A coluna do jornalista Mauricio Dias na revista Carta Capital desta semana traz um texto interessante, sobre a questão o maço regulatório da mídia, proposta pelo PT que vale sua lida. Abaixo o blog transcreve apenas os dois primeiros parágrafos, mas o texto na íntegra pode ser lido aqui.
“Só os inconsequentes de esquerda, incluídos também nesse rol os espíritos aflitos equivocados, defendem a censura à imprensa. Analogamente, os inconsequentes de direita e, igualmente, os espíritos aflitos desse lado tentam interditar o debate sobre o marco regulatório, tão necessário e já tão tardio.
Essa me parece ser uma epígrafe inevitável, por circunstâncias históricas do País, quando se trata de debater a imprensa tendo em vista a proposta de regulação do setor de volta à pauta, empurrado pela resolução aprovada no IV Congresso do Partido dos Trabalhadores.”
2 comentários:
Professor, o marco civil da internet está para ser regulamentado há muitos anos, é uma lei que vem tramitando a passos de tartaruga e, em maio/2011 a ONU divulgou um manifesto sobre o assunto. (tenho vários vídeos gravados sobre o tema e, estão a seu dispor caso queira conhecê-los.
Quando a Presidente Dilma Roussef disse após a Convenção do Partido que o único controle que ela conhece é controle remoto, já havia em andamento uma teoria conspiratória dissociando o marco regulatório que exsurgiu da convenção do marco civil da internet.
Foi um assunto que me deixou dúvidas.
Conversei com um advogado de Brasília especializado no ramo da internet e, ele sustenta que o marco regulatório e o marco civil é a mesma coisa.
Continuei na dúvida... kkkkk
Cara Gianna,
O tema me interessa, sob o ponto de vista do interesse da velha mídia querer agir como partido político.
Ter, divulgar ou publicar opiniões todos nós defendemos, a questão é como disse o Wanderley Guilherme dos Santos citado no texto que disse:
“A imprensa brasileira não tolera a ideia de governos independentes, autônomos em relação às suas campanhas. Isso implica um caminho de duas mãos. Significa que ela terá de sobreviver sem os governos. Então, é preciso que os governos precisem dela”.
Querem interferir na política pelos seus interesses comerciais.
Agora que a internet escancarou os instrumentos de opinião, a velha mídia está se sentindo ameaçada e vendo que os governos (seus anunciantes - ou financiadores) podem ser cada vez mais independentes. Especialmente nos espaços regionais ou locais.
Sds.
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