"Confirmado: São João da Barra terá Núcleo Avançado do IFF"
"A prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PMDB), confirmou que será criado no município um Núcleo Avançado do IFF (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Fluminense). O anúncio veio após audiência, hoje, em Brasília, no Ministério da Educação, com o Secretário Nacional de Educação Profissional, Eliezer Pacheco. Participaram da reunião o deputado federal Chico D’angelo, o secretário de Educação de São João da Barra, Antônio Neves, e a reitora do IFF, Cibele Daher.
Um convênio vai ser assinado entre a prefeitura e o IFF para início aos trabalhos que vão acontecer na escola pré-moldada, licitada pelo executivo municipal e já pronta para o desenvolvimento escolar.
Eliezer Pacheco autorizou a contratação de 20 professores e corpo técnico para o início das aulas. Pacheco confirmou presença no município em junho para inauguração da escola pré-moldada onde se ministrarão cursos do IFF. Os primeiros cursos serão de Metalurgia e Eletrosolda, ambos voltados para a demanda do Distrito Industrial do Porto do Açu. Na questão da federalização, o município deve se tornar núcleo avançado e logo após haverá um direcionamento para federalizar a escola que está sendo construída pela prefeitura nos moldes técnicos do Instituto.
Recentemente, ao fazer o lançamento do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), a presidenta Dilma Rousseff fez menção ao empreendimento do Complexo do Açu e disse que o Programa de seu governo visa formar mão de obra qualificada por meio de capacitação técnica e profissional. O Ministério da Educação (MEC) prevê investimentos de R$ 1 bilhão já neste ano. Dilma afirmou que o Governo pretende construir 197 escolas técnicas até o final de 2014.
Para a prefeita Carla Machado, esta é mais uma conquista e que irá abrir novas oportunidades para a população sanjoanense que busca qualificação profissional. “Já temos parceria com o IFF em outros cursos, iremos implantar estes dois e certamente muitos outros virão. Qualificar é sinônimo de incluir, e queremos desenvolvimento com inclusão do cidadão em todo este contexto industrial. São João da Barra terá seu próprio IFF”, comemora a prefeita, acrescentando que sua ida a Brasília mostra como o município é reconhecido na capital federal: “é unânime o discurso de deputados e senadores quando dizem que estamos “bombando”. Antes éramos considerados final de linha, nem éramos conhecidos, mas hoje veem nosso trabalho e São João da Barra com muito respeito, como um município promissor que vai alavancar a economia regional, estadual e do País”.
A reitora do IFF mostra entusiasmo na questão da federalização. “A prefeita tem buscado incessantemente este propósito. Tenho certeza de que todos sairão ganhando com mais um instituto federal na região, em especial, em São João da Barra”.
10 comentários:
Parabens a nossa prefeita Carla Machado, pela luta e determinação.
AVANTE !!!!
Pois é, expansão sem condições é um perigo.
Enquanto isso, no IFF Campos Centro, os alunos sofrem com os malabarismos para encontrarem professor de matemática.
Não deixa de ser uma contradição grave, é como aumentar um "puxadinho nos fundos", cheio de vazamentos e reboco caindo na sala.
Um abraço.
Meio complicado falar de educação em SJB,visto que a educação básica é que torna as pessoas com espectativas melhores para o futuro anda de mau a pior...Fala-se muito hoje em qualificar as pessoas de Sjb,mas a prefeitura não vem tendo cumplicidade em suas parcerias;o curso de Soldagem feito em parceria com a EBX e Senai anda de mal a pior ...As aulas iniciaram desdes segunda feira e até hoje os alunos do Açu estão sem transporte,os mais prejudicados estão sendo quem realmente devereria receber a qualificação visto que se encontra no quintal do Porto.
Aqui sempre foi esquecido e acho que com a vinda do porto nada mudou ,continuamos na mesma;falta de oprtunidade,dificuldade para conseguir uma qualificação ente outras tantas coisa....Viver com markenting é fácil dificil é viver a realidade em que vivemos.
O markenting feito pela mídia a respeito do porto e da prefeitura é tanto que poderia virar filme com indicação a Oscar.
Caro professor bom dia,
Eu e mais em torno de 600 pessoas adquiriram um imóvel no condominío Mondrian Life que só existe no papel, a entrega da primeira parte era para agosto de 2010 orém até agora nada de iniciar as obras. gardando as resslavas que se deve ter (processo), gostaria que divulgasse dentro de sua possíbilidade uma audiência com o promotor Marcelo Lessa com a contrutora, que será no dia 16/06/11 as 14:50. Assim como eu muitos estão desesperados, mas não tem informação alguma, tendo em vista o alcance de seu blog... Mais informações pode se ter na comunidade Mondrian Life no orkut, é só participar para ficar inteirado do assunto, quem interessar. Lhe agradeço.
Caro Douglas,
O processo de liberação de contratação de pessoal (Ministério do Planejamento) e de expansão (MEC) é realmente muito complexo diante da decisão de conter os gastos públicos e diferenciar o que é essencial do que possível adiar.
A expansão da oferta de vagas e da capacidade da Rede com novos campi, atende a uma demanda da sociedade que quer estar mais escolarizada e do setor produtivo que tocar seus projetos de novos empreendimentos.
O ajuste entre uma coisa e outra não é simples.
Estou de acordo, aliás, sempre bati nesta tecla dos cuidados com a expansão que não quebre o patrimônio de qualidade, mas, a prática é sempre diversa da teoria.
Anualmente cerca de 25 mil se inscrevem par ao IFF, pouco mais de 2 mil ingressam, os demais ficam para o semestre e ano seguinte, assim, as escolas particulares de formação profissional se expandem, em Campos já são mais de meia dúzia, fora os "S".
Na questão dos servidores, o governo federal criou um banco que aumenta a autonomia dos IFs em contratar, a partir de aposentadorias, afastamentos, etc., sem precisar de autorização dos ministérios, porém, isto só está entrando nos trilhos agora, quando os concursos e as nomeações estão começando a sair.
Compartilho da sua preocupação, sem no entanto, deixar de também considerar a oportunidade do momento em atender as demandas regionais no projeto do MEC, para uma região vista por muitos como extremamente problemática por conta da gestão pública... mas, este já é um outro assunto, que no fundo acaba se interligando.
Abs.
Falta professor, entre outras razões, porque há muita gente encostada em cargos ou beneficiados por coordenadores que também detestam as salas de aula.
Na hora de entrar pros IFs se faz concurso para professor, depois se dá um jeitinho de ser pesquisador 40 horas.
Os professores são dispensados das aulas para se aprimorar, o que é ótimo para a instituição, mas alguns fazem dos cursos o seu ofício permanente. E, é obvio passam a ganhar muito mais do que aqueles que carregam o piano!!!
Antes tarde do que nunca!!!!
Uma boa notícia para a região, já que além dos cursos técnicos na forma concomitante ou subsequente ao ensino médio poderemos tê-los na modalidade PROEJA, o que poderá ajudar a reduzir o déficit de formação básica para a população do município vizinho.
Esperamos agora que o poder municipal se empenhe para transformar esta iniciativa num futuro campus do IFF como ocorreu em outros municípios da região.
Parabéns ao povo de SJB!
Quanto aos políticos não estão fazendo mais que sua obrigação. Que haja verba para viabilizar os projetos, como tem havido para fazer calçadinhas nas casas de bacanas na orla!!!!!
Os ajustes, pelo menos no Campus Centro (sei porque meu filho estuda lá) os problemas de falta de professores estão sendo resolvidos, principalmente porque os professores do último concurso começam a ser convocados.
Porém, é uma pena saber que a área adquirida pela PMSJB para a construção do campus foi super faturada. Se não me engano, 1 alqueire e 1/2 de areia numa área que alaga sem qualquer benfeitoria por R$ 1.600.000,00. Ui!!
Então o filho da moça comentarista estuda em outra escola. A minha filha ficou as três semanas iniciais sem professor de matemática e física.
Conversei com isso com a reitora Cibele, por e-mail, que muito cordata me explicou a mesma coisa que você, Roberto.
Eis que na semana passada, minha filha me comunica que a professora substituta será substituída.
Não sou professor, mas já fui(péssimo)aluno e sou casado com uma professora, e ambas experiências me ensinaram que essas trocas denotam que algo está errado, além de prejudicar a continuidade pedagógica, em muito associada a pessoa do professor e não só a "receitas de metodologia".
Então, se há o dilema entre a expansão e a falta de estrutura, porque arriscar a qualidade que se tem, com a precarização?
É claro que é uma escolha política, mas se me permite, uma péssima escolha.
Até porque, se os institutos continuarem a ceder as pressões da crescente demanda, com a auto imposição de improvisos, o problema nunca cessará.
Um abraço, Roberto
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