Mais grave que processar blogueiros é ficar espalhando a ameaça. Pensam que estão em que época para amedrontar incautos? Isto é digno dos autoritários que imaginam controlar tudo e todo$. Intere$$ante é que até na forma ele$ fizeram acordo.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
10 comentários:
Parabéns Professor sempre na medida e no tom certo!
a que ponto chegamos,censura de um jornalista,só tenho a lamentar por Carlinhos.
Roberto quem Carlinhos acha que é, palmatoria do mundo,ou sera que ele quer "brindar" alguém,Carlinhos fico triste não esperava esta atitude de você.
Concordo. Em parte. Porque, jornalista, como qualquer um de nós,cidadão que paga imposto, e vive numa democracia, deve falar e escrever com responsabilidade. Porque o jornalista não está acima do bem e do mal. Tem direitos e deveres garantidos pela constituição brasileira. Mas se fala o que não pode provar, é calunia e isso é crime. Pois, como diz o ditado: "pau que bate em Chico, bate em Francisco".
Ao comentarista anônimo as 09:27,
A nota não tratou da difamação, tratou da ameaça.
Releia a nota e verá o seu conteúdo.
O que está havendo de forma generalizada é ameaça.
Outro equívoco, ninguém aqui falou de jornalista.
É evidente que as pessoas são responsáveis pelo que fazem e não apenas os jornalistas.
A nota foi clara: o blog não aceita intimidações contra os blogs que publicam suas opiniões e que por elas são responsáveis.
Ninguém está acima das críticas e dos questionamentos. Ninguém.
A forma de fazê-las e publicá-las é de responsabilidade de cada um e por elas respondem.
Quanto a pau para bater, eu acredito que é exatamente esta a questão.
Há alguns que querem falar sozinhos. Não aceitam outras opiniões. Não desejam que outros tenham os seus veículos de opinião e o pior, para fazer isto, para terem e divulgarem suas "opiniões" dependem das verbas públicas, aliás, só existem para tê-las. Bem diferente dos blogs, ou pelo menos da maioria deles.
Sds.
Concordo com o anônimo 9:27. Pois os blogueiros, assim como os jornalistas, radialistas,colunistas,professores,...são formadores de opinião. Então, precisa ser responsável e responsabilizados pelo que fala. Porque muitos, não todos, querem criticar, ao bel prazer, mas quando são chamados a responsabilidade, acusam aos que se sentem agredidos de tentarem censurar a imprensa ou, quando muito, atrapalhar o serviço da imprensa. Quero deixar claro, que não sou contra os blogs, muito pelo contrário. Acho que cumpre um papel importantíssimo e presta um serviço ímpar a sociedade. Mas, quem fala o que quer, pode ouvir, ou ler, o que não quer. Isso é democracia. E viva o Brasil.
Ao anônimo das 09:27 ou das 11:24, ou o mesmo, com os mesmos argumentos.
Esta história de formadora de opinião é bobagem. Bobagem antiga de quem vem ganhando dinheiro do povo, do orçamento dos municípios, estados e da União dizendo que tem leitores como os coronéis antigos guardavam seus currais eleitorais.
Opinião todos têm. Alguns querem expô-las e submetê-las a debate, outros querem vender sua opinião, o verbo pela verba tão conhecida na cidade.
Para isto tentam até mostrar pontos de vista diferentes desde que mamando nas tetas do prefeito da ocasião. Estes não tem opiniões, eles, simplesmente, cafetinam os seus espaços a favor das suas caixas registradoras. Não estão preocupados em ter ou divulgar opinião, apenas, guardam preocupações com a caixa registradora. Para isto, até as opiniões contrárias são importantes, porque é devido a elas que aumentam os $$ a ser cobrado. Dinheiro do povo, bom que se recorde.
O que há são opiniões das pessoas, que conforme os argumentos podem ser mais ou menos relevantes, o resto é fumaça anônima ou falsamente assinada, aliás, outro debate inócuo.
Para quem defendia com verborragia que era preciso exigir assinaturas como se fosse possível controlar os pseudônimos, IPs, e etc. o editor do 2º Caderno de O Globo em texto exposto aqui, mostrou, que isto é inviável e que só os palavrões estão lá proibidos.
Quanto a "atrapalhar o serviço da imprensa" não vou nem comentar, aliás, sua frase a seguir, "não sou conta os blogs" tem cheiro de concessão é mostra a real opinião do anônimo e de as pessoas só podem ter e divulgar suas opiniões por concessões, por quem não tem "nada contra".
Pois, a grande virtude dos blogs é poder expor o que os que se intitulavam "formadores de opinião" queriam intermediar em favor das suas caixas registradoras.
Ninguém precisa mais destes veículos para expor as informações que têm acesso e suas opiniões e, é evidente, que respondendo por elas.
O que se deseja com as ameaças não é questionar um ou outro eventual abuso, é podar/ameaçar quem não será comprado com o dinheiro público. Talvez isto seja o que você definiu como "atrapalhar o serviço da imprensa".
Realmente, os blogs atrapalham e não deixarão mais de fazê-lo. Gostem ou não. Ameaçando ou não. Processando ou não.
Será muito interessante a nossa população saber que quem ameaça e processa os blogs negociam fartamente o dinheiro público. O verbo pela verba como se acusaram recentemente, numa das poucas verdades que divulgaram entre si.
Sds.
Roberto, você sabe o apreço que tenho por você, por sua conduta, sua moral, pelo exemplo profissional que você sempre foi. Por sua belíssima e íntegra gestão à frente do antigo Cefet, hoje IFF e mais que isso, por ter tido a honra de ser contemporâneo seu na antiga Escola Técnica Federal de Campos.
Você me conhece bem e sabe que travamos lutas juntos sempre em defesa do nosso município e região.
Trabalhamos juntos na elaboração do PEC, na segunda gestão de Garotinho como prefeito e demos trabalho ao poder público (leia-se Garotinho), quando quis tirar da Firjan e levar para a Codemca a gestão do PEC.
Você, Adão Faria e eu, mobilizamos a sociedade e fechamos a BR 101 contra a forma de cobrança de pedágios, imposta por uma licitação e a falta de isonomia do Governo Federal que fez com a mão de obra do exército, a duplicação e melhoria das estradas do nordeste e para nós a imposição dos pedágios. Nós três fomos, fomos ao Rio, defendemos com o Desembargador presidente e com o Desembargador Vice-Presidente e vencemos no Tribunal Federal da 2ª Região, canelando a licitação.
Você sabe que como você, eu não sou um homem de ameaças. Eu entro de peito aberto nas lutas e defendo sem medo aquilo a que me proponho.
Você mesmo é testemunha de que companheiros do seu partido, o PT, com os quais você não pactua se venderam, e como diria Roberto Henriques, entre a porta estreita da moral, optaram pela porta larga da corrupção. Puseram suas digitais e se beneficiaram e agora tentam mostrar mãos limpas. Você não. Você sempre foi coerente em seus pensamentos e ideais.
Esta mesma oportunidade me foi oferecida por mais de uma vez. Cada proposta mais imoral que a outra e não era só dinheiro não, eram cargos. Da mesma forma você viu gente que dava menos trabalho do que eu que denunciava publicamente nas rádios, jornais e televisões, se vender.
Você me conhece bem e sabe da minha luta, da força com que eu seguro a bandeira que empunho. Por isso não me omito, não me escondo e nem faço ameaças. Quando tenho que falar, eu abro os microfones e falo o que penso, mas antes sempre aviso que estão abertos os telefones ou o estúdio da rádio para que a pessoa citada, possa se defender. Não censuro ligações. Seria incoerente, pois sou contra a censura
Da mesma forma estou agindo no meu blog. Faço as críticas ou denúncias e posto todos os comentários, sejam favoráveis ou não. Eu respondo quando necessário.
Eu fiz uma postagem no meu Blog, mas nem de longe me passou pela cabeça ser ameaçadora, muito pelo contrário, eu quis valorizar os bons blogueiros, inclusive citando você como exemplo, dentre outros.
Só falei a verdade e tenho como provar, e dentro em breve você vai ver que o que falei vai se confirmar. Até hoje as pessoas ofendidas, às vezes não explicitamente pelo blogueiro, mas pelos comentários dos anônimos, entravam com um processo cível e a punição sempre foi, por ordem judicial, a retirada da postagem do blog. O mal já estava consumado.
Mas agora os advogados não vão entrar mais com um processo civil, mas criminal e aí a coisa vai pegar.
Tenho certeza de que você não me conhece como homem de acordinhos, combinadinhos. Quando exponho minhas opiniões as faço de acordo com o que penso e não peço a ninguém para replicar em seus blogs.
Quero dizer que não estou aqui censurando ninguém, muito menos ousando querer definir regras para os blogueiros.
Eu postei um fato que vai ser consumado e o que fiz foi alertar.
Em momento algum disse que existe um grupo político que faz ou outro que não faz.
O alerta foi para todos, mas aquele que entender que está certo, que continue fazendo.
Felizmente todos têm direito à liberdade de expressão e que cada um se expresse da melhor forma que lhe convier.
Um afetuoso abraço do seu sempre amigo e admirador.
Carlos Cunha
Caro Cunha,
O respeito que tenho pelos que divirjo é idêntico ao que nutro pelos que comungo ideias. Nem mais nem menos.
O respeito às opiniões e às ideias é um princípio básico da interlocução.
Porém, você como profissional da comunicação, certamente, sabe mais do que eu que, que as opiniões emitidas (escritas e/ou verbalizadas) valem mais pelo que elas representam (simbolicamente ou não), do que pela intenção que as gerou.
Me conforta saber que suas intenções eram diferentes.
A nota do meu blog teve a clara intenção de defender uma posição que precisa ser mantida, sustentada, disputada até, se preciso for, em qualquer fórum, não apenas no civil ou criminal.
Vivemos no presente momento a tentativa em se implantar o pensamento único em nossa cidade.
Os blogs "sem coleira" sobraram como alternativa de opinião que não passe pelo crivo de quem é aquinhoado com as verbas do povo.
Tenho três processos contra meu blog, apenas por questionamentos de opinião, repito de opinião, mas com a clara tentativa de me intimidar e acuar.
Quem tenta me calar solicitando inclusive ao juiz censura prévia do que escrevo a respeito do seu veículo, na verdade, não aceita ter perdido aquilo que na verdade nunca possuiu: capacidade de formar opinião.
Com os blogs até o sonho disto acabou.
Por isto a intimidação, a ameaça, a retaliação até à instituição ao qual trabalho passou a ser usada.
Com o blog posso mostrar aos leitores como eles criam dificuldades para vender facilidades.
Como agem para tentar fazer as notícias que escolhem para seus interesses e negócios e não pelos fatos propriamente ditos.
Por ver identidade na linha editorial de ambos e naquilo que para mim continua sendo, uma ameaça, mesmo aceitando sua argumentação sobre as intenções, não poderia, e não vou, me calar diante de qualquer tentativa de pressão.
continua...
continua...
Este espaço vem sendo construído ao longo de quase sete anos, mais de 12 mil postagens e muito mais que isto de comentários.
A sua credibilidade me conforta, não pela soberba de de imaginar que ostenta a verdade, mas, o conforto de quem deseja trocar informações, estimular o debate, ponderar as argumentações, reformar posições e seguir em frente.
Com os milhares de leitores diários (desculpe o plural) tenho aprendido tanto quanto informado.
Sonho com um município muito diferente do que temos. Não me contento que os problemas do passado tenham apenas diminuído e se modificado em algumas esferas. Eu quero mais. Quero mais transparência. Quero preços menos irreais, para não dizer abusivos das obras, menos fisiologismo - que criticavam com a contratação e a tercerização desenfreada - e agora repete e amplia o que antes condenava. Não aceito o "acerto" com a mídia local com a alta verba liberada apenas para informar à população sobre as ações de governo. Não fecha a conta dos espaços comprados de quem, neste período, só fez perder espaços.
Não poderia e não vou me calar diante de qualquer tentativa de implantar o pensamento único com a força do dinheiro que paga a mídia e os advogados para tentar calar os que são contra.
Para um governo sério, o trabalho dos blogs com informações gratuitas dos erros, dos problemas, mais o debate das soluções, deveriam gerar satisfação e aplausos, porque chegam gratuitamente, sem precisar do pagamento de nenhum dos quase mil DAS distribuídos pela gestão do município.
Carlinhos, me permita continuar a lhe chamar como sempre fiz, a sua argumentação - repito - sobre as intenções me conforta, mas não basta, para aplacar a minha indignação que identifica, uma montagem, pela força do dinheiro e do poder, de uma força-tarefa pelos que não lhe são subservientes, nem ontem e nem no presente.
Combati os descalabros das gestões que antecederam, com a mesma energia com que identifico os problemas do presente desta poderosa administração de R$ 2 bilhões por ano, expondo as péssimas resultados das condições sociais de nosso povo, medidas pelo Censo de 2010 do IBGE.
O jornal que você hoje dirige, no passado não tão distante, me atacou de diversas formas, quando eu ajudei a preparar a representação pública que redundou na condenação da PMCG e seus gestores, pelo financiamento da Imperatriz Leopoldinense. Depois a política virou e o jornal mudou a sua opinião, assim como outros.
O teu comentário me permitiu que eu avançasse na exposição da realidade triste do que tem sido a mídia local nestes últimos anos, e não apenas os gestores do passado e do presente de nosso município.
Por isto e pelos demais motivos, eu lhe agradeço no desejo de que as coisas mudem, a crítica seja melhor e democraticamente absorvida e que o município avance.
Para isto uma nova mentalidade se faz necessária.
Se alguém exagerou nos comentários ou caminhou pelo debate pessoal, que nada tem a ver com o que proponho, que ele seja arguído, faça sua defesa sustentada na opinião e o juízo decida.
Porém, aqueles que não têm esta prática possam seguir o seu caminho, sem se julgar coagido ou pressionado pelo poder que se imagina inquebrantável.
Devolvo o afetuoso abraço.
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