65 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
quarta-feira, novembro 30, 2011
Do Ombusdman (ouvidor) da Folha de São Paulo
"Na cobertura do acidente ecológico na bacia de Campos (RJ), a mídia tradicional tomou um olé da blogosfera. A chamada “grande imprensa” demorou a entender a gravidade do que estava acontecendo, reproduziu passivamente a versão oficial e não fez apuração própria."
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3 comentários:
A Folha de São Paulo, O Globo, Veja, Época, a Rede Globo, etc... só fariam jornalismo investigativo se o acidente tivesse sido causado pela Petrobrás.
Nesse caso sim, eles praticariam o jornalismo investigativo (ou perseguidor?), mas só para atrapalhar o governo, fazendo-o deixar de governar para dar explicações.
O que a nossa imprensa gosta é de atrapalhar o Governo.
O jornalismo investigativo, que verdadeiramente ajuda a população, só é praticado em desfavor dos inimigos políticos da grande imprensa.
A Chevron é amissíssima do PSDB, logo a imprensa finge que nada aconteceu e deixa o caso cair no esquecimento o mais rápido possível.
Boa parte da imprensa brasileira, assim como os nossos políticos corruptos, só silenciam quando estão mamando nas tetas do Estado.
É engraçado como o mesmo fato pode causar reações e entendimentos completamente distintos, nao?
Ja havia dito aqui, outro dia, que todo o fato a respeito do vazamento nao fora amplamente divulgado pelo fato de que todo grupo midiático ter o rabo preso com a Petrobras em patrocinios culturais, anuncios e outros.
Assim, ninguem ia arriscar o contrato (estamos no fim do ano, hora de renovar) para noticiar algo que esta tao longe dos olhos da grande população. "Manchar o mar de óleo pode, mas o do anunciante, não".
A Chevron tem ações associadas à BR e, de um jeito ou de outro, a população associa o problema à maior estatal do país.
O Anonimo das 5:19 aponta sua opiniao no sentido diametralmente oposto à esta teoria. Respeitemos sua opiniao. Mas a teoria conspiratória de todos contra o Governo (válida em varios outros casos) nao se aplica a este, uma vez que há várias mídias que sao a favor do governo (outras mandadas e desmandadas diretamente por politicos da base aliada) e nenhum deles se prontificou a dar esse "furo de reportagem".
Nao precisa ir longe para se ver o alcance da Petrobras na mídia: os jornais de nossa cidade vivem expondo sua publicidade. Por que eles nao se opuseram ao mundo para mostrarem-se isentos?
A Blogsfera vive em sua maioria da paixao de seus idealizadores e seguidores. Sua credibilidade está longe de ser imaculada, mas seu alcance e sua persuasão ja fazem muita gente temer o que vem por aí.
E olha que o brasileiro tem fama de nao gostar de ler... imagine só...
Fico me perguntando "o que fazia a Chevron, segundo consta, com uma peça capaz de perfurar um poço de 7Km quando o poço autorizado era algo em torno de 2Km de profundidade?"
Me pareceu uma tentativa de passar da profundidade permitida pela concessão mas, por obra do destino, uma fissura causou um vazamento que não teve como ser escondido.
Me questiono se essa já não é uma prática comum das empresas que exploram petróleo no litoral brasileiro ... Se já não estão explorando o pré-sal a anos ... NÃO TEMOS COMO SABER EXATAMENTE, JÁ QUE NÃO É UM ATO DE FÁCIL VISUALIZAÇÃO DA POPULAÇÃO, ÓRGÃOS FISCALIZADORES E DA MÍDIA.
Temo em acreditar que essa prática já é mais do que comum e o petróleo do pré-sal já é retirado por empresas exploradoras ...
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