65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, julho 10, 2011
Movimento Nossa SJB avalia os impactos do Porto do Açu sobre a agricultura no seminário de 6ª feira
O economista e professor, Alcimar Ribeiro, coordenador do Movimento Nossa São João da Barra, divulgou no blog Economia do Norte Fluminense, um balanço do que foi o seminário acontecido na última sexta-feira:
"Os programas de compensação do porto do Açu têm sido conduzidos pelo empreendedor, estrategicamente focados em demandas pontualizadas, ou seja, atendimento a demandas isoladas que não substituem as obrigações legais do empreendedor, nem atendem as necessidades da sociedade atingida diretamente pelas obras de construção do porto."
Duas notas tratam do assunto aprofundando a opinião acima que podem ser lidas aqui no blog Economia do Norte Fluminense. A juízo deste blog o acompanhamento das ações propostas e assumidas pelo empreendedor como compensação ambiental e social é um direito das entidades da sociedade civil.
O debate sobre o desenvolvimento destas e outras ações é algo que interessa todos, inclusive à gestão pública e ao empreendedor e desta forma deveria ser conduzida.
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2 comentários:
O problema é q os projetos de cunho ecológico vem sendo bem executados enquanto os de cunho social parecem verdadeiras incógnitas, começando pelo trágico processo de desapropriações dos produtores rurais, parece q o grupo EBX lida melhor com os animais e a flora q com o bicho homem...
O empreendedor está fazendo a parte dele, que é ter lucro (apesar de que até agora só investiram), as compensações que são obrigações e deveres, porém não vem sendo cobradas pelas “autoridades (in)competentes”, pois estão sofrendo tráfico de influência e tomam o empreendimento como algo de governo, como uma conquista de A, B ou C, tem gente que se acha mãe, outra madrinha, ou outro padrinho, o que tem é gente querendo tirar um pedacinho e não estão nem ai para as coisas negativas que isso vai gerar! Fica difícil encontrar um meio termo nessas questões quando vemos pessoas tão incompetentes no poder, os professores e doutores pouco são consultados e quando são é só para dar uma credibilidade a tudo que estão fazendo de errado.
O movimento é válido e o que vimos nessa audiência é o “Tô nem ai da empresa e do poder público em todas suas esferas”, achar que dar um trator, legalizar uma ou outra associação que antes de ser comunitária, tem sido política, não ajudará muito esse processo...
De certo que não podemos culpar apenas esse ou aquele governo, a falta de organização da sociedade é cultural em nossa região, mas o momento é bom para fomentar essa união em torno de soluções de fato a mudar essa realidade! Hoje são os agricultores e pescadores, amanhã será o comércio, depois a hotelaria, a saúde... Precisamos de mais organização para cobrarmos de todos os responsáveis as contrapartidas necessárias!
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