65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, maio 04, 2011
Prédios enormes impedem circulação natural do vento nordeste em Campos
Há algum tempo o blog está para comentar o assunto. É necessário observar o que consta sobre o assunto no Plano Diretor e no Código de Obras do município. Porém, está aumentando muito, os projetos de engenharia de prédios com grande área de construção que ficam perpendiculares ao vento predominante em nosso município.
Assim, as referidas construções vão impactando os terrenos, as construções e moradores vizinhos com verdadeiras barreiras aumentando o calor. Abaixo o blog mostra o imenso prédio, em vias de ser inaugurado, na rua Barão de Miracema, vizinho à Delegacia de Polícia.
Pela foto é possível identificar o que o blog está se referindo. Esta não é a única construção que produz este tipo de problema. Na rua Voluntários da Pátria, outras construções verticais estão fazendo o mesmo. Alguns chegam a ter mais de 100 metros. Independente do que consta na legislação atual, os nossos vereadores poderiam tratar do assunto.
O objetivo do blog não é trazer prejuízo a ninguém, mas, identificar os marcos regulatórios que garantem a qualidade de vida numa cidade. Depois que os projetos são autorizados e as construções levantadas, há pouco a ser feito, mas, sempre é tempo de se ajustar o que necessita ser adequado. O blog aproveita para abrir a discussão sobre o assunto com aqueles que conhecem mais de perto os marcos legais e os problemas originados por esta permissividade.
PS.: Não reparem a qualidade das fotos feita de um celular.
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3 comentários:
Deve ser porque nosso município é muito pequeno e a geografia também não permite para que surjam novas áreas para construir. Por isso que há a necessidade de verticalização, e as ruas e calçadas são estreitas, isso quando existem.
Cultura herdada dos portugueses que são econômicos em relação ao espaço e dão muito valor à propriedade imóvel, aliada à legislação nacional, especialmente de Campos, que permite a especulação imobiliária.
O problema não é a posição do prédio e sim esta forma de se construir em blocões com mais largura que altura. Se fossem altos mas mais finos isso acabaria. O problema são muitos apartamentos por andar. E além de tudo fica feio na paisagem.
Pior ainda ficará quando nosso netos respirarem a fumaça e a poluição do Porto e de todas as Empresas do Açu. Estaremos repletos de prédio e com os ventos trazendo poeira, fumaça e doenças...Quem viver, verá! campos precisar acordar e planejar ações para se defender do que vem por aí!
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