terça-feira, setembro 13, 2011

Velha mídia alegre com o “din-din” da publicidade da LLX/EBX

Um spot para televisão e rádio com o ator Luigi Baricelli veiculado de meia em meia hora tenta melhorar a imagem do grupo EBX na região. A velha mídia ri de orelha a orelha interessada, como sempre, no faturamento.

6 comentários:

ignácio disse...

Eike Baista não é bobo.

e está calando a boca do pessoal do 5º distrito de São joão da Barra, com propagandas, A LA, garotinho/rosinha. Sempre visando fazer a Lavagem cerebral, do pessoal menos esclarecidos.

Percebe-se que essas propagandas , já estão suritndo efeito, e estão acalmando, o povão, daquela região.

Esse tipo de "seviço" a velha mídia, sabe fazer e muito bem. É lastimável ver como o povão,é tão acostumado a ouvir somente uma versão sobre os fatos. Que bom que parte desse humilde povo, não usasse a "viseira" , que a velha mídia, lhes apresenta e a oferece, para usá-la.

Pessoal quando vamos chegar a maturidade?

denis disse...

Ignácio, uma coisa posso garantir: não é essa mídia de propaganda barata que está acalmando o povão não. Infelizmente a pouca cultura educacional, não vamos confundir isso com ignorância, não deixa o povo daqui calado, o que ocorre é que não vemos apoio de quase ninguém e isso desmotiva muita gente. Hoje mesmo saiu um ônibus de pessoas daqui para uma audiência na ALERJ, as 3 horas da manhã, você acha que é fácil? Muitos deixaram suas roças... Estamos procurando algumas soluções, apesar de esta tudo contra, governador, prefeitura, poder econômico, vou dizer: era bem mais fácil nem ter começado essa “briga”, mas não estamos parados, ao contrário que muitos pensam...

denis disse...

Vou dizer uma coisa: se esse grupo EBX fosse de políticos, não perderia nada, pois o jogo deles é sempre o mesmo dos políticos tradicionais de nossa região, quando vi um grupo desse chegando pensei assim: agora vamos mudar, agora vamos ter a frente pessoas interessadas por melhorias de fato, mas se passaram 4 anos desde quando eles chegaram e vejo que eles meio que se “adaptaram” a política local e estão dançando conforme a música, ao invés deles colocarem a música para ser tocada, estão é trocando passos (favores) entre eles.

Um exemplo simples é essa propaganda para inglês ver, o outro seria o cadastro que eles fizeram para darem preferência a mão de obra local, eles poderiam informar quantas pessoas eles usaram desse cadastro? Quantas pessoas da localidade trabalham por indicação de políticos locais?

Em uma dessas propagandas, fala-se em R$ 70 milhões em compensações já pagas, e a pergunta é: onde? Como? Quando? Em que? E não vamos confundir compensações com obrigações e doações, são coisas absolutamente diferentes!

O Eike deve fundir um partido com um X a qualquer momento, apesar de já ver no Estado do Rio o surgimento do PMDBX...

Anônimo disse...

Eike é (X)oda

Roberto Torres disse...

Oi Denis,

acho que o grupo do Eike nao é o único. Na verdade, todas as grandes organizacoes empresariais fazem política em defesa de seus interesses. Construcao civil, seguranca, saúde, mídia, etc. Sindicatos fazem tb, claro, so que isso e tematizado e tornado visível na opiniao pública. Ao contrário das organizacoes empresariais que se apresentam como se nao fizessem política e contam com a confirmacao midiática de sua neutralidade quase divida.


Infelizmente, vivemos sob uma quase ditadura da grande mídia que, entre outros males, consiste em demonizar a política feita por organizacoes explicitamente políticas e divinizar a política intransparente do "mercado" e do setor privado.

denis disse...

COMISSÃO QUER DISCUTIR DESAPROPRIAÇÕES NO ENTORNO DO PORTO DO AÇU


A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), presidida pelo deputado Marcelo Freixo (PSol), vai se reunir com órgãos do Governo do estado e do Tribunal de Justiça (TJ-RJ) para tratar de denúncias de irregularidades nos processos de desapropriação de terrenos e de licenciamento ambiental na construção do Porto do Açu, no município de São João da Barra. As denúncias foram apresentadas por moradores da região em audiência pública realizada nesta terça-feira (13/09). Segundo Freixo, a paralisação das desapropriações será a principal pauta das reuniões. “Queremos que as desapropriações cessem enquanto a lei não estiver sendo cumprida, e ela determina claramente que a desapropriação deve ser acompanhada do pagamento em dinheiro e a realocação dessas pessoas em condições dignas, o que não está acontecendo”, afirmou Freixo.
Ouça na Rádio Alerj
De acordo com o parlamentar, acontecerão reuniões com o Instituto Estadual do Ambiente (Inea), a Secretaria de Estado de Segurança e o Ministério Público Estadual (MPE), além do TJ. Segundo Freixo, a comissão receberá um documento contendo as reivindicações dos moradores. “A partir deste documento vamos criar um calendário de duas semanas de reuniões intensas para que os direitos elementares destas pessoas possam ser garantidos”, relatou. Presidente do Inea, Marilene Ramos colocou o órgão à disposição da comissão e dos moradores para discutir o licenciamento dos empreendimentos na região. “Sempre vai haver impacto, mas podemos debater o licenciamento de acordo com as reivindicações dos moradores para buscar a melhor solução”, afirmou Marilene.
Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno falou sobre as desapropriações de propriedades rurais que estão acontecendo para a construção do Distrito Industrial do Porto do Açu, onde será construída uma siderúrgica. “A Justiça precisa conceder os títulos de propriedade para que possamos pagar as indenizações. Enquanto isso não acontece, esses moradores foram realocados e estão recebendo um auxílio de produção que varia entre R$ 500 e R$ 2.500”, explicou o secretário. Julio Bueno destacou a importância do empreendimento não só para o Estado, mas para o País. “Será o maior porto da América Latina, onde será produzido aço, agregando valor ao minério de ferro produzido no Brasil”, completou.
Vice-presidente da Associação dos Produtores Rurais e Imóveis de São João da Barra (Asprim), Rodrigo Santos cobrou a suspensão imediata dos processos de desapropriação até que as questões judiciais sejam resolvidas. “Uma vez que o vínculo com a terra é rompido, jamais o produtor vai receber uma nova terra. A lei prevê que ele só pode sair com a indenização em mãos”, protestou. Na audiência estiveram presentes ainda representantes da Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado (Codin), da Associação dos Geógrafos Brasileiros (AGB) e do Ministério Público Federal (MPF), além dos deputados Zaqueu Teixeira (PT), Jânio Mendes e Paulo Ramos, ambos do PDT, e Roberto Henriques (PR).

http://www.alerj.rj.gov.br/common/noticia_corpo.asp?num=40304