quinta-feira, outubro 13, 2011

Concorrência para construção dos 4,5 mil aptos em SJB

O blog foi informado que três empresas participaram da concorrência, na semana passada, para a construção dos 4,5 mil apartamentos da REX (grupo EBX), na entrada do município de São João da Barra, pela rodovia BR-356, conforme foi informado aqui pelo blog em 26 de setembro. Odebrecht, RJZ Cirella e uma terceira que é um grupo de Campos. Segundo informações obtidas pelo blog, a apresentação da proposta feita pelo grupo local teria surpreendido os representantes da EBX, num patamar muito superior às demais, que pareciam acreditar mais nos contatos com o grupo EBX do que na formulação de uma boa proposta. Nem a REX e nem grupo EBX ainda se pronunciaram sobre a proposta vencedora. A conferir as chances do segmento produtivo da região em participar de algumas etapas do empreendimento do Complexo do Açu, que até agora tem feito a quase totalidade dos seus contratos com empresas de fora da nossa região. Como se sabe, na área privada, nem o preço e nem a qualidade das propostas e projetos, são definidores da escolha para a contratação. No setor público, na PMCG, a partir de 2009, a solução encontrada foi abrir espaços para as grandes empresas de fora e "estimulá-las" a "terceirizar" com quem e da forma que o gestor quis, a execução para uma ou mais empresas locais. Será que esta moda pode pegar também lá no Complexo do Açu?

4 comentários:

denis disse...

Professor, claro que deveriam dar chances as empresas locais e terceirizar algumas etapas, mas pelo que tenho acompanhado, essas "terceirizações" têm ligações políticas por trás, o grupo X tem aceitado essa "troca de favores" com alguns grupos políticos. Há quem defenda, quem critique e quem só observa. Em algumas obras já estão sendo usadas essas "parcerias" uma tal de BarramiX, tem empresa de segurança que cresceu muito com a chegada do porto...
Enfim, no mundo dos negócios as negociatas são boas, principalmente para os donos, mas não podemos estranhar esses acordos, afinal é o capitalismo ferrenho, o que estranho as vezes é vereador dizer que deu parte de suas terras para a instalação de alojamentos e outros absurdos que ouvimos...

anacleto disse...

Caros leitores.

Comenta-se que existem empreiteiros que participariam de licitações públicas, somente para cumprir exigência legal, quanto ao número mínimo de concorrentes. Pois caso ganhe a concorrência não tem nenhuma condição de "pegar" tal obra.

Em razão disso, tais empreiteiros desonestos,previamente combinado com os demais empreiteiros, participariam daquela licitação. Detalhe os preços apresentados pelos empreiteiros desonestos seriam exorbitante e do conhecimentos dos demais empreiteiros concorrentes, de modo que poderia facilitar os altos preços das licitações, por que o grupo dos empreiteiros que tem condições de ganhar tal concorrências, estariam oferecendo um preço "abaixo" daquele(s)" empreiteiros desonestos. Mas mesmo assim o órgão público ou privado estaria pagando um preço muito alto pelo serviço a ser realizado, pelas empreiteiras B.

É provável que no caso dessas 4,5 mil casas a ser construídas para a LLX, existiria algo similar aos comentados acima, ou seja, uma empreiteira A, entraria na concorrência somente para super-valorizar a obra. E com isso posibilitaria que as demais empreiteiras B, oferecessem seus trabalhos, por um preço bem acima que o mercado. Com isso a empreiteira vencedora, generosamente daria algum dindim a empreiteira A, como forma de compensação.

Seria mais ou menos desta forma que funcionaria o esquema das obras públicas superfaturadas, as quais são justificadas à justiça, pois o argumento usado, seria que passaram pelo crivo de uma licitação e o ganhador foi o "menor preço", que já estaria superfaturado, face aos preços exorbitantes da empreiteira A.

TELMA AGUIAR disse...

Eike Batista não é bobo.

E também o dinheiro que irá pagar tal obra, não é do contribuinte, como dinheiro público, que os políticos fazem o que quer e quase ninguém reclama. Esse dinheiro, é de Eike Batista e do investidor antenado, que exige transparência e cobra preço justos em tudo.

Anônimo disse...

Anacleto, uma coisa é uma coisa outra coisa é outro coisa. Meu caro amigo, o maraja do porto é muito esperto é tem executivos bem treinados para cuidar de seu capital.O que acontece com a prefeitura não é esperteza de empresarios somente, na realidade o plano maquiavelico para montar estes esquemas surgem de la para...