"O blog está realmente incomodando. Quem ainda tinha dúvidas sobre o tiroteio a que está submetido o blogueiro, pode ver hoje mais um capítulo escrito, numa matéria de duas páginas na revista
Somos Assim, que tenta envolver a ONG Cidade 21 com a CPI da Petrobras.
Tentam jogar todos na vala-comum dos esquemas, acordos e vantagens pessoais, mas não vão conseguir. Este blogueiro foi um dos criadores e primeiro presidente da Cidade 21, entre sua criação em maio de 2001 e março de 2006, com um intervalo de licença entre maio e dezembro de 2002. Em janeiro de 2008, por uma série de motivos, a ONG, apesar de ainda existir legalmente resolveu suspender temporariamente suas ações.
No período de seu funcionamento ela foi atuante e inovou na luta comunitária de uma série de ações, entre elas, a luta contra a privatização/concessão e pela melhoria e duplicação da BR-101, ainda em 2001, bem antes de outras entidades se juntarem a esta luta.
Lançou o projeto Informática Cidadã com a estruturação de núcleos de alfabetização digital em comunidades de baixa renda, iniciada na comunidade da Aldeia que serviu de provocação à prefeitura de Campos que acabou criando o projeto Navegar é Preciso.
Além de um programa de rádio e um portal na internet em 2001, onde debatia as notícias locais do dia e alternativas para o desenvolvimento social, econômico, cultural e esportivo de nossa região, a Cidade 21, foi quem, através de representação no Ministério Público Estadual (MPE), cobrou o cumprimento da obrigação da abertura do debate do orçamento municipal na Câmara Municipal. Ali a população começou a conhecer as filigranas e o absurdo de um orçamento que destinava até R$ 100 milhões para o gabinete do prefeito.
Junto, ainda como MPE, questionou em Audiência Pública montada junto com outras entidades (ACIC, Famac, Anfea, etc.) a forma de concessão do serviço de saneamento entregue a empresa Águas do Paraíba sem que houvesse, um acompanhamento de um Conselho de Usuários para fiscalizar o cumprimento de metas, os reajustes de tarifas, etc.
A cobrança pela realização de duas Conferências da Cidade, em 2003 e 2005, em Campos onde além de ajudar na coordenação, apresentou diversas propostas e produziu uma publicação com as resoluções e as sugestões como forma de aperfeiçoar as políticas públicas ligadas ao planejamento urbano, habitação, saneamento, acessibilidade, transporte público, etc.
Nesta mesma linha, a Cidade 21 cumpriu um importante papel na condição de membro do Conselho Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo e como representantes da entidade da sociedade civil, assumiu a vice-presidência do conselho, onde questionou ações e falta dela, por parte do poder público na área de gestão urbana e nesta linha pressionou para que o Plano Diretor fosse estruturado a partir do Conselho e em auscultação à comunidade.
Poderia elencar diversas outras atividades feitas de forma voluntária, especialmente aquelas, ligadas ao desenvolvimento da consciência cidadã, para cobrança e formulação de propostas de gestão compartilhada do poder público, mas vamos ao caso do Projeto Resgate-Cidadão desenvolvido por funcionários voluntários da Petrobras.
No início de março de 2004, a Cidade 21 foi procurada por um grupo destes funcionários-voluntários da empresa querendo desenvolver dentro do Programa Voluntariado Petrobras Fome Zero, um projeto numa das comunidades de baixa renda no município de Campos. Eles já tinham feito um trabalho de prospecção em cinco comunidades Chatuba, Terra Prometida - Codin, Comunidade da Linha, Lagoa do Vigário e Matadouro. A partir daí tinham optado por uma intervenção no Matadouro.
Quando nos procuraram solicitando auxílio na formulação do
projeto e, principalmente na gestão do mesmo, nós alertamos para os riscos de um projeto que, só teria nosso apoio se tivesse uma perspectiva de auto-suficiência, auto-sustentabilidade e que isto, num município como o nosso com um fisiologismo e uma dependência crescente, era quase como pregar no deserto. Chamamos a atenção ainda para o ano eleitoral (2004) e para a movimentação que normalmente se dá nestas comunidades.
Os voluntários insistiram, dizendo que seria uma oportunidade jogada fora, um recurso que assim seria destinado a outros projetos de outros municípios. Assim, foi feito o convênio com a empresa através dos voluntários. Combinamos que mais importante
que os resultados propriamente ditos, entre eles uma cooperativa, que garantisse renda por um trabalho que ainda seria ensinado e uma estrutura que será montada, deveríamos focar no processo de desenvolvimento social onde, os moradores pudessem ter consciência da sua realidade, dos seus direitos e das possibilidades de avanço nas suas realidades.
Pelo convênio o principal encargo da Cidade 21:
“
Repassar ao Grupo de Voluntários dos Voluntariado Petrobras Fome Zero, equipe executora das ações previstas no Anexo I, os recursos necessários à execução, na forma, modo e tempo previstos no cronograma financeiro que integra o Anexo I, o que fica condicionado ao prévio e regular desembolso pela Petrobras”.
Assim parcerias foram sendo alinhavadas pelos voluntários com a ajuda da
Cidade 21. Neste processo vieram o Sebrae, Acic, PMCG, Fundenor, Uenf, Cefet, Estácio de Sá e outras. Toda a primeira parte do processo com a comunidade foi de debates e discussões. A maioria ou quase totalidade sonhava com um emprego. Ao verem funcionários da estatal na comunidade imaginaram oportunidades de emprego ou bolsa, ou algo do tipo. Até fila com carteira de trabalho chegou a ser formada durante reuniões em diferentes espaços até em igrejas da comunidade.
Mais adiante, os voluntários negociaram com a PMCG, a cessão de um espaço antes alugado para ocupação provisória da E. M. Francisco de Assis que estava sendo reformada próximo à Uenf onde as reuniões e o embrião do projeto ganhavam corpo.
Não quero cansar os que não se interessam pelo assunto. Até por isso, vou sugerir aos que se interessam, em ler
aqui todo o desenvolvimento do trabalho em suas diversas etapas.
O que é importante ser dito e lembrado, é que se trata de um projeto de desenvolvimento social e como tal, não pode ser medido exclusivamente, por um de seus subprodutos que era a cooperativa, que é bom que se diga que funcionou por pelo menos dois anos. Produtos foram fabricados, vendidos, pessoas se formaram e se qualificaram na produção e comercialização de produtos artesanais e de alimentos. Alguns estão no mercado de trabalho, outros criaram novas expectativas, de vida, etc.
Num processo, de desenvolvimento muitos aprenderam a lutar pelos seus direitos, desde cobrar a circulação de um ônibus na comunidade, a exigir a melhoria do bairro, etc. Nesta esteira de reivindicações nova urbanização chegou ao local, junto com a distribuição de água e coleta de esgoto e até um conjunto residencial acabou saindo para os moradores do bairro.
Num belo trabalho que correu em paralelo ao projeto Resgate Cidadão alunos de Enfermagem da Estácio de Sá realizaram pesquisa nas casas dos moradores detectando problemas de saúde e ensinando formas simples de resolver, desde a alimentação até a higiene.
Cursos de iniciação à informática foi realizado para os filhos
dos participantes do projeto e para alunos da E. M. Fco. de Assis. Aliás, a escola através de sua diretora estabeleceu como tema do projeto pedagógico do ano naquela escola aquele projeto comunitário, o sentido de uma cooperativa, a fabricação do alimento e, por diversas vezes levou os alunos para visitar a escola numa integração bastante interessante. Algumas palestras foram feitas na Uenf, assim como a venda dos brindes fabricados na parte de artesanato. Integrantes do projeto participaram de feiras da
Petrobras, para eles venderam brindes para seus congressos, participaram da Exposição Agropecuária de Campos, da Feira Mãos de Campos, etc.
Na parte de alimentos venderam pão para festas, para eventos de empresas e até montaram um ponto de comércio que funcionou por cerca de um ano. A cooperativa foi legalizada e funcionou, mas gestão é sempre complexa para uma comunidade que vive pressionada para resolver seu problema mais urgente e ao mesmo tempo, é tentada a aceitar ofertas e cooptações imediatas.
Ainda assim, o projeto levou resultados à comunidade. Os equipamentos e as instalações podem ser aproveitadas para atender novas pessoas em diferentes políticas públicas, desde formação profissional (padaria-escola) à produção para a rede de saúde e ensino da própria prefeitura.
Não cabia à Cidade 21 a decisão sobre a destinação destes equipamentos. No convênio, a
cláusula que tratava do encerramento das atividades, que se deu em dezembro de 2005, quando foi devolvido como sobra R$ 11 mil à Petrobras, à Cidade 21 estava previsto:
“
delegar ao coordenador (voluntário da Petrobras) designado na cláusula 2.2.poderes para que, de comum acordo com a Petrobras, sejam definidas as entidades, públicas ou privadas, que deverão ser beneficiadas pela doação dos bens já disponibilizados para a execução das ações previstas no Anexo I”.
Mesmo já tendo informado que aqui neste endereço há informações detalhadas sobre todo o projeto, o blogueiro faz questão de abaixo transcrever alguns um tópico do item
“
8. Resultados comprovados (avaliação qualitativa e quantitativa)” e ainda todo o item “
9. Sugestões para novos projetos” e do item “
10. Riscos à manutenção do empreendimento pós-gerenciamento da implantação através dos voluntários da Petrobras e da Ong Cidade 21”.
Antes, porém, como atenuante, dos problemas verificados pelos líderes comunitários para tocar o projeto há que destacar que a enchente de janeiro de 2007, acabou sendo um importante complicador, na medida que o espaço do projeto, situado à avenida São João da Barra, teve que servir de abrigo, por mais de um mês para os desabrigados da comunidade do Matadoruro. Abaixo alguns trechos do relatório entregue à Petrobras no final de dezembro de 2005 quando do encerramento do Convênio que pode ser lido na íntegra
aqui:
“Além destes resultados, que foram na essência o objeto do convênio cujas atividades vão aqui relatadas, não se pode desprezar os resultados não quantitativos e sim qualitativos e quase nunca possíveis de serem mensurados quando se trata da mudança de postura dos cooperados diante da realidade de suas vidas. Vivenciar e participar de um projeto que se pretende autônomo, coletivo e auto-sustentável representa para os cooperados a possibilidade de ver crescer sua auto-estima, de identificar que é possível trabalhar para ser independente e ascender socialmente. Mesmo para aqueles que passaram algum tempo pelo projeto e pelas mais diversas razões optaram pelo aproveitamento de outras possibilidades para suas vidas, com certeza o projeto deixou marcas da viabilidade de um projeto coletivo, marcas da independência destas comunidades em relação aos poderes constituídos, sejam eles políticos e/ou econômicos que na realidade têm dívidas para com estas parcelas marginalizadas da nossa população ao qual muito pouco se é oferecido em termos de inclusão e emancipação social.
9. Sugestões para novos projetos:
Por tudo o que já foi relatado vê-se que a característica do projeto social é ser único e diverso. Por isso, há que se ter em conta que embora eles devam se pautar em princípios e objetivos claros, tanto para o patrocinador, quanto para o gestor, executor e mesmo o membro da comunidade participante, as metas e o processo devem ser negociados de forma participativa e transparente com a comunidade a ser atendida. Não houve e nem haverá de ter motivos, em qualquer projeto e empreendimento social, que justifique a omissão de informações acerca do investimento que está sendo realizado no mesmo.
Outro ponto a ser destacado e sugerido é a identificação de formas e critérios que possa homogeneizar, pelo menos em parte, o grupo de voluntários que participarão do planejamento, gestão e execução do projeto. Indispensável como complemento a esta sugestão é a elaboração de uma capacitação mais consistente, ampla e continuada dos voluntários no planejamento, gestão, execução e avaliação de empreendimentos sociais. Os processos e os resultados a serem alcançados poderiam ser significativamente ampliados com esta ação. A identificação desta demanda gerou inclusive a apresentação pela Cidade 21 de um esboço de proposição de curso informalmente apresentado à empresa e que vai incluída em um dos anexos que seguem a este relatório.
Desenvolver ainda na fase de planejamento do projeto, avaliação conjunta com a comunidade a ser atendida do mercado que a unidade produção pretende atingir. Ainda na fase de prospecção muito pode ser feito para que a própria comunidade se sinta gestora da decisão de enfrentar as dificuldades e procurar aproveitar as potencialidades do “nicho” de mercado, que a unidade de produção pretenderá atender tendo em vista a necessidade da sustentabilidade do projeto e ainda a importância de se agregar a isto, se possível e de preferência, a história pregressa do grupo comunitário com o tipo de produção ou serviços que se quer empreender.
Também deverá ser observado no Plano de Ação a ser desenvolvido a possibilidade de se viabilizar mais rapidamente, o início da produção, mesmo que depois se adeqüe algumas questões, que não sejam as imprescindíveis de segurança e proteção aos participantes e ao meio ambiente, de forma a tornar os cursos sempre mais práticos e objetivos, que teóricos e subjetivos.
Indispensável também e não deve ser relaxada, e isto é um dos pontos altos deste projeto, a montagem da rede de parceiros em diferentes segmentos que garanta apoios, sustentabilidade e também a independência do empreendimento em relação aos apoios individuais.
10. Riscos à manutenção do empreendimento pós-gerenciamento da implantação através dos voluntários da Petrobras e da Ong Cidade 21:
Como já foi exaustivamente relatado este projeto tentou seguir o princípio que se tornou basilar, de trabalhar a independência e a emancipação dos participantes da comunidade do Matadouro de forma a fazê-lo autônomo, auto-sustentável e independente, sem que se veja neste objetivo, uma irresponsabilidade e/ou auto-suficiência que se possa levar ao isolamento com a qual qualquer empreendimento, não apenas os de natureza originalmente social, tenderá ao fracasso.
Ainda que todo este cuidado e preocupação tenham sido mantidos durante a projetação e execução do projeto, não restam dúvidas, de que ainda assim, aí estará o risco que terá que superar na sua prática cotidiana de independência em relação aos gestores e executores da sua implantação.
Também há que se superar as dificuldades oriundas do desenvolvimento do trabalho conjunto e coletivo em cooperativa. A preocupação com a transparência, informação e democracia na decisão é algo que poderá comprometer o avanço do empreendimento, especialmente quando do aumento da demanda de produção e do conseqüente crescimento de receita das unidades de produção. Cursos complementares de cooperativismo e gerenciamento de conflitos têm que ser vistos como etapas necessárias para a superação das dificuldades que terão que ser superadas.
Outro risco e desafio a ser vencido é o do gerenciamento da produção e da venda. A quase totalidade dos participantes está vivenciando pela primeira vez a possibilidade de tomar conta de algo que não é exclusivamente seu e sim de um grupo. Mesmo que tenham sido orientados sobre a necessidade de escriturar todas as vendas, as aquisições de insumos, os gastos e os repasses de recursos aos cooperados que atuam na produção e/ou venda, na prática, ainda tendem a usar a informalidade dos registros, o que na prática poderá comprometer o futuro do empreendimento com o mascaramento de resultados que poderão inviabilizar o pagamento das despesas, a aquisição de novos insumos para a produção e a remuneração pelo trabalho dos participantes-cooperados.
Mesmo com o encerramento do convênio, a Cidade 21 e o grupo de voluntários Gera-ação pretendem continuar de forma mais distante, a colaborar para que o empreendimento supere suas dificuldades e ganhe cada vez mais estrutura e confiança no enfretamento da dura realidade da disputa pelo mercado.
11. Conclusão:
A Cidade 21 tem absoluta certeza que os recursos financeiros e humanos dispensados neste empreendimento já produziram resultados que vão além da geração de trabalho e renda das duas unidades de produção. A oportunidade de fazer com que o Programa Fome Zero pudesse, em nossa região, realizar na prática um dos seus mais nobres objetivos foi e continua sendo para a Cidade 21 motivo de orgulho e satisfação. Não pela vaidade, mas pelo desejo mais profundo de colaborar com a redução da exclusão com um projeto de construção da cidadania e emancipação social.
Desta forma, a Cidade 21 cumpre o que estabeleceu como missão no seu planejamento estratégico realizado quando de sua fundação em maio de 2000, o de “construir caminhos para o desenvolvimento de nossa região”.
Mais uma vez, o blog pede desculpas àqueles que considerarem exageradas as explicações e o tamanho deste texto sobre o assunto, mas o blog e o blogueiro, não poderão dispor de outros espaços generosos para aprofundar as explicações sobre o projeto que, a despeito de quaisquer problemas, honram todos aqueles que participaram de sua execução, das mais diferentes maneiras e circunstâncias e nada tem para ser escondido e nem pode se juntar a outros que servem de fachadas para esquemas políticos ou eleitorias.
A despeito da interrupção das atividades da cooperativa Cooperdouro, o projeto tem muitos resultados mensuráveis. A comunidade reconhece o esforço da iniciativa e deseja que o poder público não abandone a possibilidade de continuar a insistir com políticas públicas que sejam emancipacionistas, por mais difícil que seja esta tarefa. O blogueiro e a Cidade 21 estão à disposição para complemantar, em qualquer fórum que seja, as prestações de contas deste projeto de desenvolvimento social e daquilo que foi necessário à sua execução. Sigamos em frente!
11 comentários:
Vida longa aos blogs! A política campista cada vez mais encurralda... Chora Garotinho!
Robson
Roberto: quando li a matéria na revista ficou fácil perceber o objetivo. Hoje em dia quase ninguem lê os jornais impressos (e aí se inclui esta revista) achando que vai encontrar verdades. Antes, ao contrário. Os que os leêm, apenas o fazem para saber quais mentiras estão contando ou para identificar quem é o patrocinador da vez. A credibilidade se afastou deles há tempos, e a vergonha deve arder no rosto dos poucos Jornalistas que ainda militam nestes veículos. O futuro será a ruína depois que aqueles que compram o verbo perceberem que não vale mais a pena pagar por eles.
Uma imprensa venal e subserviente: é isso que temos em Campos.
Professor!!!! Pelo amor de Deus!!!! O Sr. tem que ignorar totalmente esses caras "mosquentos". É impressionante como que o Sr., Jane Nunes, Cláudio Andrade entre outros, estão fazendo fazendo o jogo deles. A gente só responde e polemiza com gente séria. Também fico impressionado como que a Folha da Manhã, mantém um link desses caras. A blogosfera séria tem que adotar uma postura de ignorar totalmente esse pessoal. Eles estão rindo á toa pq vcs estão "mordendo a isca". Vamos adotar o movimento "Moscas de Padaria", ou seja, as moscas de padaria só sobrevoam, mas não aterrizam em lugar nenhum...
Jarbas Sobrinho
Somos Assim = Fomos assim
Roberto.
Mais um Jornal de Coleira.
Denominado, O Jornal da Baixada, distribuido gratuitamente em Goiacazes e outras localidades, com grandes suspeitas de ser de pesoas ligadas ao casal da Lapa.
As matérias são visivelmente tendênciosa ao grupo político que está na prefeitura.
eles não perdem essa mania, qurem convencer de qualquer jeito.
Por isso a prefeita está gastando mais de 15 MILHÕES EM PROPAGANDA em Campos.
isso me lembrar um ditado grego que diz.."Áquila non captat muscas " ou seja "A águia não caça moscas"
seu blog incomoda por isso eles SÃO ASSIM...
Ao comentarista MARCOS SAMPAIO.
E tem mais. O pessoal desse Jornal da Baixada, praticametne está obrigando os os donos de bancas de jornais da Baixada, a distribuirem gratuitamente tal jornal da Baixada,com isso o dono da banca é obrigado a trablhar de graça para esse grupo político, por que senão poderia perder o ponto comercial, onde estão localizadas as refeirdas bancas. É pura covardia caros leitores.
Todos sabem que a prefeitura tem o poder de retirar qualquer barraca que esteja em local público. E ese pesoal caso percebam que alguém está incomodando seus interesse políticos, certamente farão alguma contra aquela pessoa.
Meu caro comentarista das 11:20 PM da nota "Uma dica" sobre este assunto:
Antes de qualquer coisa, informo que todos os comentários sobre o assunto foram liberados. Repito todos. Eu apenas coloquei os pingos nos “is”. É meu direito dar a minha explicação que na matéria da Fomos A$$im foi ceifada. Quem ficou bravo foi o dono da revista que no seu espaço na internet, de forma i$enta, adjetivou minha posição como sendo de “arrogância, petulância, pretensão e prepotência”. Desta forma se vê a intenção da sua reportagem. Além de não me ouvir sobre o assunto e ignorar todo o relatório, faz insinuações e adjetiva e localiza o verbo conforme a verba que lhe é conveniente. É conhecido na cidade por esta prática. É a velha mídia dependente da receita dos royalties pela qual faz qualquer negócio.
Não tenho nenhum problema em dar explicações e mostrar o que funcionou e o que não funcionou e por que. Aliás, o relatório faz isto, inclusive com sugestões para o desenvolvimento de iniciativas semelhantes.
Mesmo não sendo o responsável pelo projeto, já que se tratava de uma iniciativa de funcionários da Petrobras, Voluntários do Programa Fome Zero, defendo o mesmo, e repito que o que foi feito, em termos de formação de padeiros, doceiros, além da experiência que tiveram na estruturação e legalização de uma cooperativa justifica o que ali foi investido.
O poder local aqui e em outros municípios gastam muitíssimo mais em padarias-escola apenas para formar confeiteiros e padeiros. Aliás, a hipótese de transformar o projeto em padaria-escola foi rejeitada por gestores locais e isto justificou que os equipamentos lá instalados,visando ter uma serventia útil à sociedade, fossem doados ao campus Bom Jesus do IFF, desde 2009, para os laboratórios do curso técnico de Agroindústria e do curso superior em Tecnologia de Alimentos, onde forma devidamente patrimoniados.
Bom relembrar que o projeto funcionou durante aproximadamente três anos. Aliás, com custos ínfimos em relação aos resultados criados em termos de formação profissional e geração de renda naquele período, como mostra o relatório e diversas matérias da Petrobras, a financiadora do projeto de seus funcionários-voluntários.
Neste período, é oportuno relembrar que o projeto teve que sobreviver aos processos eleitorais locais, onde os líderes das cooperativas eram cooptados para cabos eleitorais de candidatos ligados aos esquemas políticos já conhecidos, o que dificultava o desenvolvimento autônomo das cooperativas. Tudo isto consta do relatório.
Aliás, todo este processo ajudou a formar a convicção que hoje tenho do pântano da política local, e da dificuldade em desenvolver projetos de desenvolvimento social com geração de trabalho e renda autônomo e independente, do poder político, em função da cooptação de lideranças para as atividades de cabo-eleitorais.
Além disso, a enchente me janeiro de 2007 que atingiu em cheio diversos bairros da cidade, também atingiu a comunidade do Matadouro, onde escolas foram usadas para abrigar moradores desalojados de suas casas e neste processo, o espaço da Cooperativa, também serviu para abrigar diversas famílias, e não poderia ser diferente, porque eram as pessoas que lá atuavam profissionalmente, que de uma hora para outra, se viram sem residência. O fato acabou por gerar transtornos ao funcionamento normal da cooperativa e contribuiu para a desagregação dos cooperados no momento seguinte. Independente disto, como se pode ver no relatório, o trabalho de apoio e desenvolvimento social (incluindo formação profissional), desenvolvido ao longo de mais três anos, justificam de sobra o que lá foi investido. (se desejar ver imagens da enchente de 2007 clique neste link: http://robertomoraes.multiply.com/photos/album/50
(Continua em espaço abaixo por conta da limitação dos caracteres para comentário)...
...
(Continuação)...
É correta e justificada a preocupação com a guarda e a serventia dos equipamentos e, por isto, uma destinação útil aos mesmos foi buscada pela Cidade 21 e pelos funcionários-voluntários que atuaram no projeto. O fato gerou a decisão da doação para uma instituição pública de ensino, onde a guarda e o patrimônio são preservados. Bom que se recorde, que antes, foram visitadas entidades filantrópicas que pudessem usar e garantir a guarda dos mesmos, mas, todas elas não apresentaram projetos que justificassem esta doação, o que acabou gerando a opção pela doação a uma instituição pública, mesma origem dos recursos.
Encerro, repetindo, que não me incomodo a falar e explicar tudo que ali foi desenvolvido, com acertos e erros, mais sugestões para novas iniciativas, mas não vou aceitar que, por outros interesses queiram misturar tudo em nossa cidade. Tentam dizer que todos são iguais e com isto pretendem inibir as críticas e as sugestões daqueles, que como eu, questiona o modelo político local que tem favorecido aqueles que comem e bebem os royalties que não chegam ao povo. Insisto na leitura do relatório que desde é público e está disponível na internet, sem esconder nada do que aqui foi citado. Como se pode verificar, a matéria faz questão de deixar de lado o mesmo e as explicações lá expostas.
Enganam-se aqueles que pensam que me abatem com estas ameaças e críticas. Quem não quer crítica que não tenha vida pública. Este blogueiro está na rede com esta página, há mais de sete anos, com mais de 13 mil postagens, dezenas de milhares de comentários e debates de colaboradores e mais de 5 milhões de visitas. Ninguém constrói um espaço como este se não tiver credibilidade e esta, não imuniza o blogueiro do dever de dar explicações e se posicionar nas questões em que está direta ou indiretamente envolvido e, é isto que aqui faço. Ao cumprir este dever, eu adquiro o direito de também questionar as intenções daqueles que insinuam e cerceiam meus direitos de explicação e opinião.
Sigamos em frente!
Sds.
Caro Roberto. Desnecessário dizer que seu Blog tem credibilidade, pois trata-se de um dos mais respeitados e independentes da Região. Não é mesmo o que podemos falar dos blogs insetos comprometidos com os poderosos. Estes que surgiram como "paus mandados". Deve ser triste ter que trabalhar teleguiado em troca de dinheiro. Mas a internet é isso aí. Elementos inescrupulosos, verdadeiros bandidos, se aproveitam do espaço para tentar denegrir imagens de pessoas do bem. Mas não conseguem e são desmascarados constantemente. Não vão muito longe com as mentiras. Siga em frente. Att. Paulo Noel.
Agradeço todas as manifestações.
As de apoio e as de questionamentos. Esta me permitiram detalhar e atualizar o que já está citado no relatório sobre o projeto.
O espaço é democrático e aberto ao debate.
Como já falei, é bom que o leitor, (colaborador ou não), ou mesmo opositor, cada vez mais, se acostume ao contraditório e a ouvir e ler diferentes posições, que agora não dependem mais da autorização do dono do veículo para ser veiculado, para aí sim tirar a sua opinião.
É exatamente isto, que alguns pretendem evitar. Eles, sim, é que desejam ter a primazia de intermediar opiniões ao custo que já conhecemos.
Sigamos em frente!
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