Quem vai pagar pela nova ponte da Rodovia dos Ceramistas? E pelos custos extras do problema?

A Rodovia dos Ceramistas, agora RJ-238, foi interditada ontem, num trecho entre o trevo da RJ 216 (Campos-Farol) e o trevo da Estrada do Carvão. O motivo da interdição foi a identificação pelo DER-RJ de rachaduras e aberturas de três vigas metálicas numa ponte. A rodovia que liga a RJ-216 (Campos-Farol) à BR-101, na altura da localidade de Ururaí, possui 13 quilômetros e cerca 26 metros de largura em média, foi inaugurada em 22 de outubro de 2005. O investimento feito foi consorciado entre o município e o governo do estado. Os técnicos atribuíram o problema ao tráfego pesado dos caminhões que estão transportando pedras do Itaóca para o Complexo do Açu, já que a rodovia tem pouco mais de cinco anos desde que foi inaugurada. Foi informado que uma nova ponte deverá ficar pronta em até 3 meses. Uma via alternativa de terra foi construída para evitar que todo este trânsito seja jogado na avenida 28 de março e avenida Artur Bernardes. Diante deste fato, algumas perguntas surgem quase naturalmente: quem pagará pela nova ponte? Quem pagará e sofrerá com os transtornos causados por este impacto não identificado ou não avaliado quando do licenciamento do empreendimento? O caso serve para a população ir compreendendo a necessidade do aprofundamento e da regulação pelo poder público local para os empreendimentos localizados em nossa região.