Veja abaixo o mapa do relatório que expõe a questão. Interessante ainda observar algumas questões sobre o caso:
1) O grande beneficiário da medida, sem dúvidas é o Complexo do Açu;
2) Quem pagará por esta mudança do traçado que a concessionária Autopista Fluminense S.A. (OHL) fará, em relação ao que estava programado no contrato de concessão? O valor do pedágio será majorado? Mais uma praça será instalada? Ou, quem mais se beneficiará pagará por isto?
3) Para o meio ambiente, talvez, o traçado antigo seja mais impactante (o blog carece de informaçõe spara uma análise mais aprofundada do assunto);
4) Para o morador da área urbana, talvez, o novo traçado, seja uma melhor alternativa, porque, permitirá acessos da BR-101, por fora da área adensada, numa pista duplicada em direção à SJB e à Baixada Campista, além de não tornar o trecho entre Ibitioca e Ururaí uma rodovia sob a responsabilidade e administração municipal. O acesso de quem vem de SJB e do Açu, em direção à Vitória, sem precisar passar pela Alberto Lamego para acesso à Ponte da Lapa é também uma vantagem;
5) Por último, mas não menos importante, é possível perceber no mapa abaixo, que é viável se evitar que o novo traçado corte os dois assentamentos rurais como está previsto neste cronograma inicial. Vale lembrar que o adensamento populacional previsto com os projetos industriais previstos para a região, a produção agrícola regional, passa a ser, ainda mais que hoje, uma necessidade na economia local, o que deveria levar a um planejamento e uma preocupação com as atividades agrícolas.
Clique sobre a imagem para ver em tamanho maior.
Veja no mapa abaixo o detalhamento dos lotes do Assentamento Zumbi dos Palmares que no projeto de extensão do traçado da BR-101 é o mais atingido:
5 comentários:
Insisto com a questão, como ficará o trecho entre Ibitioca e Ururaí, nom qual há uma presença de urbanização e postos de combustíveis????????
Professor! Vou parar de ler o seu blog porque só tem notícias ruins.
Aliás, só acontece coisas ruins. Nada de certo e bom para todos é feito.
Não creio que assentamento do MST seja problema. Da mesma forma que o governo assentou ali, remove e assenta em outro lugar.
Não consigo ver como o assentamento pode ser atingido ou afetado com a construção desse contorno da BR101! É o sonho de todo proprietário rural ter em frente a sua propriedade uma estrada asfaltada e duplicada. Valoriza a propriedade, e facilita o transporte da produção, quando se produz algo!
Se as pessoas não sabem, então não comentem. Nem tudo na vida é valorização econômica
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