Ontem, em mais uma carreata-manifestação dos bombeiros de Campos, de cima de um trio-elétrico um deles discursava ao atravessar os shoppings da avenida Pelinca: “nós não temos partido político. O bombeiro precisa ganhar melhor”.
O que isso quer dizer? De qual temor a frase pretendeu se livrar? O que a frase pretende negar, se há, pelo menos parece, um sentimento generalizado de que suas reivindicações são justas? Como vão resolver o problema sem articulação política?
O blog já comentou que o caso não é simples, e para ser resolvido precisará de muito diálogo. A questão do tipo de atividade, militar com a mistura de defesa civil, aliada ainda às atividades de saúde e gratificações de plantões, tudo isto faz parte de um grande imbróglio político e de lá sairão, ou não, as soluções. E, para isto, as negações ao invés de ajudar, só adiam e ampliam os problemas. E, não esqueçamos: há quem torça, trabalhe e lucre com isto.
3 comentários:
Correto professor.
Os bombeiros devem atenar para a indefinição da aituação emque se encontram. Eles devem continuar militar ou defesa civil? Porque infelizmente existem alguns que formam os quadros do Bombeir do RJ, que estão envoilivods com as milícias do RJ. E isso não é bom paara a corporação.
Pra que Bombeiro ter direito a portar três armas, se sua atividade fim não é a parte ostensiva da segurança pública?
Caro Roberto,
O ruim disso tudo é ver o Garotinho em fotos, com uma multidao de bombeiros enfeitando as fotos, defendendo a categoria. Como é que pode? Nossas memórias e suas fragilidades. Este senhor fez muito mal aos servidores públicos do EStado do Rio de Janeiro. Por isso não acredito no movimento dos bombeiros.
O anônimo não pode se deixar levar pelo oportunismo de certos políticos. Os bombeiros não podem ser penalizados, nem sua luta ser banalizada por causa desses oportunistas. Reflita!
O primeiro anônimo postou bem, a própria separação das secretárias, de forma tão rápida, denota essa necessidade e que o governador sabe desse imbróglio. Talvez não tenha querido resolver.
Interessante, q enquanto estavam sendo atacados pelos policiais, o secretário de saúde e defesa civil estava nos "states".
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