Com transmissão ao vivo pela internet, o coordenador geral, do Sindipetro, José Maria Rangel, falando em nome dos 30 diretores do sindicato, acaba de se manifestar contra o descaso com a política de segurança do trabalho na Bacia de Campos e propôs um indicativo de greve, com parada de produção, por 24 horas, no próximo dia 22 a favor da segurança do trabalho nas plataformas. A greve dever ser decidida em assembleia nas plataformas.
Atualizado às 19:56: Do site do Sindipetro NF:
“PARAR PELA VIDA!”
20/8/2011 - 19:47
“O Sindipetro-NF indica para toda a categoria petroleira na região, trabalhadores de todas as empresas do setor petróleo, a realização de uma greve com parada de produção durante 24 horas, a partir da 0h desta segunda, 22 de agosto. O objetivo é protestar contra a insegurança no setor petróleo, exposta em mais uma trágica queda de aeronave na Bacia de Campos, com vítimas fatais. O sindicato chama os petroleiros a realizarem assembleias simultâneas nas plataformas às 19h deste domingo, 21, com retorno imediato de atas por e-mail (diretoria@sindipetronf.org.br) ou por fax (22-27659550).
Em pronunciamento na noite deste sábado na Rádio NF, o coordenador geral do Sindipetro-NF, José Maria Rangel, afirmou que só a categoria pode mudar a realidade de insegurança no setor petróleo, com a realização de uma greve com parada de produção a cada ocorrência grave como esta da úlltima sexta-feira.
Em várias frentes, o Sindipetro-NF tem atuado de forma pioneira para priorizar o combate à insegurança no trabalho. Ao longo dos últimos anos, dezenas de iniciativas como mobilizações, denúncias ao ministério do Trabalho e demais órgãos fiscalizadores, interdições de plataformas, audiências com ministros e parlamentares, atos públicos, têm caracterizado a ação sindical dos petroleiros da região, influenciando uma mudança de postura da categoria em todo o País.
Na área de segurança aérea, depois do acidente com morte em fevereiro de 2008, o sindicato tomou uma série de medidas, após o lançamento da campanha “Pelo direito de voar com segurança”, que chegaram a provocar algumas melhorias no setor, mas insuficientes para garantir a segurança necessária aos trabalhadores, como confirma esta nova tragédia e as dezenas de ocorrências em aeronaves nos últimos anos.”
Atualizado às 11:20 de 21-08-2011:
Um comentário:
Não sou funcionária e nem tenho parentes na Petrobrás, mas sou totalmente solidária a esses funcionários que arriscam suas vidas para o desenvolvimento do nosso país. Vivem situações de risco, além do estresse emocional que deve ser a cada embarque.
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