A reportagem dos jornalistas Cláudia Schüffner e Fernando Torres do jornal Valor Econômico, na edição de hoje e certamente interessa a muitos leitores do blog que atuam no mercado de trabalho ligado à cadeia produtiva do óleo & gás:
“Um dos atuais desafios da Petrobras, maior empresa do Brasil, é a perda de pessoal com mais tempo de casa, alguns a poucos anos da aposentadoria. Para enfrentá-lo, ela está reformulando seu programa de retenção de funcionários. Embora os diretores da estatal administrem mais recursos e maior portfólio de ativos, eles recebem remuneração inferior aos seus pares em companhias no Brasil e no exterior.
Em 2010, a Petrobras pagou R$ 8,175 milhões para sua diretoria executiva. O maior valor em 2010 chegou a R$ 1,2 milhão, pagos ao presidente José Sergio Gabrielli. Cada diretor recebeu R$ 1,149 milhão. É bem menos do que faturaram diretores da OGX, HRT e executivos de algumas multinacionais do setor. Foi o que mostrou pesquisa do Valor com base nos salários, pagos em seus países de origem, à diretoria das grandes empresas que operam no Brasil. Na amostra, o principal executivo da OGX, Paulo Mendonça, ex-gerente executivo de exploração da Petrobras, recebeu R$ 19,7 milhões. O valor supera os rendimentos dos diretores da espanhola Repsol, das britânicas BG e BP e da norueguesa Statoil.”
Mais detalhes e valores você pode ler aqui.
2 comentários:
Será que seus subalternos são incopetentes...
ou há muito mais coisas na terra do oba-oba que nossa vão filosofia poderia imaginar!
Li a reportagem, sendo que dizer que o concurso público é um problema para a Petrobras é absurdo. O real problema da empresa foi a criação de uma casta corporativista formada pelos empregados antigos, oriunda da proibição de realização de concursos públicos na década de 90, criando um abismo entre esses e os empregados novos. Os "borrachas" que conseguem romper esse isolamento são praticamente todos ex-terceirizados apadrinhados (não confundir com a grande maioria dos tercerizados reles mortais, que têm péssimas condições de trabalho), que mesmo sendo novos perpetuam o problema pois são beneficiários e fruto desse sistema problemático. Prova disso: quantos gerentes da Petrobras têm menos de 40 anos?
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