Acabou em instantes, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) a entrega do primeiro prêmio Oscar Niemeyer de Trabalhos Científicos e Tecnológicos, do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea-RJ), que destacou os melhores projetos de conclusão de curso com valor acadêmico e potencial mercadológico. Ao todo, foram premiados 81 trabalhos, dentro das categorias Graduação de Nível Superior, Médio-Técnico, Mestrado e Doutorado. O presidente da Alerj, deputado Paulo Melo (PMDB), abriu a cerimônia, no Plenário Barbosa Lima Sobrinho. Ele leu uma mensagem de congratulação do governador Sérgio Cabral, e destacou a importância da parceria com o Crea, assegurando que ela valoriza, ao mesmo tempo, a criatividade dos profissionais e o nome de Oscar Niemeyer. “Essa parceria entre Crea e Alerj é, antes de tudo, a valorização do intelecto e da criatividade humana. É a oportunidade que temos de incentivar esses jovens e mestres, e, sobretudo, homenagear àquele que teve coragem de fazer o que ninguém fez. Oscar Niemeyer é o nosso Leonardo da Vinci”, disse o parlamentar. O presidente do Crea, Agostinho Guerreiro, completou: “A Alerj é o povo, e essa conjunção de fatores dá o selo dessa Casa nesse processo de valorização de um nome que extrapola nossas fronteiras”. A primeira edição da premiação contou com a participação de 20 instituições de ensino do estado do Rio. A ideia foi estimular a produção dos formandos nas áreas de Engenharia, Arquitetura, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia, incluindo tecnólogos e técnicos de nível médio, além, é claro, de homenagear o arquiteto Oscar Niemeyer pelo conjunto de sua obra. “Esse prêmio serve de estímulo para que professores e estudantes desenvolvam trabalhos inovadores. Sempre que fala da própria obra, Oscar Niemeyer se lembra da importância que engenheiros e calculistas deram ao seu trabalho.
Os ex-alunos do IF Fluminense Marcos Aurélio Pessanha Chagas e Vinícius Nunes Carvalho, do Curso Superior de Tecnologia em Sistemas de Telecomunicações foram um dos escolhidos para receberem o prêmio Oscar Niemeyer nesta noite na Alerj.
Ao alunos tiveram como professores orientadores do trabalho, Marco Antônio da Silva e Ozéas dos Santos Leite e como banca avaliadora as professoras Suzana da Hora Macedo e Suélly Lima dos Santos.
Trata-se de uma pesquisa que une rede de telefonia e internet em uma conexão virtual privada. Eles pesquisaram e demonstraram uma central telefônica que disponibiliza ramais telefônicos via internet, podendo ser utilizados em qualquer parte do mundo. É uma proposta de avanço na área corporativa, já que a pessoa pode falar de qualquer lugar do mundo, com qualquer ramal da sua empresa, via internet falou um dos professores orientadores Marco Antônio da Silva.
O ex-aluno Vinicius Nunes enfatizou o conhecimento adquirido tanto em telecomunicações como em informática. “A tecnologia já existia e voltamos a sua aplicação para o uso diário, com o objetivo de facilitar a vida e o trabalho de outras pessoas”. Já oseu colega de pesquisa, Marcos Aurélio, que atua há 25 anos na área de telecomunicações e fez o curso porque percebeu a necessidade de uma formação superior. “Foram quase seis meses trabalhando nessa pesquisa e apesar da dedicação não esperávamos tanto reconhecimento”, disse.
A Reitora do Instituto, Cibele Daher parabenizou os alunos da área de Telecomunicações: "A Instituição sente-se honrada pela indicação deste prêmio. Vemos neste resultado o protagonismo de alunos e professores do Instituto e o reconhecimento da sociedade pela qualidade deste trabalho".
PS.: Fotos e informações da Ascom do IFF e da Alerj.
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