quarta-feira, setembro 14, 2011

Mecanização está gerando perda de 16% no corte de cana em SP

A informação é uma novidade. Até aqui a resistência à mecanização da lavoura canavieira se dava pelo custo dos equipamentos e pelas dificuldades nos terrenos irregulares.

No interior de São Paulo as usinas estão registrando, em casos extremos perdas de até 16%, quando se projetava uma perda média de 10%. Os produtores atribuem esta elevada perda a uma fase aprendizagem do uso da nova tecnologia, a uma preparação adequada do solo para receber as colheitadeiras e de qualificação dos operadores das colheitadeiras, já que um dos problemas identificados é que a o equipamento não corta a cana rente ao solo, o que também aumenta o índice de impurezas que sai junto do solo e vai com a cana para a usina.

Segundo dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) em torno de 75% da área de cana do Estado de São Paulo está sendo colhida com máquinas. Por lá, o protocolo firmado entre o governo e as usinas prevê até 2015 a mecanização de 100% das áreas de cana com declive até 12%.

Fonte: Valor.

3 comentários:

Anônimo disse...

Cabe ao setor tentar sempre reduzir as perdas com a mecanização.

As perdas fazem parte do custo do negócio

O que não pode é voltar as queimadas.

Em primeiríssimo lugar, a prioridade deve ser a saúde das pessoas e a preservação do meio ambiente.

Anônimo disse...

Problema que pode ser ajustado e resolvido, piores são as perdas ambientais e nos nossos pulmões com as queimadas. Faz parte. Mas isso acabaria com os serviços escravos...

Anônimo disse...

É melhor perder míseros 16% nos cortes mecanizados que perder:
1. a fertilidade dos solos;
2. a fauna;
3. a flora nativa;
4. a saúde humana;
5. os mananciais;
pelo uso contínuo das queimadas.

QUEIMADAS, DIGA NÃO !