O Corredor Logístico do Açu ainda não foi licenciado. Aliás, nem pedido foi feito para tal. Até agora, o pedido de licenciamento feito foi para as linhas de transmissão de 345 kilovolts, que levará a energia elétrica que alimentará o estaleiro, o porto e a siderúrgica Ternium, desde a construção até o início do funcionamento destes empreendimentos.
A expectativa é que a UTE a gás da MPX, que tem projeto de capacidade de geração de 3.300 MW, depois entre em funcionamento para alimentar os empreendimentos do Complexo do Açu e, eventualmente, exporte, por esta mesma linha de transmissão, o excedente de geração de eletricidade, visto que a UTE estará literligada ao sistema de energia elétrico brasileiro, operado pela ONS (Operador Nacional do Sistema).
Sobre o corredor logístico a interligação com a BR-101 ainda não tem definições de como ela se daria. Assim também ocorre com a interligação ferroviária, cuja ideia inicial é ter dois acessos. Um ao sul para o Rio de Janeiro com o seguinte trajeto: Ambaí-São Bento-Arco Ferroviário-Itaborai/Comperj-Macaé-Campos dos Goytacazes-Porto do Açu, que teria bitola mista em 280 km.
O outro, ao norte com interligação também através da concessionária FCA (Ferrovia Centro-Atlântica) que teria o seguinte trajeto: Porto do Açu, Campos dos Goytacases, Cataguases, Ubá e Miguel Burnier em Minas Gerais com bitola larga (sendo o trecho Campos - Porto em bitola mista e comum as duas opções.
Para Campos o ideal seria que estas duas ligações ferroviárias se dessem no traçado da BR-101, ao sul e ao norte, de acordo com a novo traçado projetado pela concessionária que fará um contorno pela área urbana do município de Ururaí à Donana, Martins Lage, atravessando o Rio Paraíba do Sul e chegando próximo à Travessaão, sem cortar os assentamentos do MST.
2 comentários:
Professor e quanto à qualidade no ar na Região, já existem estudos sobre o impacto das Termelétricas??? Poiso que vejo no Município e o aumento no corte de árvores e da verticalização do centro, o que pra mim, leigo, contribui para a piora da qualidade do ar e o aumento da sensação térmica no Município.
Os EIA/Rima das UTEs a gás e a carvão tratam do assunto.
Quanto a questão da verticalização em Campos e o cortre de árvores há outros estudos.
Todos apontam problemas que poderiam ser minorados com legislação regulatória municipal mais exigentes, a implantação de um parque urbano e um plano permente de plantio e manutenção de árvores na área central até os bairros mais afastados.
Há que se ter interesse na sua implantação.
Sds.
Postar um comentário