O Ministério da Educação (MEC) pensa em aumentar o número de dias letivos do calendário escolar, passando de 200 para 220 dias. A ideia é ampliar gradualmente o tempo das crianças e adolescentes na escola, atingindo o patamar de 220 dias em quatro anos. A intenção foi divulgada nesta terça-feira pelo ministro Fernando Haddad na abertura do congresso internacional "Educação: uma Agenda Urgente", promovido pelo Movimento Todos pela Educação.
65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
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10 comentários:
Como pai, sou a favor. Quanto mais se estuda, mais se tem condições de assimilar a matéria.
Porém a qualidade do ensino, tem que melhorar, não basta só ir a escola.
Péssima ideia, o ideal é o aumento do número de horas/dia.
Boa iniciativa . Apoio integralmente a atitude do MEC .
Enquanto isso o IFF em greve a mais de um mes,um absurdo.Início do ano falta de professor agora GREVE onde esse país vai parar .
E a velha guarda docente vai se afundando cada vez mais em reivindicações salariais... são esses sindicalistas de sala de aula que estão destruindo a educação nacional. Mais tempo em sala de aula? De que adianta isso diante de tanto absenteísmo?
smsap
Professor Roberto,
Não creio que tal atitude seja relativamente favorável ao aumento dos índices de aproveitamento escolar em nosso país.
Parto do principio de que educação não se faz somente por estar presente fisicamente nos bancos escolares, preceito histórico que está enraizado no consciente da enorme maioria dos gestores educacionais em nosso país, mas que verdadeiramente, torna-se sem função, uma vez que o cerne do problema, em minha opinião, é um tríade, composta por:
- Investimento financeiro à educação (e com relação ao mesmo, não refiro-me tão somente ao investimento para as escolas, mas também, à formação, qualificação e gratificação aos professores);
- Gerenciamento educacional descrentralizado;
- Currículo educacional variado (voltado para as competências exigidas em nossa sociedade e compatíveis com a ordem mundial em vigência).
Erradamente, pensa-se que "quanto mais dias os alunos estiverm nas escolas, maior será o aproveitamento, rendimento", etc...
- ERRADO !!!!!!!!!!
A quantidade de dias letivos não reflete em nada com relação ao índice de aprovação, assimilação de conteúdos ou aumento do IDH de qualquer país que seja.
Prova disso é que nos EUA e em Portugal, os alunos estudam 180 dias;
Na Espanha, o mínimo são 180 dias;
Na Alemanha, varia de 188 a 208 dias letivos;
Na Inglaterra, 190 dias;
E finalizando, na Finlância há 190 dias letivos, sendo o melhor sistema educacional do mundo e pasmem: o país com menor índice de corrupção do mundo.
Talves, haja alguma relação entre a corrupção e os índices educacionais, pois tristemente, mesmo com o árduo trabalho do MEC para expandir potencialmente os índices educacionais em nosso país, esbarra-se nas barreiras causadas pela corrupção que assola qualquer esfera pública, tornando-se um entrave ao desenvolvimento nacional, fruto de séculos de omissão neste sentido.
Grato pela atenção.
antes de pensar nisso, pense:
· No salário do professor
· No stress a qual ele é submetido
· Na arrogância dos alunos que desafia o professor o tempo todo.
· Na promoção automática
· Nos professores ameaçados por alunos
· Na falta de recursos nas escolas
· Etc etc etc.... temos muito a dizer.
Que tal termos qualidade no que existe, para depois pensar em algo “inovador”, que contraditório “o aluno aprende mais quando fica exposto ao ambiente escolar” e o EAD onde entra... tá tudo errado no EAD?
Tempo político querendo se promover e não sabe como.
Como mãe, sou contra. Não se estuda somente na escola, também se estuda em casa com os pais... Na escola, se aprende mais o que não deve do que o que se deveria... As companhias não são boas e a má influência é grande. Portanto, os pais teriam que investir em melhorar a educação, a escola,o ambiente onde nossos filhos ficam a maior parte do tem, e não, aceitar que eles fiquem mais tempo neste ambiente horrível!!!!
Boas ponderações no comentário das 03:36 PM.
A alternativa do aumento do número de dias letivos é sempre pensada em contrapartida da escola integral (ou do aumento da carga horária diária) como disse a Ana Paula Mota porque não mexe com custos, que no final será "bancado" por alguém.
É uma boa discussão e por isto não se deve decidir sobre ela num afogadilho.
Se antes, ao passar de 180 para 200 dias letivos, era uma decisão mais fácil de ser tomada, a ampliação para 220 dias letivos é mais complexa, especialmente, para as instituições ou sistemas, que levam a sério os 200 dias letivos só agendam os sábados efetivamente usados, e neste caso, percebe-se que o calendário, já ficou apertado, considerando os 45 dias de férias dos professores, mais os feriados. Façam as contas e verifiquem.
Gostei das ponderações que a questão suscitou por aqui.
Abs.
MEC (Mistério da Educação e Contradição), essa aberração deveria ser extinta, isso sim.
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