65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, outubro 23, 2011
11 EIAs/Rimas sobre os empreendimentos do Açu
Com este último EIA/Rima (Estudo/Relatório de Impacto Ambiental) do Terminal Sul do Porto do Açu, já se somam, onze, diferentes estudos apresentados para a obtenção da Licença Prévia (LP) dos empreendimentos pretendidos pelo grupo EBX para o Complexo do Açu.
O fato leva a um questionamento geral de que não se está levando em conta os impactos cumulativos e sinérgicos dos mesmos (positivos e negativos - de médio e longo prazos - distribuição de ônus e bônus), que, ao serem analisados individualmente, em audiências públicas distintas, e extremamente superficiais, deixam de aprofundar a análise dos dados gerais, que inclusive são conflitantes entre si.
Entre os conflitos, já foram identificados, diferentes números para a geração de empregos, aumento populacional, uso da água e do solo, etc.
Só para lembrar o leitor dos EIAs/Rimas até aqui apresentados:
1) Porto do Açu;
2) Pátio Logístico e de Operações Portuárias do Porto do Açu;
3) Complementar do Pátio Logístico e Operações Portuárias do Porto do Açu;
4) UTE (Usina Termelétrica) I;
5) UTE- II;
6) Linha de Transmissão do do Açu;
7) Complemento de Linhas de Transmissão do Açu;
8) UCN (Unidade de Construção Naval - Estaleiro) do Açu - OSX;
9) Siderúrgica Ternium;
10) Distrito Industrial de São João da Barra (DISJB);
11) Terminal Sul do Porto do Açu.
Não é fácil nem para estudiosos, quanto mais para o cidadão comum, compreender esta quantidade de audiências públicas e a forma isolada e, consequentemente superficial, com que os assuntos acabam sendo tratados.
A região, especialmente os municípios da área chamada de Influência Direta do Complexo, necessitam ter um olhar e um Plano Ação integrado, preferencialmente conjunto (ou consorciado) para regulação de todo este processo de forma a reduzir e compensar os impactos negativos e melhor aproveitamento dos benefícios do desenvolvimento econômico que poderá, ou não, ser gerado, a favor da maioria e não de uma minoria, pois como o blog vem falando, neste caso, ganham os que sempre ganharam e perdem os que sempre perderam.
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