Pode-se tentar esconder o problema, ou não!
Os interesses políticos de um ou outro lado, pode nos colocar como estilingue, ou como vidraça, mas a questão é que o financiamento das campanhas eleitorais está no cerne da maioria dos problemas de malversação dos recursos públicos, nos diversos níveis de govern, em nosso país.
Junto da questão, há espertalhões, aproveitando a circulação da dinheirama, se enriquecendo com a apropriação destes recursos, que chegam facilmente ao controle de quem admitiu participar deste jogo, com os riscos que lhe são inerentes.
A disputa a partir daí passou a ficar para ver quem é o mais esperto em esconder os seus esquemas, porque no mais, as estratégias são similares, são idênticas, com pouquíssimas particularidades.
Muitos dizem que o financiamento público não dá conta de resolver o problema, porque os problemas do financiamento extra perdurariam a uma legislação de exclusividade do patrocínio público.
É possível, porque, quem está no meio da disputa tende a ir para um vale-tudo.
Já os espertos, além de levar vantagem na eleição (para obeter ganhos futuros), tenderão a aproveitar as oportunidades, não apenas para ganhar a eleição, mas, para se locupletar, sem poder ser questionado, já que o caixa dois, apesar do número, na prática, não é de ninguém.
Porém, o que não é aceitável é dexiar as coisas continuarem do jeito do jeito que está. Os problemas se sucedem, no Rio, em Brasília, Belo Horizonte, São Paulo, Campos, etc.
É ainda provável, que os esquemas continuem, mas, tudo é um processo evolutivo, que aos poucos deve ser enfrentado.
Fora disto, as atitudes dos partidos, do Ministério Público e da Justiça, apenas permitem favorecer um ou outro lado, no tempo presente das disputas regionais ou locais, que um dia favorece um, no outro dia o outro, mas apenas, tentam enxugar gelo.
Vamos ou não enfrentar o problema?
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