Observando pesquisas de opinião recentemente realizadas nos municípios da nossa região é marcante, em todos eles, inclusive Campos, a identificação de que o maior problema é disparado, a saúde. Em alguns casos a saúde chega a superar o índice de 50%. Também é uniforme, a segunda opção, com um terço ou metade das indicações para a geração de empregos.
É verdade que o SUS avançou muito na articulação das ações das esferas federal com financiamento, estadual como organizadora do sistema e municipal como a ponta do atendimento, onde há gargalos a serem desobstruídos. O que reforça a tese que a questão é muitas vezes mais de gestão do que de recursos.
O quadro de Campos é emblemático porque os recursos superiores a meio bilhão por ano, não dão conta, das demandas da população, que continua descontente com o atendimento e a qualidade da assistência.
Nos municípios pequenos a pressão sempre é pela falta de hospitais e pela ausência de opções de atendimento de maior complexidade, que normalmente é feita nos municípios pólos.
Com a eleição de prefeito e vereadores, certamente, o tema será trazido à tona. Todos dirão que saúde é prioridade, mas, o que os candidatos pretendem efetivamente fazer se eleitos, como trabalharão e suas metas é que deverão ser objetos dos debates.
Gostem ou não, absorvam ou não, a realidade é que o usuário (nome horrível que se dá aos cidadãos) continua reclamando e apontando falhas. Melhor seria que se ouvissem, de forma organizada, o que eles têm a dizer sobre as falhas e, também, sobre as alternativas para a melhoria do atendimento. O resto é blá, blá!
2 comentários:
A estrutura da saúde é caríssima (profissionais, equipamentos que custam milhões, etc.).
Deveria gastar-se mais com medidas que evitassem que as pessoas fossem parar nos hospitais, como campanhas e custeio de ações contra o fumo, punição das infrações e educação no trânsito (considerando que os "motoqueiros" acidentados são muitos e tem um custo muito alto para o sistema), entre outras medidas que não vem ao caso eu listar porque não sou em quem ganha para isso, e aqueles que deveriam não o fazem. Só se dedicam a encher os bolsos.
A saúde em Campos está centralizada em apenas dois hospitais. E muita gente sabe que tudo, que é muito centralizado,gera burocracia e leva a corrupção.Foi assim nos países comnistas e aqui está sendo igual.
Ambulâncias terceirizadas e questionadas pela justiça.
Lata de Leite em pó NAM, custando 200% a mais. E outras irregularidades, vistas por todos.
Postar um comentário