"O Partido dos Trabalhadores do Rio de Janeiro vem a público manifestar seu apoio ao deputado estadual Marcelo Freixo e se colocar a disposição no que estiver ao alcance para enfrentar às ameaças de morte oriundas das milícias. Para nós o combate a estas “organizações” é uma pauta suprapartidária e deve aglutinar todos e todas defensores do Estado de Direito e por um Rio de Janeiro mais seguro. Sendo assim, reiteramos que o companheiro pode contar com esta direção, com nossas bancadas estadual e federal, nosso senador Lindbergh Farias e nossos militantes nos poderes Executivo estadual e federal.
Comissão Executiva Estadual PT – RJ
Rio de Janeiro, 27 de outubro de 2011."
3 comentários:
Roberto, ser Presidente de uma CPI contra as milícias é quase uma sentença de morte. No entanto, essa saída do Marcelo Freixo do Brasil é mais um jogo midiático. Diariamente, inúmeros PMs, Políciais Civis, Delegados, Juízes Estaduais e Federais "lidam" frente-a-frente com o crime e continuam a frequentar as ruas, na maioria das vezes sem "segurança" nenhuma. São nossos heróis anônimos !!! Me perdoe o Dr Marcelo Freixo, mas depois de ser "um ator de cinema", lhe faltava um fato político para potencializar a sua fama ou mesmo para justificar a falta de popularidade para a Prefeitura de Niterói. Literalmente, ele "pediu pra sair". Acho que todos nós precisamos saber diferenciar risco de vida de jogada de marketing político. Abraços do seu amigo e fã Beethoven .'.
Quem em política nao faz marketing? E como fazer política sem produzir publicamente uma figura, talhada com determinados engajamentos e marcada por determinadas cusas?
Se o deputado Freixo está fazendo isso, faz ele muito bem. O conhecimento e a adesao midiática sao muito bem vindos. E que nao se trata somente de marketing, fica claro quando se observa a acao do deputado.
Engraçado é o partido do deputado, o PSOL, nada reivindicar, nem requisitar ao Ministério da Justiça, nem a PF, a proteção do parlamentar, já que as instâncias estaduais estão, como alegam, emperradas.
A luta do Marcelo é legítima, só inócua, pois imaginar que um "cruzado parlamentar" possa combater a violência estrutural do estado policial brasileiro, sem tocar no seu aspecto econômico e sem combater nosso ranço cultural pela solução dos conflitos pela violência, é ingenuidade ou má-fé.
Freixo (ou frouxo?) quis fazer o papel de Wagner Montes "do bem". Se deu mal.
Como a um deputado não se pode creditar a ingenuidade, sobra a...
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