carros e motos numa velocidade galopante pele facilidade de credito, como assim dobrou o numero de usuarios de onibus? sera que perdemos a noção em não percebermos tal aumento de passageiros em relação a dois anos atras ou sera...
Realmente professor e tudo muito obscuro e preocupante, ta faltando transparencia.
Ao anonimo das 1:05h
O seu comentário realmente é pertinente. Salvo que, em parte, eu realmente concorde com certo aumento do uso do transporte coletivo (eu, que tenho carro, ja o utilizei varias vezes, assim como quem trabalha comigo. Se você pensar direitinho, ir ao centro pra resolver algo ou ir ao banco, de onibus sai 2 reais - ida e volta. De carro, alem do transtorno do trânsito, gasta-se gasolina, corre-se risco de acidente/colisão e ainda terá de pagar 3, 6 ... 10 reais de estacionamento).
Mas o que realmente ninguem reparou foi o seguinte: esta conta do "salto" do numero de passageiros pode ser um tiro pela culatra em quem a divulgou.
Só entra nessa conta o transporte coletivo legalizado. Ou seja: as vas, que pra nao perder o serviço, aceitam o cartao mesmo nao recebendo o subsídio, aumentaram visivelmente sua participaçao na cidade e nao estao contabilizadas. Ou estão?
Senao, devemos concluir que o numero de pessoas que utilizam transporte coletivo/alternativo nao é de "apenas 3 milhoes", mas de 6, 9 milhões.
Ou eu não passo de um "garotinho bobo" vendo tudo isso e acreditando.
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