A estimativa é de um estudo da consultoria divulgado hoje pela Ernst & Young Terco em parceria com a FGV Projetos. Já para o etanol a estimativa é de um aumento de 125%. O estudo afirma ainda que esta década será marcada por um crescimento econômico mundial ainda dependente do petróleo, com uma demanda global crescente e movimentos insuficientes de substituição e eficiência energética, além de um aumento de oferta incerto e concentrado a partir de 2015.
“O petróleo, no longo prazo vai seguir uma trajetória ascendente. A época de petróleo barato realmente se esgotou”, disse Fernando Blumenschein, da FGV Projetos. “Existe uma perspectiva de elevação de preços contínua na próxima década”, acrescentou.
No Brasil, a alta dos combustíveis dependerá da disposição política em repassá-la ao consumidor. O controle exercido pela Petrobras sobre os preços da gasolina e do álcool praticados ao consumidor põe o Brasil, segundo o estudo, em uma condição privilegiada em relação ao resto do mundo no que diz respeito ao impacto dos combustíveis sobre o desempenho do PIB nacional e sobre a inflação.
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