Onde a PMCG cortará? Onde foram parar os bilhões?

Como já foi exaustivamente dito, nem a mais inocente das pessoas acredita nos considerandos do decreto Nº. 454/2011 da prefeita de Campos, publicado no DO de ontem, determinando a redução de, no mínimo 10% nos contratos e convênios firmados pela administração pública municipal direta e indireta.

O evidente descontrole do caixa, aliado ao tamanho das exigências dos “novos aliados” da política local, da velha mídia e nas disputas municipais em todo o estado é que acabaram por exigir um, chamemos, de freio de arrumação.

O interessante é que o corte é nos contratos e convênios, ou seja, é aqui que eles identificam gorduras para serem queimadas. Por que? É verdade que em pessoal não dá para fazer cortes, além de segurar os salários dos servidores. Nos investimentos, os valores estratosféricos das obras, nada há a fazer, porque as cobranças são muitas e elas já estão sendo pagas a conta-gotas e entregues a passos de cágado.

Então, nos contratos, será que reduzirão o contrato com a Fetranspor para o subsídio da passagem a um real? Reduzirão as bolsas de 25 mil famílias? Diminuirão o pagamento aos serviços prestados na área de saúde? Reduzirão as terceirizações que empregam milhares de eleitores? Etc. Ou apenas tentam sinalizar que mesmo um caixa abarrotado de bilhões têm limites?

Em três anos gastaram quase R$ 6 bilhões. Vamos fazer esta conta da onde foi parar este dinheiro? Quase R$ 100 milhões foram para o sambódromo. Outros R$ 20 milhões numa calçada do Canal Campos-Macaé. O blog deixará o restante da lista para os seus leitores-colaboradores.