"Em 1930 o economista John Keynes previu que a humanidade, dali a 100 anos, iria enfrentar seu problema permanente: como usar a liberdade de preocupações econômicas prementes, como ocupar o lazer que a ciência e os ganhos econômicos lhe trariam para viver bem, sábia e agradavelmente?
Agora que faltam apenas 20 anos para o cenário proposto por Keynes, talvez seja oportuno nos debruçarmos sobre a grande questão do século: o planeta urbano. Afinal, se o século 19 foi dos impérios e o 20 das nações, este é o das cidades. E as imensas inovações que ora se anunciam ocorrerão no território urbano."
O texto acima é do arquiteto e urbanista Carlos Leite e vale como reflexão. A apresentação abaixo é do mesmo professor e aponta alguns desafios das cidades no momento presente e serve como reflexão sobre o planejamento urbano que está se fazendo nas cidades de nossa região:
2 comentários:
Hoje fiquei refletindo sobre isso ao andar de bicicleta até a faculdade no horário de pico aqui em Campos e fiquei impressionado com o caos urbano na cidade. Se você usa a ciclovia nesses horários recomendo o uso de máscaras contra poluição que chega a sufocar, para piorar, todo tipo de irregularidades e desrespeitos são visíveis por parte de todos.
A impressão é que a cidade é feita para os automóveis apenas, ao utilizar as calçadas, não se consegue andar 5 metros sem obstáculos. Tenho a curiosidade de saber qual a porcentagem de área verde da cidade de Campos por habitante, a ONU sugere 12 metros quadrados por hab, Aqui na área urbana de Campos deve ser irrisória.
Professor Roberto Moraes, acompanho seu blog há bastante tempo e vejo que seu interesse pelo tema "Cidades" não é de hoje. Sou profissional da área de humanas, então, pouco sei sobre Arquitetura e Cidades e tenho uma dúvida que talvez possa respondida pelo senhor ou qualquer outra pessoa ou mesmo por alguém da prefeitura: Por que a cidade de Campos não passa a se desenvolver para a periferia? Penso que assim a cidade poderia se estruturar melhor, seriam planejadas ruas mais largas, ciclovias, etc. Poderia inclusive descentralizar o comércio de bancos, lojas, bares e restaurantes da Pelinca para outro lugar. A Pelinca está inchada e não se vê qualquer política de freio para aquele lugar. Cada vez mais se tomba casas e especula-se a construção de novos bares/restaurantes e lojas sem nem ao menos se questionar: onde os carros vão estacionar?
Enfim, existe algum motivo para não se crescer nas periferias?
João Luiz
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