O blogueiro tem algumas implicâncias com o planejamento urbano feito externamente aos debates com a população de uma cidade, mesmo que com a participação de renomados profissionais como o arquiteto Jaime Lerner.
Ainda assim, os projetos se bem trabalhados, buscando integrar equipes técnicas locais, lideranças comunitárias e um profundo mergulho na realidade dos moradores, muitas vezes, eles conseguem resultados positivos para além das imagens mirabolantes dos projetos e das maquetes que servem de plataforma político-eleitoral.
Sempre caberão debates e discussões sobre as propostas que podem ser aperfeiçoadas quando a gestão pública se mostra receptiva a ela. Distante, do cotidiano de Macaé, este blogueiro tem dificuldades de opinar sobre o que está sendo planejado por lá.
O blog sabe que campanhas publicitárias são comuns de tentar vender o que não se entrega, mas, de uma forma ou outra é possível, identificar esforços na tentativa de sair do marasmo e da baixa eficiência que a gestão pública em muitas cidades, mesmo as também endinheiradas como Campos, vem se portando em termos de preparar o município para o futuro que já bate às nossas portas.
O blog sabe que Macaé vem há décadas recebendo o apoio da Petrobras em algumas destas intervenções nas áreas estratégicas do município, que atualmente, se dá através do projeto conhecido como Prodesmar.
De uma forma ou outra, mesmo que todo o planejamento urbano de Macaé produza, na prática, alguns bons resultados e contribua para diminuir as urgentíssimas demandas sociais da população, que para o município se dirigiu atrás das oportunidades de emprego, que a cadeia produtiva do óleo e do gás continua a acenar, muito mais precisará ser realizado. O dinheiro público necessitará ainda ser muito melhor investido e as intervenções de obras precisam ter a fiscalização que impeçam os absurdos preços que aqui vêm sendo praticados pelas empreiteiras.
Como forma de estimular o debate o blog posta abaixo duas das peças de propaganda em que o arquiteto Jaime Lerner fala das linhas gerais que nortearam a proposta de planejamento urbano que está sendo apresentada para a cidade de Macaé. E vamos ao debate:
7 comentários:
Macaé está um caos,a rejeição do prefeito é alta,o prefeito não faz nada.
O candidato de Oposição,recebeu na última eleição quase 10x mais votos do que o irmão do prefeito o sr Adrian Mussi.
Já vimos esse filme aqui em Campos, onde projetos mirabolantes são apresentados e nada sai do papel. E em ano pré eleitoral então, tem q desconfiar!
Roberto nem comenta a greve no IFF hehe.
Como diz o Caxinguelé, você fala mal da prefeitura coisa e talz,mas no IFF,a coisa é diferente.A situação é caótica,com mtas terceirizações(acho que proporcionalmente há mais do que na prefeitura), quantos cargos a reitoria tem tbm hein? e Ainda fala dos cargos de confianças... e por ai vai.. E os professores, uma grande parte substitutos...
Quem diz o que?
Vamos discutir a nossa cidade sim.
Morando em Macaé a cinco, não vejo a atual administração com bons olhos, inclusive é bem parecida com a temos em Campos (qq semelhança não é mera coincidência. Vi a cidade sofrer com inúmeros alagamentos durante o verão, ruas exalando cheiro de esgoto, a frequente falta de energia elétrica, falta de policiamento, buracos (o joão buracão até nos visitou, e os carros aqui andavam com um adesivo ralli Macaé. Por fim, nas últimas eleições pairavam fortes suspeitas de que o prefeito teria sido reeleito com compra de votos. Portanto, apesar do Jaime Lerner, estamos em ano pré-eleitoral.
Macaé e Campos merecem mesmo governos melhores.
Talvez o maior desafio de Macaé,ao meu ver, depois da questão da geração de empregos, é tentar impedir o avanço do mar, principalmente na Barra de Macaé e na Praia dos Cavaleiros.
Mas gente, pelo menos existir o fato da contratação de uma equipe com a competência do Jaime Lerner e provas de que o projeto está sendo feito já não é um alívio?
As pessoas precisam parar de tanto pessimismo e um dia começarem a acreditar que pode dar certo.
É por isso que Campos e Macaé estão do jeito que tão.
Este comentário também vale para os pessimistas no post sobre os trabalhos dos alunos de arquitetura do IFF, que chamaram os trabalhos de utópicos. Antes utópico que pessimista. "Não sabendo que era possível, foi lá e fez."
E quanto a proposta do Lerner para Macaé, que desafio! Em uma cidade com tantos moradores flutuantes, não ter um táxi quando se precisa ir a rodoviária ou então ter que pegar ônibus lotados que passam por ruas sem calçamento em direção ao polo das empresas... TRABALHO ÁRDUO, que se realizado, vai ser mais uma cidade brasileira modelo para o mundo, após Curitiba.
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