O segmento de petróleo é o que puxa atualmente a indústria naval no país, que hoje é a quinta maior de navios em geral e a quarta maior carteira, só de petroleiros, do mundo.
É neste contexto que o estado do Rio de Janeiro retomou, e agora está ampliando, a sua indústria naval. Assim, ampliam os trabalhos nos estaleiros já existentes e surgem os projetos do estaleiro da OSX no Açu e do Complexo de Barra do Furado.
Atualmente, segundo do Sinaval (Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval Offshore) com os estaleiros de Niterói/São Gonçalo e de Angra dos Reis o setor emprega cerca de 25 mil trabalhadores com um total de 1,47 milhão em TPB (Tonelada de Porte Bruto), ou 23,7% dos estaleiros do país.
Os especialistas do setor dizem que três estados hoje dominam o setor: Rio Grande do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro. Ainda, segundo o Sinaval, os estaleiros demandam grandes áreas industriais, com frente para o mar, águas protegidas e profundidades de 4 a 7 metros. Outro desafio é mão de obra, especialmente nas áreas de corte e soldagem.
Segundo o professor Segen Estefen da CoppeUFRJ, “os estaleiros vão operar cada vez mais como montadoras” e, segundo Ricardo Menezes diretor comercial do Estaleiro Atlântico Sul (EAS), “a exemplo da indústria automobilística, a construção naval tem um grande potencial de adensamento de cadeia produtiva de uma enorme quantidade de fornecedores de produtos e serviços”.
O fato poderá gerar, em cadeia, um aumento na região da indústria de metal-mecânica e eletrônica e também, aumento da demanda de serviços de engenharia, montagem e informática. Se a previsão estiver correta, cursos nestas áreas tenderão a ser cada vez mais valorizados. A conferir!
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